Amigos! Nação Corinthiana! De volta para falar de mais uma semana, onde tivemos tensão fora de campo e um desempenho em campo tenso, por mais que tenhamos alcançado nossos objetivos de classificação. A sensação é que se joga o "suficiente", foi assim ante o Luverdense, onde após fazer 2 x 0 em Cuiabá, o time ficou no 1 x 1 em casa frustrando evidentemente o torcedor e na derrota ante a Ferroviária por 1 x 0, onde nos testes feitos, Carille até escalou um time de maior qualidade, mas não criou para merecer melhor resultado. Também há o "Caso Cristian", que vai ter um comentário curto e preciso. Vamos juntos.


No meio de semana, uma atuação que beirou a displicência em plena Arena Corinthians ante o Luverdense. O time adversário era muito inferior, o Corinthians criou até oportunidades, saiu na frente com na etapa inicial, mais uma vez na "CarilleBall" com a bola sobrando pro camisa 7. Mas em um chute despretensioso, Ricardo contou com desvio para empatar a partida, o time ainda teve chances de garantir a vitória, mas o xoxo resultado foi mesmo de empate.


Veio o fim de semana e um duelo que poderia ser considerado "fácil" ante a ameaçadíssima de rebaixamento Ferroviária. Poderia, por que não foi isso que se viu. Salvo Guilherme, que não deveria ter recebido nem esta "última chance", não por ser "mau jogador" e sim por que NÃO QUER jogar, por que se esconde do jogo. Foi uma escalação bastante interessante, bem próxima do que creio ser a ideal, apenas com Rodrigo na vaga do "10". O time tocava bem a bola na etapa inicial, é verdade, mas isso não se configurava em boas chances criadas. O time parecia jogar naquele conhecido ritmo de: "Qualquer hora o gol vai sair", dessa vez não foi assim.

Logo no início da etapa final o gol adversário, falha bisonha na saída de bola e pênalti de Fagner em Alan Mineiro (aquele mesmo), o camisa 10 foi pra cobrança, Cássio se agigantou e bola foi na trave, no rebote raspou na mão do goleiro e foi definida pelo próprio Alan. Que ajeitou com a mão, mas até a TV precisou de lupa (rememorando as vendidas pelos amigos marreteiros nos trens) para se enxergar a irregularidade. O juiz não tem switcher na visão, não podemos reclamar.

Após isso, o time começou a acordar e criar, Carille tirou ninguém que teve a (espero) última chance, para a entrada de Rodrigo, o time tinha volume mas pouco criava. Com o tempo, na base do bumba meu boi algumas chances apareceram, mas todas pararam no desajeitado e eficiente goleiro Tadeu, que tratou de fazer sua cera até o final da partida. Carille tentou a grande solução, tirar um que tentava com qualidade, Marlone, para a entrada de Romero, após isso é aquele "agora vai" de quando sabemos que absolutamente, NÃO VAI. Derrota que não significa nada em termos de classificação, mas é sempre ruim perder e sempre ruim ter um desempenho (...), ruim, vejam só.


Vejam, em relação á Cristian há que ser curto e grosso. Eu entendo o lado do torcedor, afinal, apesar de jornalista também o sou, não á toa o nome do quadro. Mas como passei minha adolescência toda em base, ENTENDO o atleta também e algumas coisas precisam ser colocadas.

Cristian deveria ter vindo? Talvez. Não se sabia que o aproveitamento dele seria tão diminuto, quem iria adivinhar? Cristian deveria ter vindo COM O SALÁRIO QUE VEIO? JAMAIS. Mas isso não é sua "culpa" e sim fruto do inflacionamento salarial que vive o clube. Certamente por dinheiro, como o próprio atleta disse na fatídica entrevista ao LANCE, ele teria permanecido na Turquia, onde sim, é ídolo.

"Mas ele não deveria ter falado aquilo tudo em um 'momento bom' do time". Primeiro que, há que determinar se o momento é de fato BOM. Para os que pintavam um "rebaixamento" do time no estadual, de fato, mas estes devem ser considerados? Na nossa visão não. O time é tenta fazer o suficiente, mas lá na frente, em um nível maior de exigência isso vai funcionar? A Ponte já foi um teste importante nesse sentido. Dito isto, o jogador tem culhão, ele quer jogar e está no total direito de sentir-se mal em ficar de fora, estranho seria se ele achasse "legal". É só pensar um pouco.

O que foi na minha opinião uma "falha" grande (na verdade uma FALTA DE ÉTICA e APOSTA NA POLÊMICA do repórter) foi não se aprofundar na questão da aliança. QUALQUER UM, no hotel, nos autógrafos, enfim, qualquer um mesmo pode ter "pego a aliança". Como o repórter não se aprofundou nos detalhes do caso, qualquer coisa pode ser subentendida, até mesmo que foi dentro da concentração que ela sumiu, o que não faz nenhum sentido. Uma polêmica IMBECIL, que poderia ser contornada. Mas a realidade é que o jogador que já não tinha espaço (na visão da comissão técnica, a mesma que trouxe Paulo Roberto) no elenco antes disso inviabilizou de vez sua passagem no clube e não vestirá mais nossa camisa, acabou manchando uma história bonita, uma história que não é só gesto obsceno pra torcida rival não, como uns já pintam. Esse é um grande problema nas relações humanas, uma só mancha, apaga qualquer coisa boa que tenha havido.


Por fim, voltando em relação ao time, algumas coisas foram boas, Jô como sempre foi uma presença importante no ataque, mas esteve muito isolado, a bola pouco chegou ante o ferrolho armado pela ferrinha. Não dá pra colocar (como insanamente uns fazem, até estimulado por setores da imprensa) Marlone no mesmo pacote de Guilherme, a atuação do camisa 8 foi boa, ele teve bastante energia e participou dos principais lances. Seria o meu titular, diferentemente do "camisa 10", que eu mandaria pra um festival de várzea, pra ver se o pessoal aturaria o sono que ele demonstra. E Jadson se movimentou bem mais nessa partida, quem sabe o time não engrena com ele e Rodrigo juntos, que o segundo não se intimide com ele, afinal, Jadson foi pra ponta justamente pra isso não acontecer.

Esses últimos jogos mostraram as importantes lacunas e dificuldades que o time tem e terá no ano, será um ano duro, o time vai ser competitivo, mas tentando como já visto "fazer o suficiente", o problema é que nem sempre esse "suficiente" funcionará.



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Imagens: Ag. Estado e Ag. Corinthians. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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