Olá fãs do futebol! O papo de hoje será sobre a Copa das Confederações, que teve seu início nesse final de semana. A competição serve como um teste para a Copa do Mundo, tanto para as seleções participantes quanto para a estrutura do país sede. Nestes primeiros dois dias de futebol na Rússia, três partidas movimentaram os gramados na terra da vodka, e o Jovens Cronistas traz pra você o que de melhor aconteceu!



No jogo inaugural da competição, a anfitriã Rússia encarou a fraca Nova Zelândia procurando começar bem a competição. Com ambas as seleções vindo de partidas ruins nos últimos amistosos preparatórios, não se esperava uma partida muito empolgante por parte das duas equipes.

O que se viu no primeiro tempo foi uma Rússia dominante sobre uma Nova Zelândia completamente acuada, com medo de tentar qualquer jogada diferente, e que se safou de sofrer no mínimo um 3 a 0 já nos primeiros 45 minutos. Ao final da primeira metade, o gol solitário dos russos foi marcado por Boxall, que na tentativa de evitar o tento adversário, empurrou contra o próprio gol. Vale destacar o lindo passe de Smolov, que culminou na bonita finalização de Glushakov, responsável pelo gol contra neozelandês.

No início da segunda metade, mais do mesmo. A fragilíssima Nova Zelândia sequer passava do meio-campo (a não ser nos cruzamentos para a grande área), enquanto a Rússia seguia levando perigo. Autor de belas defesas, Marinovic não conseguiu evitar o segundo gol russo quando Smolov apareceu sozinho na pequena área, ampliando a vantagem.
Resultado de imagem para new zealand russia confederations cup 2017Depois do 2 a 0, a Nova Zelândia mudou a postura e chegou a incomodar. Em chute de longe, Ryan Thomas obrigou Akinfeev a fazer grande defesa, jogando pra escanteio. Na sequência, Wynne cabeceou na marca do pênalti e o zagueiro russo tirou o gol neozelandês em cima da linha. No final, acabou tudo em 2 a 0, numa partida que deixou clara a fragilidade de ambas as seleções, possivelmente lanternas do grupo A.


Ainda pelo grupo A mas já no domingo, Portugal encarou a seleção mexicana num jogo determinante para ambas as seleções na fase de grupos. Praticamente um confronto direto pela classificação, tanto Portugal quanto o México sabiam da importância e da tranquilidade que os três pontos garantiriam, e as equipes proporcionaram um jogo bem interessante.

Nos primeiros minutos, a seleção mexicana aparecia melhor em campo. Marcando forte e saindo com velocidade, o México rondou a área adversária no primeiro terço de jogo, mar não chegou a ameaçar fortemente Rui Patrício. A falta de efetividade acabou custando caro quando Layún falhou e deixou Cristiano Ronaldo com muito espaço. O português atraiu a marcação, e numa jogada de inteligência deixou Quaresma livre para abrir o placar. O próprio Quaresma teve grande chance de ampliar alguns minutos depois, mas o chute saiu ao lado.
Um pouco assustado, o México sentiu a necessidade de responder à pressão portuguesa e partiu à atacar. Mais uma vez, o ataque aproveitou-se de um erro defensivo (neste caso, de José Fonte), e marcou o gol, com Chicharito aproveitando o bom cruzamento de Vela.

A partida no segundo tempo começou no mesmo ritmo do primeiro, porém aos poucos Portugal foi pegando gosto pelo jogo. A saída de Carlos Vela no lado mexicano prejudicou muito o ataque da equipe, que começou a errar vários passes no último terço de campo. A marcação de Portugal também encaixava perfeitamente, o que dificultava a criação mexicana. Do outro lado, o ataque português começava a incomodar nos contra-ataques, com a velocidade de Gelson Martins e a habilidade de Ricardo Quaresma liderados por Cristiano Ronaldo.


