Amigos! Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, para abordar um jogo que teve sim polêmicas, exacerbadas evidentemente pelo lado derrotado. Mas que teve uma classificação limpa do Corinthians ante o Fluminense na vitória por 1 x 0. Teve a estréia de Carille no comando do time, onde não foi promovida nenhuma mudança magnífica (até por não haver material humano para tal) nem de nomes nem do aspecto tático, mas houve uma resposta de mais energia e vontade por parte de alguns jogadores do meio pra frente. Classificação importante, vencer é importante, mas não se pode fazer "oba-oba", no nosso entendimento, a perspectiva (ou a falta dela) não muda significativamente ante esse resultado.


O primeiro tempo teve sim disposição, sobretudo no começo, com o time adversário chegando na bola aérea e tendo os gols corretamente anulados por impedimento (regra que Cícero parece desconhecer). Mas acabou havendo após isso, um marasmo técnico de ambas as equipes, o Timão claramente cozinhava o jogo, trabalhando com a vantagem (até de forma perigosa) e o adversário aceitava isso de forma praticamente passiva.

Na etapa final o time carioca voltou melhor, fez modificações ofensivas primeiro com a entrada do centroavante (não é aquele "nosso amigo" não) Richarlison, depois com o ex-Roma Marquinho, ambos por ironia do destino também estariam mais adiante envolvidos nas polêmicas da partida. O terceiro impedimento demorou um tanto pra ser assinalado pela arbitragem, o que enfezou ainda mais os adversários. Mas não brigando com a imagem, fica claro o acerto do bandeira.

O jogo ficava muito perigoso, mas á partir de então o Corinthians passou a finalmente chegar mais e marcou na terceira oportunidade, M. Gabriel carregou pela ponta direita, passou para Giovanni que deu assistência para Rodrigo girar bonito e fuzilar o ex-Benfica (não o da seleção) Júlio Cesar e fazer o gol que viria a ser da vitória. Á partir de então mesmo com o adversário abrindo o time, quem criou as melhores oportunidades foi o Corinthians, que em lances legais, esteve muito mais perto de ampliar do que o adversário de levar para os penais.

Deu tempo ainda para o lance de todos os reclamados pelos adversários o que talvez haja alguma discussão. Richarlison mergulhou na área, Fagner estava na disputa e tentou tirar o pé mas acabou o tocando no meio da queda. Houve esse toque, mas o jogador estava em movimento de queda, o lance estava perdido. Tecnicamente não daria pênalti, há quem queira dar, mas e se o mesmo lance fosse favorável ao Corinthians? Certamente esse (que é o que algo se pode discutir) e todos os lances haveria consenso em relação a necessidade de não serem marcados pró-ataque. Houve então a expulsão de Marquinho ao xingar o juiz. A arbitragem (mesmo errada, o que não é o caso) é a AUTORIDADE MÁXIMA do jogo. Xingar a arbitragem é pedir pra ser expulso.



Primeiro o que REALMENTE INTERESSA que é o campo e bola, a discussão da realidade. Não houve uma grande mudança de pensamento e revolução tática no Corinthians não. "Ah, mas o Carille escalou bem", o Carille fez mais uma tentativa, como tantas que o ex-técnico vinha fazendo. Nossa memória não pode ser seletiva, M. Gabriel, Giovanni e Romero (este não citado até aqui, mas atuou também muito bem) eram titulares, ESTAVAM MAL e foram em algum momento sacados do time. Dentro do que foi o jogo atuaram muito bem, Marlone desta vez não foi a única figura do meio pra frente capaz de dar continuidade as jogadas. Ou seja, estes embora limitada, tem sim capacidade de fazer mais do que vinham fazendo, tiveram mais vontade neste duelo.

Outro que precisa ser enaltecido é Rodrigo, muitos tem (sabe-se lá o por que) problemas pessoais em relação a este jogador. Mas dentro de suas limitações, já há algum tempo este vem atuando com muita qualidade. É preciso descer dessas questões e reconhecer isto. No mais, seguimos com problemas na defesa (deixamos lances capitais na mão da arbitragem, que poderia ERRAR e estarmos agora eliminados) e não podemos nos enganar por um jogo, onde o adversário foi incompetente e não teve equilíbrio emocional para fazer valer um material humano melhor que tem. Não tem de haver qualquer empolgação, tem de haver apoio nas arquibancadas e fora delas, seguir se protestando contra este grupo diretivo, pois o problema não era técnico.


Bem, se faz necessário perder tempo dedicando um parágrafo a Siemsen e aos demais do Fluminense. Por que nomear o presidente, devido ao treinador e os atletas não terem imediato acesso as imagens da partida, estes podem no calor do jogo e da frustração, terem sim se sentido prejudicados. Não é todo jogador que conhece as regras do futebol, como a regra do impedimento, como ombro a ombro é tranco legal, enfim. Mas o presidente do clube adversário tinha acesso a esse recurso e foi leviano. Ao ver as imagens de forma racional, em seu íntimo saberá que os três lances de impedimento foram corretamente assinalados, lerá a regra e verá que tranco ombro a ombro é legal e que tentar cavar é passível de cartão por simulação e verá também que apesar de uma dúbia interpretação que pode ser dada ao lance, Richarlison tinha perdido o lance na área e a não marcação de mais um lance cavado é plenamente aceitável.

Esta atuação patética e HIPÓCRITA de um mandatário como este só pode ser alvo de repulsa. Este alegou que: "Do jeito que está não dá, ou algo muda, ou vamos desistir". O Fluminense subiu da Série C diretamente pra A em uma ocasião. Em outra, foi beneficiado em um esquema onde há indícios de corrupção ativa, que culminou com a salvação de seu clube e o rebaixamento da Portuguesa. Enfim, informamos ao "Exmo" Sr, Peter Siemsen, que salvo a torcida que representa, mais de 90% das demais ficariam muito felizes se houvesse essa desistência.



Finalizando com o que interessa, importante a classificação, não vimos um grande futebol, mas vimos alguns lampejos de um time que pode ser competitivo. Não creio em título com este elenco, e muito pouco na classificação via Brasileiro para a Libertadores. Mas como já dito, é preciso apoiar quando a bola rolar e seguir cobrando firmemente essa diretoria, é utopia crer numa renúncia, mas que ao menos sintam-se pressionados a tratar o clube com mais seriedade e montar para 2017 um elenco que volte a ser capaz de disputar títulos até o fim, o que vale é ter essa condição, ganhar é algo que apenas um por competição consegue no final.



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Foto: GazetaPress. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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