Amigos! Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, após uma noite onde o Corinthians em certo momento mostrou ter todas as condições de construir uma vitória "tranquila" (não existe tranquilidade no futebol, claro, o que se diz é sem tantos sustos) ante o Cruzeiro de Mano Menezes, mas este jogo mostrou que o "aluno" pode até superar (é cedo, mas acho que Carille tem tudo pra superar seu mentor, se é que já não superou) o "mestre", mas o método será sempre a base, no fim, o Cruzeiro veio pra cima e não fosse a zaga e Cássio com no mínimo duas grandes defesas, o 1 x 0 não teria sido garantido, para a felicidade do torcedor e a folga na ponta.



O Corinthians teve o controle do jogo na etapa inicial, mesmo não criando tantas chances claras, contra a bem postada defesa adversária. Os mineiros também chegaram ao ataque na etapa inicial, apesar de ter ficado claro quem era melhor em Itaquera. Quando parecia que o jogo iria para o intervalo empatado, escanteio, cobrança de Jadson e vindo de trás sozinho Balbuena fez um golaço de cabeça (sim, existe golaço de cabeça, foi um petardo) pra explosão da Fiel. 


Na etapa final, as posturas táticas de ambas as equipes mudaram, o Cruzeiro do mentor abriu mão de um volante para colocar o time mais á frente e o aluno optou por trabalhar bem a vantagem que tinha, esperando pela chance de um contra-ataque que definisse o jogo. Mas no começo da etapa final o jogo ainda ficou lá e cá, o Corinthians teve chances, com um impedimento inexistente assinalado que impediu de marcar agora em um clássico nacional, Pablo finalizou de cabeça em mais dois escanteios pra grandes defesas de Fábio, mas depois disso o jogo começou a ficar perigoso pro Corinthians.

O tempo passava e o tal contra-ataque mortal não saia, com isso, o Cruzeiro teve a entrada de Sóbis e sem muita organização foi pra cima no fim, exigindo duas providenciais defesas de Cássio, uma explêndida aliás, que garantiram o resultado de vitória.


Sim, o time venceu mais uma, mais uma vez Romero atuou bem apesar de não ter sido o nome chave, mais uma vez tivemos chances de matar o jogo e não fizemos, por conta da arbitragem e do goleiro adversário desta vez, menos mal, mas incomodou a volta do excessivo recuo. Durante 60, 70 minutos o Corinthians mostrou ser MAIS TIME que o Cruzeiro, por que recuar tanto, por que tanto risco??

Na minha visão de futebol Carille já superou seu mentor, vejo muito mais herança de Mano (taticamente falando, no trato com os atletas e a imprensa Tite foi a grande influência de Carille) do que de Tite em nosso treinador, mas ainda que o aluno tenha superado o mestre, os velhos vícios aprendidos não são esquecidos e isso pode tirar vitórias importantes do time no futuro.




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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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