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O ataque português se tornou ainda mais perigoso com a entrada do centroavante André Silva, que por muito pouco não deixou o seu. A boa cabeçada do português parou na excelente defesa de Ochoa, que no lance seguinte não conseguiria evitar o segundo gol português. Cédric Soares aproveitou a bola rebatida dentro da área e contou com o desvio da zaga para vencer o goleiro mexicano.
Vitória garantida? Que nada! O jogo, que já era bom, ficou melhor ainda com o México se lançando em busca do empate. Por muito pouco Gelson não matou o jogo, em mais um dos contra ataques portugueses. O gol desperdiçado faria falta poucos minutos depois, quando Moreno, já nos acréscimos, subiu praticamente sozinho na pequena área pra empatar a partida. Vale ressaltar o cochilo da zaga portuguesa, que deixou Araújo livre de marcação; e novamente a trapalhada de Fonte, que subiu muito mal no lance.

Empate em 2 x 2 justo, que ajuda a embolar bastante a situação do grupo A. Agora, Portugal precisa de uma vitória contra a Rússia se não quiser depender de resultados alheios, enquanto o México deve apenas confirmar seu favoritismo ante a Nova Zelândia.

No último jogo desse fim de semana, Chile e Camarões se enfrentaram na partida que abriu a 1ª rodada do grupo B. Favoritos no confronto, os chilenos buscavam a vitória para retomar a confiança depois da derrota no último amistoso frente a Romênia, enquanto Camarões precisava de, no mínimo, um empate para sonhar com chances reais de classificação.

E a partida começou com o Chile a mil por hora! Com menos de um minuto, a equipe já havia colocado uma bola na trave e seguia pressionando fortemente Camarões, que contava com as boas defesas do goleiro Ondoa para assegurar o empate. Aos poucos, a equipe chilena foi baixando a intensidade, porém a proposta de jogo de Camarões não funcionava. As marcações afrouxavam frequentemente, e quando o time conseguia sair para o contra ataque, faltava calma na definição das jogadas. Aboubakar foi quem teve a melhor chance da equipe, parando nos pés do goleiro Herrera.

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O segundo tempo começou bem diferente, com o Chile errando muito mais passes que o adversário, que começava a controlar mais o jogo. No início do segundo tempo, a seleção de Camarões manteve a posse no seu campo de ataque e chegou até mesmo a criar algumas chances de gol, enquanto o Chile parecia impaciente a cada vez que dava de cara com a forte marcação dos camaroneses. A bola aérea virou a única alternativa, que obviamente não funcionava.

Pois bem, era chegada a hora de colocar o craque do time, Alexis Sánchez, para tentar mudar o panorama do jogo. Pizzi também colocou Silva no meio campo e liberou Vidal para o ataque. E as mudanças foram cirúrgicas: cruzamento de Sánchez, cabeçada de Vidal e gol do Chile! Sem alternativa, Camarões se lançou ao ataque nos instantes finais, e não conseguiu evitar o segundo gol adversário, já nos acréscimos, que definiu a vitória chilena por 2 x 0.

Vale destacar o importantíssimo papel do VAR, o 'árbitro de vídeo', como vem sendo chamado. Dois lances capitais desse jogo tiveram o recurso usado, e a tela mostrou o que, em hipótese nenhuma, olhos humanos veriam. Já no campo de jogo, o destaque vai para o excelente segundo tempo de Camarões, que mesmo saindo com a derrota, executou sua proposta de jogo relativamente bem. É bem verdade que as chances de classificação são mínimas, mas fica o registro a boa partida dos africanos.

A 1ª rodada do grupo B termina amanhã com a partida entre Alemanha e Austrália. E claro, a cobertura do JC segue até o final da Copa das Confederações! Siga nossas redes sociais e fique atento aos próximos posts! Abraços e até mais!

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Ricardo Machado

Um sonhador, que anseia por deixar sua marca no mundo. Apaixonado por automobilismo, futebol, letras e pelas tardes frias e chuvosas de inverno.

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