Amigos! Nação Corinthiana! Neste sábado (29) o Corinthians encarou na Arena um adversário que é sempre duro e que vai ganhando a simpatia dos brasileiros que é a Chapecoense. Se imaginou que o time de Caio Jr pudesse vir com uma formação reserva, visando o duelo pela semifinal da Sulamericana ante o San Lorenzo. Porém, ainda sem a garantia da salvação na Série A, o time catarinense veio com os titulares e impôs sérias dificuldades aos comandados de Oswaldo de Oliveira. O jogo teve dois tempos distintos, com a Chape melhor ao menos nos primeiros 35 minutos e o Timão acordando após isso, mas foram pênaltis que beiraram o pastelão humorístico, que acabaram definindo o placar de 1 x 1. 


O jogo começou com o time visitante impondo uma marcação muito forte. Porém é inegável que o time acabou se entregando a essa marcação e exagerando nas ligações diretas, que faziam com que os adversários tivessem maior posse de bola. Perdemos cedo o goleiro Walter que novamente sentiu lesão no adutor e pode voltar a ceder espaço a Cássio. Que não teve trabalho apesar do maior volume adversário.


A tendência de crescimento do Corinthians no jogo se confirmou na etapa final, com o time muito mais presente no campo de ataque, tentando triangulações de jogadas e investidas pelas pontas. Mas os passes saiam muito ruins, o que fez por exemplo com que Marlone não conseguisse dar sequência as jogadas. Oswaldo usou bem as duas mexidas que tinha, com Lucca e Rildo nas vagas de M. Gabriel e Marlone. O resultado veio na sequência com o segundo infiltrando e sendo atropelado de forma bisonha por Gimenez. Pênalti que Giovanni converteu batendo firme e rasteiro.

O Corinthians continuou em cima e poderia ter garantido a vitória em lance de pressão, onde a boa sobrou limpa para Fagner tirar do goleiro e do gol. E uma frase que não foi "inventada" tão recentemente como uns gostam de fazer pensar é: "A bola pune". E puniu, a defesa afastou mal uma bola no ataque adversário, a bola voltou espirrada pra dentro da área e ia sobrando limpa pra Lucas Gomes, mas Pedro Henrique chutou o que viu pela frente, pela frente estava o adversário. Pênalti e gol de Bruno Rangel, que "estranhamente" deslocou Cássio (estranhamente por que não vi movimento algum que matasse o goleiro). O time ainda tentou algo no fim, mas o resultado final foi de igualdade.


Vejam, o time até que se portou bem nesses pouco mais de 55 minutos por mim citados. Falta calibrar mais o passe, Romero foi mal, não teve a presença ofensiva que vinha demonstrando nas últimas partidas, que é realmente um defeito que temos, mas que em algumas partidas conseguimos superar, não foi o caso nesta. O time se entregou demais a marcação durante quase todo o primeiro tempo, se tivesse jogado o seu melhor futebol desde o início poderia ter saído vitorioso. Mas é isso, o time tem deficiências importantes, não tem um ataque efetivo, o meio campo tem jogadores que podem produzir um pouco além, mas não o que acham que podem e acabam fazendo menos do que se espera deles (que por sua vez é muito menos do que eles acham que podem). Mas enfim, é um time que nessa condição de G6, agora com um comando, pode beliscar essa última vaga de Pré-Libertadores e aí fica a ver o que vem do outro lado. Jogo fundamental para essas pretensões é o clássico ante o SPFC, quando Balbuena deve atuar. Um jogo perigoso, afinal é clássico e vivemos um momento de instabilidade e o rival busca uma reabilitação.


Por fim, tenho me recusado a falar sobre os fatos ocorridos no Maracanã em relação a torcida organizada (até por ter uma posição polêmica sobre isso). Mas a nossa posição é muito simples. Existem várias "versões" do caso, uma delas dá conta de que a torcida já vinha sendo insultada e agredida pela torcida adversária e até por PMs antes do jogo, nas imediações do estádio. Esse é um ponto, mas isso também não dá o direito a vermos as imagens que vimos, poderia ter ocorrido uma tragédia e policiais sim, foram espancados na tentativa de impedir uma briga nas arquibancadas. Isto porém, não dá á PM o direito de VINGAR-SE de cerca de 3000 pessoas as tratando como bandidos e as expondo perante o Brasil. Por fim, 31 foram presos. Será que todos estes 31 participaram da confusão, qual a atuação destes no conflito?

Quem agiu com violência sim, precisa ser punido e nossa luta é pelo fim da violência no futebol. Mas será que não há bois de piranha nessa história? Os relatos é de que há e não são poucos.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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