Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos hoje repercutir a vitória do verdão por 3x1 diante do Red Bull Brasil (sem restrições aqui), no estádio Moisés Lucarelli em Campinas, pela 7ª rodada do Paulistão 2017. Um jogo nem tão complicado na teoria, visto a campanha do adversário, porém nunca é bom brincar com adversários que correm perigo. Vamos ao jogo.

Palmeiras entrou em campo com Prass, Jean, Vitor Hugo, Edu Dracena, Egídio, Felipe Melo, Zé Roberto, Guerra, Dudu, Keno e Willian, ou seja, Zé Roberto jogando ao lado de Felipe Melo no meio para auxiliar na saída de bola, Keno na ponta direita, Dudu na esquerda, Guerra centralizado e Willian adiante, caracterizando um 4-2-3-1.

Nesse esquema o Palmeiras começou melhor a partida e chegou perigosamente em duas oportunidades antes dos 10 minutos da primeira etapa. Em uma delas, Vitor Hugo mandou para fora. Já na outra, Willian aproveitou a sobra de chute errado de Dudu e colocou no fundo da rede para abrir o placar.

O Palmeiras continuava com mais volume de jogo, mais chances criadas, jogadas rápidas, etc. Zé Roberto se virando bem no meio campo, Guerra buscando mais jogadas, tanto que Willian teve pelo menos mais uma chance de fazer o segundo, fora outras oportunidades em bolas paradas como uma desperdiçada por Edu Dracena.

Veio a segunda etapa em que a sorte parece ter "ajudado" Eduardo Baptista. Sacou Guerra e colocou Michel Bastos. Mudou o 4-2-3-1 para o 4-1-4-1. O Red Bull se animou e foi para cima, comandado pelo Elvis. Palmeiras agora se defendia mais que na primeira etapa, chamava o Touro para o seu campo e não criava tanto.

Baptista mexeu novamente sacando Keno para entrada de Roger Guedes e depois Willian para entrada de Borja. Guedes perdeu uma chance boa em bola que bateu no travessão, mas minutos depois fez o segundo gol palestrino. O Red Bull chegou a descontar o marcador, mas lá estava o novo xodó alviverde: Miguel Borja. Recebeu passe dentro da área, pelo lado e tocou por baixo das pernas do goleiro Saulo para decretar o fim da partida e mais uma vitória.

Nitidamente a equipe piorou demais da primeira para a segunda etapa. Na primeira etapa chegou a dar um lampejo de que finalmente o Palmeiras teria pelo menos um desempenho mais regular fora de casa. O esquema 4-2-3-1 com o Zé Roberto ajudando na saída do Felipe Melo funcionava bem, as pontas também mesmo com Dudu em um dia pouco inspirado. Já na segunda etapa o 4-1-4-1 foi mal novamente. Sinto que esse esquema, principalmente nos jogos como visitante, chamam demais o adversário para cima e dão poucas opções para buscar o contragolpe certeiro (basta pegar as chances criadas em quantidade na primeira e segunda etapas).

Agora temos uma sequência duríssima com Tucumán, São Paulo, Wilstermann, Santos. Espero que o Eduardo Baptista veja com muito carinho essa diferença de volume de jogo da primeira para a segunda etapa - veja também a partida diante da Ferroviária - e mantenha o que vem dando certo. Gosto muito do Zé ajudando no meio de campo, mas está na hora de largar esse 4-1-4-1 e buscar um caminho, ao que parece, nesse 4-2-3-1.
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Leonardo Paioli Carrazza

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  1. As princesas ficaram tristes xom a expulsão do Felipe Melo mordevor/Comedor, pois não vai ter ninguém chegando forte por trás.

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