Amigos! Amantes da velocidade! Mais uma vez estamos juntos, hoje para analisar uma das mais tradicionais provas da F1, o em todos os sentidos rápido, GP de Monza. Prova que teve domínio amplo das Mercedes, onde Rosberg acabou vencendo em prova irretocável. Consolo para os tiffosi com o pódio de Vettel para a Ferrari e Massa largando bem e pontuando, nesse "início de fim" de sua carreira.


Na largada Hamilton acabou "dormindo" e caiu para a sexta posição, com Rosberg assumindo a ponta e as Ferraris nas posições seguintes. As Williams também largaram bem, com Bottas ganhando uma e Massa três posições numa largada agressiva. Pouco depois Nasr não teve sorte, após largar bem (como quase sempre) e ganhar algumas posições, acabou se envolvendo em colisão com Palmer com os dois abandonando a prova pouco depois, colisão essa por excesso de impeto de ambos. O brasileiro deixou pouca pista para o piloto da Renault que não se deu por vencido e aconteceu o toque. Posteriormente,o brasileiro foi considerado culpado pela colisão (de forma justa) e apenas cumpriu a punição.

As coisas foram se ajeitando para Hamilton, que recuperou as posições que havia perdido na "cochilada" da largada. Ultrapassando Bottas e recuperando as demais posições na estratégia de equipe. Mas Rosberg foi inalcançável, abrindo uma vantagem intransponível nas voltas iniciais caminhou de forma segura para a vitória.

Hamilton tentava desesperadamente tirar a diferença que Rosberg havia imposto, com isso acabou errando e aí a possibilidade se esvaiu de vez. Ricciardo conseguiu uma bela ultrapassagem ante Bottas para ficar com a 4ª posição na prova, que caminhou pro fim sem maiores emoções.


Com o resultado apenas dois pontos separam as duas flechas de prata e á princípio, a disputa volta a ficar em aberto, até pela moral que Rosberg ganha face a essas duas vitórias seguidas. Hamilton é mais talentoso, mas Rosberg é muito astuto e regular, pode sim tomar-lhe o título. Se quiser o tetra, Hamilton terá de errar o menos possível daqui em diante.



Por fim, vale repercutir a decisão de Massa de se aposentar. Foi uma "surpresa", não no sentido de sua performance, que já não é a mesma notadamente. Mas sim no sentido de tudo que vinha se falando, a conversa de paddock indicava que estava tudo certo para que o piloto seguisse na categoria.

Portanto parece que de fato foi uma decisão de cunho pessoal, analisando performance realmente, o que mostra a grandeza de Massa em reconhecer que já não está no nível em que gostaria.

Melhor assim, foi um piloto rápido, de qualidade, tem características diferentes do piloto com quem é mais comparado que é Barrichello. Massa é mais agressivo e menos técnico e cerebral. Na nossa avaliação, Rubens foi superior. Mas isso é uma análise que cada um faz de maneira distinta.

O desempenho de Massa já não condizia com a sua expectativa pessoal e sobretudo com a expectativa do passional público brasileiro, que em muitos casos acaba diminuindo a categoria pelo fato dos brasileiros não estarem competindo em nível de luta por vitórias (erro compreensível gerado justamente pela passionalidade), portanto essa é uma decisão mais que acertada, assim como a decisão de seguir correndo. Numa Indy, (como Rubens) já não o vejo, visto a competitividade enorme, visto os desafios da categoria. Vejamos se vem aí uma Stock Car ou alguma surpresa. Qualquer que seja a categoria em que Massa siga correndo, será evidentemente uma grande atração.


Classificação da Prova





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Imagens: Reuters, Getty e FOM. 





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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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