Amigos! Nação Corinthiana! Estamos de volta, após no fim de semana uma atuação constrangedora ante o Botafogo que rendeu derrota por 2 x 0, um jogo onde simplesmente não houve nada a ser comentado, o time simplesmente foi dominado naquela oportunidade, o que denotou o nosso momento de baixa, ante a ascensão do adversário. E neste meio de semana, de volta á Arena Corinthians, o time encarou o Galo, atuou melhor, teve gol mal anulado, produziu até que bem, mas sem qualidade na conclusão (e aí entra a ironia no título do texto) acabou ficando no empate em zero. Houve uma melhora no time, mas como temos colocado aqui até de forma repetitiva, vamos capengar ao menos até o fim do ano, por falta de poder de fogo.


O Corinthians começou o jogo com bastante movimentação ofensiva, Giovanni finalmente passando a produzir mais próximo do que pode (que não é muito, mas é mais do que o nada dos últimos jogos) também M. Gabriel tentando as jogadas pela direita. Quando exigido atrás, Walter primoroso no gol, é impressionante a segurança que ele transmite.

E já no primeiro tempo a grande polêmica do jogo, o bandeira que ACERTOU nos impedimentos ante o Nense (Não fez mais que a obrigação, afinal não existe "meio impedimento" ou interpretação nesta regra) no nosso impedimento errou ao anular o gol do esforçado Gustavo. Em jogada pela ponta direita o camisa 31 cruzou e entrou de trás pra cabecear firme pro fundo do gol o camisa 9, o zagueiro adversário ficou plantado no chão ao invés de subir pra bola e claro, houve a trombada no lance. Um lance totalmente legal, o atacante não vai pra dar tranco nas costas em ninguém, ele visa apenas a bola e o zagueiro falha e acaba convencendo a arbitragem de uma falta absurda, futebol tem contato, se num lance como esse zagueiro começar a CAVAR FALTA ao invés de ir pra bola, não sai mais gol em bola cruzada.


No segundo tempo o time novamente começou bem, atacando com criatividade, mas pecava nas finalizações novamente, o que tem sido nossa sina. O vermelho que poderia ter saído antes para Leandro Donizete veio apenas aos 34 da etapa final, mas a verdade é que o adversário se portou bem com um a menos e até chegou a atacar inicialmente, sendo pressionado apenas na base da empurrança (como diria VSR) nos instantes finais do jogo.



É, a atuação no campo criativo foi satisfatória, o time teve mais vida do meio pra frente, não dependendo "apenas" de Marlone, que aliás até ficou meio apagado. Mas aí explica-se a ironia no título do texto. Quando se veiculou que Gustavo poderia ser uma "milagrosa" solução pro ataque eu me posicionei contra, pelo fato de ser um jovem jogador do Criciúma que nunca demonstrou uma qualidade interessante, fez alguns gols, sim, mas repararam que ao ser sondado a fonte secou? É um bom menino, tem raça, tem porte físico, mas tecnicamente é muito limitado, infelizmente não é atacante pro Corinthians, que desde o início da temporada, poderia ter buscado Bruno Rangel, esse sim se provou, maior artilheiro da história da Chapecoense, que se estabilizou na Série A, esse talvez chegaria aqui e não sentisse a responsabilidade, afinal há anos tem atuado bem. Mas muitos me criticaram sempre com os mesmos argumentos: "Paulinho", ora, quantos "Paulinhos" houveram na nossa história, não é todo dia que vai se tirar alguém "do nada" e este vai se tornar um grande jogador, temos muito mais exemplos do contrário.


Por fim, a irremediável tendência é de não pegarmos nem o novo G6, por essas deficiências e por que apesar de sua vontade, Carille ainda não é/não se sente técnico. A prova é não ter culhão pra manter Walter no gol na vaga de Cássio, não que o segundo comprometa, são dois fantásticos goleiros. Mas Walter vive um momento melhor, passa mais segurança e numa lógica de RENDIMENTO, teria de ser o titular. Porém, o treinador não tem estofo pra bancar tal mudança, num nome tradicional no clube. Matematicamente seguimos tendo totais condições, mas a realidade é que caminhamos para um fim de temporada melancólico, o que também aqui tem sido alertado, infelizmente.




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Foto: Globoesporte. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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