Caros palestrinos, mais um papo de torcedor do verdão aqui nos Jovens Cronistas para falar do empate diante do Atlético Mineiro jogando em Belo Horizonte. Um resultado que foi bom visto a qualidade do adversário e manteve uma boa distância em relação ao segundo colocado. Da parte negativa, alguns jogadores quiseram ser mais realistas que o rei e a arbitragem foi aquela lástima. Mas vamos ao futebol.

Palmeiras foi a campo com: Jaílson, Jean, Vitor Hugo, Dracena, Egídio, Thiago Santos, Tchê Tchê, Moisés, Dudu, Roger Guedes, Gabriel Jesus. Uma equipe um pouco mais conservadora mantendo Thiago na marcação para proteger a zaga, mas que buscava sair em velocidade por parte de Dudu, Guedes e Jesus. Mas quem começou mandando na partida foi o Altético; aliás, dos jogos que vi do Galo em 2016, nunca vi jogarem com tanta garra, determinação, etc., pode muito bem se sair campeão da Copa assim.

Robinho buscava jogadas com Maicosuel, e em uma delas fez um gol bem anulado em posição irregular; Vitor Hugo apenas desviou na bola e não teve a intenção de recuar, portanto, não tira a posição de impedimento do atacante. Depois desse lance, algumas cenas lamentáveis típica de um jogo em que as duas equipes querem ganhar a todo custo. Ali acredito que pelo menos uns três jogadores de cada equipe deram "safanões". Dudu e Robinho continuaram se desentendendo no decorrer do segundo tempo.

Na bola, o Atlético assustava muito o verdão que ficava fechando a casinha, procurando uma bola. Ela veio, caiu nos pés de Dudu que serviu Gabriel Jesus que concluiu pro fundo das redes atleticanas. Um gol importantíssimo. No fim da segunda etapa, Palmeiras teve ao menos outra chance em que Jesus deu passe de calcanhar, mas a bola não sobrou para Dudu.

Veio a segunda etapa e acreditem, o Marcelo Oliveira mexeu bem no Atlético sacando Maicosuel para entrada de Lucas Pratto. Deu nem trinta segundos de jogo e empatou a partida. Cuca respondeu, vendo a fragilidade do sistema defensivo, sacou o amarelado Thiago Santos para colocar Thiago Martins e segurar um pouco o ímpeto do galo. A partir daí, as propostas foram claríssimas: o Galo tentava sufocar em busca do gol da vitória e o Palmeiras na mesma de se segurar e sair no contra ataque. Cuca ainda colocou Erik e Alecsandro; um para buscar saídas em velocidade e outro para prender a bola no campo de ataque ou buscar pivôs.

No final da partida, as melhores chances foram do Palmeiras: em uma delas, Roger Guedes arrancou, mas demorou para passar bola para Erik que fechava sozinho. Jean teve um bom arremate em suas poucas subidas, mas Victor estava bem colocado para defender. No último lance, Vitor Hugo cabeceou a bola para fora do gol em lance que estava sozinho. O Palmeiras ainda reclama e com razão de um pênalti em disputa de bola com Alecsandro. O defensor Atleticano foi com braços abertos, mas o juiz foi o banana que também foi no decorrer da partida - deixou a briga rolar, inverteu um monte de faltas, calibrou o cartão amarelo para apenas um lado, mas foi horrível para os dois lados. Precisa melhorar as condições desses árbitros. São ruins mesmo. E fim de papo.

Bom resultado, só não foi ótimo porque não foi a vitória. A vantagem caiu para quatro pontos é verdade, mas agora sim dependemos apenas da gente e temos uma gordurinha (não precisamos contar com critérios de desempate, apenas com nosso desempenho). Sobre o time em campo, muita entrega, determinação, raça, etc., contra um adversário duro. Alvo de muitas críticas já aqui no papo de torcedor, hoje Egídio foi muito bem na marcação. Muito desgaste por parte do Palmeiras, jogadores saíram mancando de campo devido à dureza que o jogo ofereceu. Cuca se arriscou em ficar na defesa contra um time perigoso, mas foi bem na mexida.

Agora está na hora de jogar com essa mesma garra, determinação, entrega contra Botafogo, Chapecoense e Vitória. Não podemos comemorar ainda, mas que está perto, sim! Está!
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Leonardo Paioli Carrazza

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