Amigos! Nação Corinthiana! Sempre se arruma alguma "desculpa" quando se fala do não "encantador", mas muito bom desempenho do Corinthians na temporada e neste início de Brasileiro, a desculpa da vez era de que o time "não tinha enfrentado um real desafio até aqui e inclusive tinha empatado com a "fraca" Chape". O time foi testado em um clássico, ante nada menos que o Santos (que apesar de estar mal, é clássico e tem grandes jogadores, deu trabalho), claro, dirão que o Santos também não é parâmetro, que  técnico até caiu, enfim, sempre dirão algo, em parte podem até ter razão, como TINHAM quando colocavam que o time não inspirava confiança antes de a bola rolar, é falsidade dizer que inspirava. Mas o que importa, é que essa vitória no clássico por 2 x 0 e essa enxurrada ofensiva que vimos na etapa final, mostram o quão competitivo é este time, que com confiança em campo e um grande trabalho técnico, pode sim, chegar pra brigar pelos títulos em disputa.


Na etapa inicial, como dito na introdução, o adversário foi melhor, criou mais, Cássio apareceu bem e bolas passaram perto, no finalzinho da etapa inicial o time chegou e mostrou o que seria a tônica da etapa final, se o Peixe foi um pouco melhor no primeiro tempo e com isso poderia ter aberto frente no placar, fazendo da história do jogo outra, na etapa final o Corinthians amassou o time de Modestinho.


Na etapa final o Corinthians foi com tudo pra cima, criou, teve um primeiro gol corretamente anulado de Rodrigo, pouco depois um segundo onde Pedro Henrique cabeceia, Romero claramente tenta tocar a bola e com isso a arbitragem que havia validado o gol, volta atrás por ação do bandeira. É complicado, na regra antiga o gol teria de ser anulado, agora a regra fala em uma interferência direta do jogador em impedimento, complicado o lance, muita reclamação por parte da torcida por conta disso, mas não é absurdo crer que o movimento de Romero tenha feito Vanderlei exitar, não foi nenhum crime cometido não, longe dos três impedimentos. 

Menos de dez minutos depois, a contestada, porém EFICIENTE dupla de ataque entrou em cena para fazer justiça no placar, ajeitou e Romero num gol com a sua cara, brigado, mascado, abriu o placar. Outra bola aérea praticamente em seguida, Rodrigo ajeita e o camisa 7 "The Derby King" como já é chamado na Inglaterra onde atuou pelo Manchester City, fez um gol parecido com o de Mandzukic mais cedo, apesar de menos plástico, seria este gol da vitória e não somente "de honra". Fim de jogo com olé e uma ótima atuação que responde críticas e inclusive (injustamente) derrubou o técnico rival.



Estão vendo só, eu sou um dos "comentadores" com uma visão mais crítica em relação ao time, crítica sim, mas não com corneta barata. Rodrigo é o melhor do time há quase um ano, Romero cumpre um papel fundamental, tem raça e mesmo se não é o atacante dos sonhos e por muitas vezes parece que seria melhor como lateral direito (reserva, no caso) do que como atacante, cumpre por vezes seu papel também de atacante com gols, como o artilheiro sim da Arena Corinthians, afinal, se não são muitos gols, ele não é centroavante, ele joga mais longe do gol, em um time que faz poucos gols, essa é a realidade. Então por vezes temos que entender que este time tem virtudes cabíveis ao momento do time em si e do futebol brasileiro.

Tupãzinho RESERVA em muitos momentos no Corinthians, jogaria com o pé nas costas (não sei se nessa proposta de um atacante que recompõe, enfim) no time de hoje, claro, mas os tempos são outros, quem diria que este time seria tão competitivo, com peças de qualidade questionável e onde os destaques, mesmo jogando bem, são vítimas de sarro e desgosto localizado? Este Corinthians está sendo bem trabalhado, vai oscilar, haverão partidas em que não vai conseguir atuar dessa maneira, sim, haverão, mas é um time, como dito no início extremamente competitivo e que vai brigar nas cabeças.


É claro que as desculpas contra o bom momento continuarão surgindo e nós torcedores, continuaremos com raiva quando os torcedores rivais e quando quem tem microfone na mão fala, mas e entre nós mesmos? Será que não podemos dar um voto de confiança a quem temos e que tem dado certo? Não interessa se quem tinha o microfone na mão alcunhou como "quarta força", chega de sangue com isso, afinal, é o trabalho de quem o fez e a maioria de nós pensava o mesmo. É hora de parar com essa besteira e vislumbrar o bom trabalho que tem sido feito, que leva este time a um patamar que, seria hipocrisia dizer que imaginávamos. Independente de "liderança" ou não, estamos na quarta rodada, não é hora de comemorar, rivalizar, somar saldo, pegar ódio de quem divide a liderança, é hora de RECONHECER o mérito dos jogadores e do comando técnico, APOIAR e crer, este time vai além do que nós e do que quem tem o microfone na mão, acreditava.



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Foto: GazetaPress. 






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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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