Amigos, esse foi um dia de tirar o fôlego nos jogos Rio 2016, com derrotas muito sofridas e vitórias magníficas, como o inédito ouro no Boxe e a também inédita prata na canoagem. Momentos que entram para a história do esporte brasileiro, vamos juntos.



Após vencer na semifinal o grande favorito na categoria ligeiro na semifinal, o brasileiro Robson Conceição fez uma luta fantástica contra Sofiane Oumiha/FRA para conseguir um feito inédito. O ouro olímpico para o boxe do Brasil.

Na luta, o primeiro round foi bastante equilibrado, mas acabou terminando com vitória para o nosso baiano. Á partir do segundo round ficou muito clara a superioridade de Robson, que impôs seu melhor boxe e faturou o que sempre colocou como objetivo, a histórica medalha de ouro. Robson carregou com maestria a tradição do boxe da Bahia e do Brasil e fez a festa da torcida brasileira.




O nosso "Oea" (brincadeira em referência ao mascote da Copa de 2014, feita nas Redes Sociais) Isaquias Queiroz fez o Brasil acordar com muita alegria, ao conseguir uma prata inédita na canoagem de velocidade, 1000m. 

O brasileiro e também baiano vem colecionando títulos na carreira e espera conquistar mais duas medalhas nas duplas nos 1000m e também nos 200m, vamos ficar na torcida.

O ouro na prova ficou com Sebastian Brendel/ALE e o bronze com Tarnovschi/MOL.




Na Vela, a lenda Robert Scheidt chegou a vencer a medal race na classe laser, mas acabou não conseguindo medalha, terminando na 4ª posição. Jorge Zarif também ficou no "quase", terminando na 4ª posição na classe finn. A esperança de medalha na modalidade segue, com Martine Grael e Kahena Kunze, que chegam na medal race na segunda posição e decidem medalha na póxima quinta.





No Polo Aquático, nosso time masculino também foi eliminado nas quartas de final, ante nada menos que a campeã olímpica Croácia. Caíram de pé, após uma campanha inimaginável, que o legado para a modalidade siga. O placar do jogo foi 10-6 para os europeus.


No Atletismo, Fabiana Murer encerrou a carreira de forma triste nos jogos Rio 2016, após ter sua preparação muito prejudicada por uma hérnia de disco. A saltadora não conseguiu nas três tentativas superar os 4.55m e deu adeus ao esporte (ao menos como atleta). Na mesma prova, Joana Costa que é esperança para o futuro na modalidade, não conseguiu superar os 4.15m.



Pouco depois da conquista na canoagem, as meninas do Handebol, credenciadas a buscar o ouro, encararam uma Holanda que veio com uma proposta de jogo muito clara, defesa alta e intransponível e contra-ataque mortal. Tal combinação fez nosso ataque sucumbir e tirou a possibilidade da inédita medalha olímpica.

Ficou claro ainda quando o jogo era equilibrado no primeiro tempo, o quão dificultoso era passar pela defesa, nossos gols saiam em arremessos de longe, em algum momento isso não seria mais a solução. Foi o que ocorreu, o time passou a parar na defesa e quando conseguia passar por ela, encontrava a melhor goleira do mundo, Wester, que fez um jogo magnífico, parando o ataque brasileiro, temido pelas potencias europeias. No fim do jogo, já sob larga desvantagem, o time se abriu e a derrota acabou ficando em 32-23, um resultado que nem o mais pessimista torcedor poderia imaginar, mesmo se considerarmos que a Europa detém as grandes potencias do esporte.

Vejam, é claro que fica um gosto amargo, pois esse time, essa geração tinha qualidade pra fazer ainda mais história, buscando uma final olímpica. Mas essas meninas, essa geração surgiu praticamente do nada, essa evolução que houve no esporte á partir do fim da década passada e ganhou notoriedade com o título mundial em 2013, tem mérito total das atletas e de Morten Soubak, que precisa continuar seu trabalho e tentar conduzir uma renovação. Vejamos quem vai seguir no próximo ciclo rumo á Tóquio 2020 e ter consciência que daqui em diante o trabalho será muito árduo, pois sem base, sem liga, fica difícil manter um padrão tão alto, como conseguiram essas meninas.


Vôlei de Praia

Emoções distintas no Vôlei de Praia, encerrando a noite olímpica, Ágatha e Bárbara tiveram uma atuação como a segunda, e bateram a tricampeã olímpica Walsh ao lado de Ross, dos EUA por 2-0 com autoridade, parciais 22-20 e 21-18, em uma partida fantástica, que as credencia a buscar o ouro. 

Já a até então grande esperança de ouro Larissa e Talita que já haviam rateado nas quartas, voltaram a demonstrar instabilidade e foram derrotadas por Ludwig e Walkenhorst/ALE por 2-0 (21-18 e 21-12) e lutarão pelo bronze, qualidade, sobretudo na experiência de Larissa tem para buscá-lo, basta recuperar o melhor jogo, afinal, as adversárias são duríssimas. 

E no masculino, Alison e Bruno Schmidt fizeram um grande jogo, para bater por 2-1 (21-17, 20-22 e 16-14) os holandeses Meeuseen e Brouwen. Que venham mais dois ouros e um bronze! 



A nossa seleção feminina de vôlei sofreu um duro revés, nas quartas de final acabaram surpreendidas por um jogo perfeito da China, lutaram ao máximo, num jogo de muita emoção e reviravoltas, mas não conseguiram evitar a derrota por 3-2 parciais de 15-25, 25-23, 25-22, 22-25 e 15-23 no tie break. Um sentimento de frustração enorme tomou conta de nossas meninas, algumas encerrando seu ciclo na seleção, mas é levantar a cabeça e ter ciência que deram o máximo. O time feminino é bicampeão olímpico, é claro que a conquista em casa era o que todos sonhávamos, mas acontece, um dia perfeito de uma adversária e o esporte implacável faz jus. Isso faz parte do esporte, bola pra cima e pra frente. 




Por fim, vale lembrar que temos chance de medalha também no Hipismo, vamos ficar de olho. 




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Imagens: Reuters e AFP. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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