Amigos! Nação Corinthiana! O que vimos nesta quarta (7) em São Januário foi um jogo maluco, atípico, onde o placar contra o Vasco de 5 x 2 acabou não refletindo o volume de jogo (o que convenhamos, é comum no futebol) e nisso, como o título coloca, ficou claro que a MELHOR QUALIDADE do Corinthians em relação ao adversário foi fator determinante para esse grande resultado, que tem pontos muito positivos e outros negativos, mas não deve ILUDIR o torcedor.


O jogo começou como terminou, "muito louco", Kelvin, a grande válvula de escape adversária se lesionou logo no primeiro lance da partida. Em seguida, grande avanço pela ponta do melhor lateral esquerdo em atividade no país hoje, Arana (E um sujeito veio a minha rede social o confundir com Aranha, "legal") que rolou para Marcos Gabriel bater pro gol, tranquilo, com liberdade, aliás, liberdade é o que os ataques tiveram nesse duelo, os, no plural, mais tarde veríamos que em algumas ocasiões, a defesa ainda marca A BOLA.

Depois disso, o auxiliar do técnico Milton Mendes optou por Manga na vaga do lesionado, a substituição deu certo por linhas tortas, Kelvin é pra velocidade, já Manga é mais técnico, com isso, aliado ao recuo dos comandados de Carille, o Vasco rondava o gol de Cássio, mas não assustava, faltava ao time cruzmaltino um último passe melhor. O Corinthians não lidou bem num primeiro momento com essa "pressão", cometeu mais faltas e tomou mais cartões do que de costume, os donos da casa eram melhor, no bumba meu boi digno de Rockgol que se tornou o jogo durante quase todo o primeiro tempo.

Mas aos 38, contra-ataque que começou na zaga, novamente o camisa 31 recebeu e deu um passe espetacular pra Jô, que limpou Martin Silva e com tranquilidade, mandou pro fundo do gol, parecia a pá de cal, parecia.


Na etapa final um baita susto, que serviu para coisas boas, alerta quanto ainda a marcar a bola nos levantamentos pra área e também notar o quanto este time está focado e pronto, dentro de suas capacidades para ser competitivo. Duas bolas aéreas, duas cabeçadas de Luís Fabiano, que sim, até faz muitos gols contra o Corinthians, mas está sempre perdendo. O jogo estava empatado e a torcida inflamada, Nenê em campo tornava as jogadas adversárias mais agudas, mais perigosas, o caldo poderia ter entornado.

Mas dez minutos depois. após momentos onde o Vasco indicou que pudesse virar, lá estava o Timão na frente de novo, contra-ataque, Clayson achou Maycon que mandou pro gol. O torcedor vascaíno que vem sofrendo demais, como fosse o time pequeno, se abateu bastante e isso passou pro campo, a missão ficou facilitada e Clayton (quem diria) marcou dois, em assistências de Jô e Paulo Roberto, improvisado na direita.



Vejam, não tem de haver empolgação por parte do torcedor, achar que o time se transformou com a saída de Romero e Rodrigo, desafetos de muitos, apesar de cumprirem bem o papel ao qual são designados, o segundo inclusive na minha modesta visão é o melhor do time há um ano. Não houve transformação profunda, claro que Clayson tem qualidade ofensiva e o time ganha com isso (perdendo no combate, isso ficou nítido) M. Gabriel, se continuar com seriedade, sem achar que é Rivellino é uma peça que pode ser útil sim, honestamente não confio, mas já são dois bons jogos, quando é para o bem, gosto de queimar a língua. A atuação não denota que o Corinthians mudou e fará "muitos gols em todos os jogos", afinal, não serão em todos os jogos que atuaremos contra um sistema defensivo tão esburacado, na proteção, nas laterais e culminando com Breno e Paulão, que são ótimas pessoas (torço por Breno de verdade, ele ERROU, mas só prejudicou a si mesmo) mas nitidamente são muito lentos e estão totalmente fora do timing das jogadas.

Como fora do timing esteve também nossa defesa, é duro marcar um atacante matador e CHATO como Fabiano, mas que se encare isso, que se marque ele e não a bola. O Corinthians começou a tomar muitos gols após a saída de Tite também por isso, há que redobrar a atenção.


No mais, como já dito, vitória importante fora, time centrado, competitivo, agora com opções, M. Gabriel não virou craque, Clayton não virou acerto, muita calma nossa e a sequência de muito TRABALHO para Carille e seus pupilos.



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Foto: Ag. Corinthians (Daniel Augusto Jr) 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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