Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, para analisar a semana do Corinthians, que começou com o time encarando o time de Lucas do Rio Verde/MT (daí a pequena "piada" em nosso título) o Luverdense e vencendo pelo placar de 2 x 0 sem dificuldades. E encarando o grande clássico ante a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, onde o time teve uma apresentação pífia no aspecto ofensivo e voltou a apresentar falhas defensivas, ficando no empate por 1 x 1. 


O jogo pela Copa do Brasil foi até mais tranquilo do que poderíamos imaginar, após as dificuldades impostas pelo Brusque, se imaginava que um time que atua na Série B, que tem maior estrutura, desse ainda mais trabalho. Não foi o que ocorreu, o Timão controlou o jogo durante toda a partida, fez um ótimo primeiro tempo, construindo o resultado com gols de Rodrigo Gabriel em bela finalização de fora da área. Na etapa final o time só administrou o resultado, sem ser assustado pelo extremamente frágil adversário.


Veio então o duelo ante a Ponte, um duelo cheio de ingredientes, no ano em que se completam 40 anos da histórica vitória que nos tirou da fila, com gol de Basílio. Em um jogo tão tradicional, é uma subversão (no mau sentido) usar terceiro uniforme, mas, são negócios. Outro e fundamental ingrediente era o bom momento vivido pelo adversário, que luta firmemente pela classificação no Paulistão, tem um ataque poderoso formado por Clayson, Lucca (Aquele mesmo, que "não serve" pro Corinthians, já já a gente fala disso) e Pottker (Aquele mesmo que "já tava certo" conosco) e municiado pelo bom garoto Ravanelli, sem falar da sua dupla de volantes, enfim, um time bastante competitivo.

E esse time bastante competitivo, fez jus ao elogio, dominou a etapa inicial com uma proposta tática perfeita. O time "permitia" ao Corinthians como o "virtual favorito" ter a posse de bola, o que poderia significar "respeito", na verdade era uma grande arapuca (como diria o saudoso Juvenal) para dar o bote e matar o time de Carille, o time era intransponível nas suas linhas, os três atacantes fechavam com os meias e formavam a primeira barreira defensiva, se passássemos na base do chutão, dificilmente passávamos a segunda. E dessa maneira o time campineiro conseguiu ótimos contra-ataques, sendo muito mais efetivo que nós.

Mas o gol adversário veio na bola parada e de uma forma absolutamente BIZARRA. Falta no bico esquerdo da área, uma posição que inspira preocupação e com um batedor que bem conhecemos, mas Cássio armou a barreira de forma patética, os jogadores ainda saíram, a bola de Lucca foi no cantinho, o goleiro chegou, mas não pegou. Sobre o lance em si, creio ser mais falha na formação da barreira do que ao não pegar a bola em si, a bola quica, foi bem no cantinho, Lucca foi feliz na batida. Cássio declarou que a culpa era "só" de quem estava na barreira (um erro, afinal, foi ele que fez a barreira) depois deve ter tomado um "tome tento" e se desculpou, enfim, prefiro dar mérito ao batedor. Mas essa desatenção na formação e na postura da barreira, o erro DOS TRÊS jogadores é patético e não pode se repetir.


Na etapa final, Carille voltou sem Jabá (que ganhou chance na vaga de Romero, que pra mim deveria ser de Marlone) que sem querer ser chato, precisa baixar a bola, muita ciscada, muita passada de pé em cima da bola, muita jogadinha de "efeito" e pouca progressão. Ok, até "entendo" o sujeito voltar "deslumbrado" da seleção de base, mas deixa pra enfeitar após o resultado se construir. Na sua vaga entrou Kazim, que ao lado de comandaria o ataque.

Mas se lembram o que disse sobre a postura irretocável da Ponte? Pois é, colocar mais um atacante sem a bola chegar redonda, de nada adiantaria. E o Corinthians continuou vivendo de lances ofensivos isolados. Em uma das inúmeras bolas paradas da tática "CarilleBall", Balbuena acabou se lesionando, era a chance do técnico recuar Paulo (que me surpreendeu positivamente, não pelo cabelo "lindo" mas pela atuação, pode sim ser útil) e colocar Camacho ou até dar mais uma chance á Giovanni ou Marcos Gabriel e com isso ganhar mais criatividade na meia, que tinha Jadson e Rodrigo praticamente inertes. Mas o técnico foi conservador e colocou o menino Léo na zaga.

