Salve palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir hoje a vitória do Palmeiras diante do valente time do Atlético Tucumán-ARG por 3x1 que garantiu a primeira colocação do grupo 5 da Libertadores 2017 ao alviverde. O jogo começou bem, do jeito que a torcida gosta, com direito a gol de jogada ensaiada, mas o time deu uma desligada e em seguida se recompôs novamente saindo com a classificação. Vamos ao jogo.

O Palmeiras foi ao Allianz Parque escalado com os seguintes jogadores: Fernando Prass, Jean, Mina, Edu Dracena, Zé Roberto, Thiago Santos, Tchê Tchê, Guerra, Dudu, Roger Guedes e Borja. A intenção foi realizar uma marcação pressão no campo adversário para deixar os argentinos acuados. O Palmeiras começou em cima, impondo dificuldades na saída de bola argentina, mas ao mesmo tempo não conseguia chegar com aquele grande perigo, dar aquele grande susto no goleiro Luchetti, etc.

Então foi necessário recorrer ao passado recente. Se está difícil na bola rolando, que tal uma jogada de bola parada? Isso mesmo! Uma jogada ensaiada de bola parada logo aos 15 minutos fez com que Yerri Mina colocasse o verdão na frente do marcador. Porém, o Tucumán não se entrega tão facilmente. Em lance praticamente em seguida, o jogador Barbona acabou acertando a trave direita de Fernando Prass. Basicamente foram esses os lances de perigo da primeira etapa.

Veio o segundo tempo e o Palmeiras já se mostrou disposto a liquidar a fatura: Roger Guedes foi lançado por Thiago Santos, mas ao tentar dominar, acabou tirando do goleiro e do próprio alcance desperdiçando uma boa chance para o verdão. O Tucumán respondeu logo em seguida com um gol legal mal anulado. Porém, justiça feita minutos depois quando Luiz Rodríguez empatou após bobeada de Fernando Prass.

Palmeiras pareceu que sentiu demais o gol. O time argentino começava a querer ganhar o setor de meio de campo, mas Cuca agiu rápido; sacou Borja para a entrada de Willian e também Roger Guedes para a entrada de Fabiano. Com isso, o Jean que fazia a lateral direita foi para o meio campo para ajudar a controlar os ânimos pelo setor. A mexida deu certo e o Palmeiras voltou a ter controle da partida. Em lance pela direita, Jean lançou na área, Tchê Tchê buscou Willian que se atirou na bola e não achou nada. Porém, na sequência, a redonda voltou para o bigode fazer bela jogada e desempatar a partida.

Willian faz bela jogada e coloca o verdão na frente do marcador novamente (uol.com)

Depois desse segundo gol, o Palmeiras começou a desperdiçar um monte de chances. Foi assim em lance com Dudu que errou passe simples para Willian que poderia ter feito o terceiro. Foi assim em cabeçada à queima roupa de Michel Bastos que o goleiro Luchetti fez bela intervenção. Foi assim em chute de fora da área de Willian que contou mais uma vez com o goleiro do time argentino fazendo bela defesa. Até que aos 45 minutos, a bola sobrou para Zé Roberto que com um fôlego de garoto acertou um belo chute com a canhota para liquidar a fatura. 3x1 e fim de papo.

Ainda há o que melhorar, porém, já podemos ver alguns traços de melhorias na equipe. Um deles, obviamente foi uma jogada ensaiada de falta que fazia tempo que era vista. Outra, foram as mexidas na segunda etapa que mudaram completamente a dinâmica da equipe. De ruim ficou o gol tomado e um excesso de nervosismo da equipe. Prass não pode vacilar daquele jeito no gol. Edu Dracena parece que teve uma crise de depressão depois do gol sofrido quando na verdade era para ter ficado tranquilo. Não fossem as mexidas do Cuca, talvez o resultado final seria mais triste.

O time melhorou, contudo, não passa aquela segurança ainda para o mata-mata. Tem tomados gols extremamente bisonhos em comparação à 2016, algumas vezes tanto Zé quanto Jean estão deixando largos buracos nas costas que não estão sendo cobertos da maneira correta. Agora é pensar em mais um jogo difícil: choque-rei no Morumbi.

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Leonardo Paioli Carrazza

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