Amigos! Nação Corinthiana! Mais uma vez juntos para analisar uma semana de mais dois empates por 1 x 1, (daí o título do texto) contra o Red Bull Brasil (alô colegas, o nome de clube é esse) e no clássico Majestoso ante o SPFC no Morumbi, com quase 52 mil torcedores adversários. O sinal de alerta está bem ligado, é claro que ninguém em sã consciência esperava que esse elenco fosse fazer exibições magníficas, mas se a coisa está assim agora, a tendência não é positiva, visto que de agora em diante o nível de exigência só vai aumentar.


Na quinta (23) no meio da tarde em um horário muito estranho, o Corinthians encarou a franquia da Red Bull no Brasil com um público excelente para as condições, mais de 16 mil pessoas na Arena Corinthians. E com cara nova, a estreia de Pedrinho como titular, o garoto mostrou personalidade e fez boas jogadas. Mas o jogo em si foi um tanto arrastado, se encaminhava para um justo empate sem gols até então, quando aos 27 da etapa final, outro garoto que vinha chamando a responsa, Maycon bateu falta com perfeição e colocou o Timão na frente.

O jogo ficou morno então, mudanças pra administrar, postura pra administrar, até Guilherme entrou no jogo, mas no fim um vacilo o contragolpe fatal e o empate. Claro que foi bastante incômodo estar vencendo e tomar o de empate aos 46, Cássio não trabalhou no jogo, mas a trave e a bola passando perto foram visões que o torcedor teve no duelo, dada a produção dos times o resultado se mostrou justo. Não pareceu justo (apesar de eu também não "gostar" desse "atleta") culpar Guilherme pelo gol de empate, ok, o time ficou com um a menos, mas não é a sua entrada que foi determinante na perda dos três pontos e sim a postura de fazer o "suficiente e olhe lá" tão decantada por nós aqui.


Veio então o Domingo (26) e o clássico Majestoso, com os dois times com jovens treinadores, apesar de um deles ser o maior nome da história de seu clube e o outro ser um discípulo do maior (convenhamos que nem sempre o discípulo se aproxima do Mestre, ainda mais quando o mestre é Tite) mas os dois times tem elencos com limitações, os dois tem problemas defensivos, o rival tem um ataque mais calibrado.

E o cenário foi similar (apesar de tantas águas já terem rolado) ao do duelo na abertura da temporada pela Flórida Cup na etapa inicial, o SPFC marcando forte a saída de bola e tendo mais volume de jogo, o Corinthians esperando, jogando claramente atrás da linha da bola e no erro adversário, tentando explorar o contra-ataque. Ok, o jogo era fora, a atmosfera que acompanhou o time nas duas vitórias em clássico não estava inversa apesar do grande público, mas evidentemente era desfavorável, tudo isso "passa", mas no nosso entendimento falta um pouco mais de coragem á Carille, será que na hora de decidir essa postura de "fazer o suficiente" será efetivamente suficiente? E será que esse "suficiente" assim o é? A sequência é de cinco jogos sem vitória, há que dar algo mais.

Na etapa final aconteceu o que "tem sido preciso" pro time acordar, a adversidade. Cássio ficou perdidão na bola parada, a defesa também e do segundo pau pro meio, Maicon guardou pro time da casa. Á partir daí, como num passe de mágica, o time começou a jogar futebol (vejam só..) começou a criar situações e o jogo ficou eletrizante, lá e cá. O time chegou ao empate em uma jogada inusitada, bola levantada com maestria da intermediária por Arana, o cara dos clássicos se viu livre e fuzilou de cabeça pro gol, aproveitando-se da inércia da defesa adversária.

O jogo então ficou ainda mais aberto, o gol mostrou que o Corinthians sim, PODE JOGAR FUTEBOL sem problemas, é pra isso que entra em campo. E as jogadas foram acontecendo. Wellington Nem deu uma entrada violenta em Léo Jabá e se o árbitro estivesse em cima do lance e não fosse BUNDÃO, cabia a expulsão, mas ele claramente precisou do auxílio do bandeira pra marcar falta e quando é assim, não dá pra exigir nada, dificilmente bandeira orienta árbitro a expulsar jogador, portanto, o juiz está absolvido nessa. Pablo cavou cartão amarelo e pouco depois se o árbitro fosse mais rigoroso, poderia ir pra rua, mas critério de cartão é pessoal, não acho que haja uma opinião exata nesse aspecto, pois o cartão vai da interpretação do árbitro.

