Amigos! Nação Corinthiana! Nesta véspera de Dia das Mães, eu que já conto a minha como mais uma estrela no céu, desejo a todas as mamães Corinthianas e do mundo, muito amor, muita felicidade e muita serenidade, pra cuidar de nós filhos, tão cabeça ocas. Bem, o Corinthians entrou em campo tal qual este cronista, um tanto amuado, mas não sentimentalmente e sim por gripe e cansaço muscular, males que também afetam a Chape, afinal esta vem de decisões importantes, tanto no espectro local como internacional, além claro, da terrível tragédia que a vitimou, acham fácil recomeçar do zero, não só um time, mas todo um departamento de futebol? E três meses de bola rolando depois, sagrar-se campeão estadual e bater de frente em duas competições internacionais? Não há como odiar esse time, independente se sua cor é a da ÁRVORE. Dentro do que foi o jogo, o resultado final foi justo.


Na etapa inicial a Chape veio com uma proposta de trocação (vamo Cigano!) com o Timão e teve a primeira oportunidade, mas quem mais chegou, quem tinha uma posse mais qualificada, apesar do jogo excessivamente brigado era o Corinthians. E quando o jogo começava a tomar um rumo estranho, o Corinthians saiu na frente, Fagner pegou a bola na linha que divide o gramado, pela lateral, fez boa jogada e rolou pra Rodrigo, que como um autêntico "10" descolou passe genial para Jô, que finalizou como o ótimo centroavante que está demonstrando ser, para vencer o bom goleiro Jandrei, que estreava no adversário.

Depois do gol, um ou outro bom momento mas a Chape começou a lentamente tentar criar algo, muita reclamação em campo e na web sobretudo, em relação ao lance da lesão de Pablo onde a equipe de SC poderia fazer o gol, claro que o juiz se enrolou, mas daí a dizer que se trata de "roubo" é um troço muito distante.


Na etapa final, o objetivo adversário foi claro, conseguir o empate e depois montar uma tática defensiva eficiente (na segunda parte da frase, parece a "tática" comum em Carille, herdada de Mano Menezes). E não é que acabou dando certo, o time chegou em jogada onde a bola foi levantada, Arthur cabeceou na trave enquanto Fagner tentou cavar falta (o que é imperdoável pra um defensor, quem cava falta é atacante) e no rebote, Wellington Paulista com seu velho faro de gol mandou pra rede.

Depois disso, Mancini demonstrou aqui o que tenho colocado em textos que tenho produzido sobre a Chapecoense, o técnico (que conhecemos bem) tem se mostrado cada vez mais pronto, montou uma tática defensiva muito eficiente e pouco permitiu que o Corinthians investisse em busca do gol, mexidas feitas não surtiram efeito com entradas de Jabá (esse, dos meninos é o que vem devendo bastante) e Kazim que quase quebrou o goleiro adversário e nada produziu ao lado de Jô. Na inteligência e garra adversária e no sucumbir do time na etapa final, o resultado se fez justo.



Não vejo nenhuma tragédia e mudança no prognóstico do time pra esse Brasileiro, sempre foi duro jogar ante este adversário, cá como lá, são três empates por este placar como diria o radialista torcedor rival, na "nossa casa". Então, resta lamentar os dois pontos perdidos e felicitar o adversário pela reconstrução, sem mágoas.

Aliás, essas mágoas surpreendem negativamente (ou não, afinal, a humanidade é desumana, já dizia o poeta) que esperavam? Que viessem aqui e abrissem as pernas? O fato de termos sido solidários e continuarmos sendo, o fato de a Chapecoense ter se tornado o segundo time de grande parte dos Brasileiros (a parte os de SC, que tem demonstrado o ser, somente enquanto não a enfrentam, episódios lamentáveis em relação a "torcedores" dois grandes times do estado ao menos) não faz com que esta tenha de retribuir "facilitando", ela vem pela sobrevivência e sua luta é a mesma que a nossa, pela glória, por títulos. Menos "culpa" ainda de ter recebido (e de nossa parte VAI CONTINUAR recebendo) apoio, estes tem de serem "Verdes". Tal qual a ÁRVORE veio primeiro que o Palmeiras, atribuir o contrário, é sobressaltar o tamanho do rival, como se este fosse maior até do que a natureza (que dirá que nós, se assim fosse), o "verde" não surgiu em 1914 vindo da Itália (aliás, nessa época até azul o uniforme era), ter uma parede verde, uma camisa verde, ter solidariedade por um time verde de SC ou ainda, gostar mais de Piccolo do que de Goku em nada tem relação com o rival da Barra Funda.



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Foto: GazetaPress. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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