Mais uma vez o Botafogo entrava em campo desacreditado como um mero franco-atirador, mas também pudera, a equipe encontrava-se no Z4 e teria pela frente, nada mais, nada menos do que o líder do campeonato. Todavia, vem surgindo um amuleto que pode mudar esse quadro de figura...

Acompanhando o ritmo das arquibancadas, a partida começou a mil por hora. O Alvinegro segurou bem as investidas do Palmeiras, e logo, passou a dominar o jogo. Aos 19 minutos, Lindoso fez jus ao nome e descolou lindo lançamento para Neilton, que ganhou na velocidade de Zé Roberto para abrir a contagem na Ilha do Governador.

A etapa inicial ainda reservou mais um belo lance. Novamente Neilton deixou Jean e Edu Dracena na saudade e finalizou com extrema categoria para ampliar o marcador. No segundo tempo, o Verdão voltou mantendo o clima do jogo nas alturas, logo no início, Érik acertou o travessão, mais tarde o atacante alviverde não perdoaria rebote de Sidão para diminuir o placar.

Mas a reação palmeirense durou pouco, em seguida, a figura rara Camilo - camisa 10 que não dorme em campo - foi agraciado com a cobrança de pênalti que deu números finais ao confronto. No mais, a forte marcação no meio-campo exercida pelos volantes alvinegros comandados por Airton controlou os minutos finais.

Contudo, muito mais do que Neilton, Airton, Camilo ou qualquer outro fator presente no interior das 4 linhas, a diferença foi feita pelo palco do espetáculo e por sua atmosfera emanada. A Arena veio para salvar o Botafogo do rebaixamento!
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