Mas os "Deuses do futebol" (que aliás, não foram inventados por Mano Menezes) foram "irônicos" e em mais um de nossos lances Bumba meu Boi, Jô fez muito bem o trabalho de pivô e rolou pra Léo, que fuzilou Aranha, era o gol de empate. Pouco antes do gol, Jadson que mal pegou na bola, deixou o time pra entrada de Marlone, tarde pra sua entrada, foi pouco acionado, mas ainda assim tentou jogadas interessantes, fez um fuzuê. A Ponte fez mexidas defensivas, parecia estar "satisfeita" com o resultado e com isso o time teve mais espaço, Rodrigo que parecia tímido enquanto Jadson estava em campo, se soltou e passou a enfiar boas bolas, mas o placar final foi de empate, em certa medida justo, um tempo foi de cada time, com os donos da casa sendo mais efetivos em sua vez.


Nessa análise total que sempre faço, quero começar publicamente parabenizando o grande amigo (que espero em breve conhecer pessoalmente) Ale Tavares, que estreou essa semana sua coluna no Meu Timão (o maior site sobre as coisas do Corinthians e creio que o maior site independente sobre as coisas de um clube, ao menos no Brasil) eu tenho absoluta convicção de que quem mais ganha é o projeto e seu leitor. Mas o amigo falou sobre essas "relações estreitas" entre Corinthians e Ponte, mesmo "após" o desfecho da negociação pelo "grande craque" William Pottker, que fechou com o Inter. 

Vejam, Yago e Lucca atuaram pela Ponte, "emprestados" (por mim usava o termo, "doados" mesmo) pelo Corinthians, o primeiro não comprometeu na zaga e o segundo fez de falta e foi ao lado do camisa 9, o nome da partida. Ora, se esta Diretoria que aí está entende que estes jogadores "não servem", não vejo problema em eles atuarem contra nós. Fora que, quando a negociação com o "cracaço" acima do peso foi pras cucuias, os dois jogadores já estavam inscritos pelo clube campineiro, como desfazer a negociação? Como transferir a outro clube? O que devemos sim criticar, é o FORNECIMENTO de atletas a um adversário DIRETO e extremamente competitivo. TRABALHAMOS COM FILANTROPIA pra dar armas ao adversário? AO RIVAL?

Sobre Lucca, um capítulo a parte, este jogou demais em 2015, fez o clube adquirir seus direitos e caiu nas graças da torcida. Após conseguir o sonhado contrato com um time do tamanho do Corinthians, o atleta PAROU, um sono infernal, que (corretamente ou não) levou o clube a dá-lo a terceiros. E agora o atleta é o artilheiro da Ponte na temporada com seis gols. É no mínimo engraçado, tem jogador que pra "funcionar" tem que sempre estar correndo atrás de algo, seria cômico, não fosse trágico.

Rapidamente sobre Cassini, este não tem mais vínculo algum com o Corinthians, foi adquirido á preço de pinga pelo Palermo e mesmo o clube italiano (onde aliás, Bruno Henrique atua) estando numa draga desgraçada, não aproveitou os serviços do jogador e o emprestou ao Inter Zapasic/CRO (com quem os italianos tem uma parceria) e ao Siracusa que na temporada passada disputou nada menos que a gloriosa quarta divisão do Calcio e agora foi emprestado ao clube de Campinas.


Por fim reitero, atuação ruim do time ante um adversário que vai seguir pro ano, no Brasileiro, Carille na minha visão foi infeliz nas mexidas, sucumbiu á tática perfeita do interino Brigatti e vimos atuações pífias na criação, com Jadson e Rodrigo sumidos, a bola passou voando pela cabeça de Maycon e o ataque não foi municiado, ante todo esse cenário, o resultado foi bom. Contra o Luverdense, o ideal é dar tempo de cancha a outros reservas, vale vaga, mas em Cuiabá esse time mostrou pouco poder, que dirá aqui, quem sabe com o clima de casa, um dos meias perdidos na inércia (Marcos, Giovanni, Guilherme) não acorda.



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Foto: GazetaPress



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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