No fim, talvez com peso na consciência, o juiz expulsou o atacante que antes deu duas entradas duríssimas, num lance onde ele TENTOU, mas não acertou o rosto de Camacho, mas este já tinha entrado duro em Jabá e QUEBRADO Arana, Ceni errou feio ao tirar Luiz Araújo e deixar um jogador completamente PERTURBADO em campo, outro fator é que a regra coloca que a intenção de agredir o adversário já configura falta, isso aliado a talvez alguma conversa via ponto entre a equipe de arbitragem, no sentido de que Nem deveria ter sido expulso antes, pode ter sido determinante na decisão do juiz, que não influiu no resultado da partida, então no fim. E sobre o "gol anulado", apesar de sermos torcedores, acho que é consenso, o Jô puxa pelo ombro o defensor adversário, a defesa para, foi falta.


Vejam, pinceladas rápidas aqui. Além de tudo que já foi colocado com relação a essa "suficiência insuficiente" do time que precisa passar. Há que destacar positivamente Maycon e Arana, estão jogando demais, crias nossas, aliás, nisso Carille está de parabéns, ás vezes até exagera, será que Marlone era descartável mesmo? Será que valia a pena trazer o Clayton que é bom jogador até, apareceu bem no Figueirense, mas atua numa faixa mais restrita e tem menos recursos técnicos que o ex-camisa 8. Ok, Pedrinho não está sentindo a camisa, mas as atuações de Jabá não estão sendo boas, muita força, mas ás vezes peca na técnica, outras pela firula. Enfim, dos quatro que chegaram como "grandes jogadores" o que saiu é o ÚNICO que teria utilidade e representaria efetivamente um diferencial para o elenco, vai entender.

Nossa tão decantada marcação tem falhas, sobretudo na bola aérea, marcam com os olhos, marcam a bola e tomam. Não, nossa marcação não é perfeita, longe disso. Ainda sobre marcação, Gabriel chegou jogando bem, mostrando raça, personalidade, falando bastante. Mas está BATENDO demais, Ralf que é pra ele uma inspiração DESARMAVA, esse jogador precisa entender a diferença entre RAÇA e violência, toma cartões demais e prejudica o time. Em mata-mata isso não funciona e podemos ser obrigados a jogar com Bastos, o que é um prejuízo grande. Outra coisa, ESTAVA ENGRAÇADO, o jogador claramente ficou frustrado por ser dispensado do ex-clube. Mas PASSOU, agora é Corinthians, o ideal é que da próxima vez que o camisa 5 for perguntado sobre Palmeiras, diga que É PASSADO e o foco agora é o Corinthians.

Walter está lesionado, logo, Cássio está ai, vai jogar, enfim. Mas Cássio NÃO PASSA MAIS SEGURANÇA, é claro que ele faz defesas importantes, é um grande goleiro, está pra sempre na história do clube. Mas hoje quando se vê ele no gol a ideia é de que tudo pode acontecer. Acho que o camisa 27 voltando, se Carille tiver culhão, a vaga é dele, claro, com um recondicionamento, com todo um processo, isso pra segundo semestre, futebol profissional não é brincadeira, pelada.

E sobre Jô, a gente tem alguma ideia do que coloca aqui, da mesma forma que criticamos as contratações de Marcos Gabriel, Guilherme e Giovanni, colocamos aqui que Jô não desaprendeu a fazer o que sabe, GOLS. Jô tem dificuldade fora da área, se enrola nas próprias pernas, veio da China, ok, mas ele até outro dia estava arrebentando no Galo, até outro dia estava numa Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, até outro dia era ídolo do CSKA. Um jogador que tem o currículo que ele tem no futebol não se torna uma desgraça da noite pro dia, fatalmente ele iria decidir ante as "maravilhosas defesas" do futebol Brasileiro, como já havia feito no Galo. 


Esperamos que o time protagonize mais os jogos daqui em diante, por que tudo no futebol é trabalho e repetição, isso dito pelo próprio Carille, o meio campo tem boas peças. é capaz disso e mostra isso quando obrigado a sair pro jogo, falta mais coragem e o Corinthians precisa de gente de coragem no comando, o Mestre do atual comandante tem isso como característica fundamental e a inspiração deve ser essa.


E lamentar profundamente a morte de Bruno Pereira da Silva, torcedor do São Paulo que tentou pular de um a outro setor da arquibancada superior do Morumbi e caiu no estacionamento do estádio. Tragédia terrível, seria de uma insensibilidade enorme apontar o dedo para a responsabilidade da vítima nesse momento (como os "baluartes da ética" já fazem por aí) o que importa é registrar as nossas condolências e dar força á família e a coletividade adversária, afinal, a rivalidade é esportiva, não se deve odiar o rival.




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Foto: GazetaPress. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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