Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos para repercutir o empate em 1 x 1 em casa no "Majestoso" ante o SPFC, o adversário veio num momento complicado após perda de jogadores e uma sentida eliminação na Libertadores. Enquanto que pra nós o duelo era de afirmação de desempenho e do trabalho de Cristóvão no comando da equipe. A zoeira é válida, mas não se deve cantar vitória antes da bola rolar, não importa como venha o adversário, ainda mais em clássico. O rival tirou forças de seu próprio sofrimento, fez um jogo duro, parelho e arrancou um satisfatório empate para eles, tendo até chance de vencer no fim.

O jogo começou com um ritmo forte, diferente do que os analistas pregavam antes da partida, o adversário também veio pra cima e o jogo começou bastante corrido e quente. Tanto que foi o rival que saiu na frente, Cueva em sua especialidade arrancou pela ponta esquerda de ataque, ganhou na velocidade de Yago, brecou e o zagueiro fez um pênalti estúpido em cima do Peruano, que bateu e converteu. Após o gol aí sim, o time do Morumbi adotou a estratégia que todos nós imaginávamos antes do jogo de marcar forte, atrás da linha da bola, mas essa vantagem durou pouco. Após pressão e bate rebate, a bola se ofereceu para Bruno Henrique finalizar de cabeça empatando a partida. Depois disso, inferior tecnicamente o São Paulo manteve-se fechado e explorando os contra-ataques, enquanto o Corinthians tinha a posse, mas parava no setor defensivo adversário, em atuações apagadas de todo nosso setor ofensivo e até em Denis (quem diria).

Na volta do intervalo, uma chance de cada lado, (a deles após a defesa parar inacreditavelmente), com duas boas intervenções dos goleiros. Elias voltou de lesão, mas sinceramente sua presença foi pouco sentida, pouco acrescentou, se é que acrescentou algo. Giovanni até que se apresentou mais pro jogo que em outras partidas, mas ainda de forma insuficiente, deu lugar ao que pensa ser craque, Guilherme. E a última mexida foi com outro que pensa ser craque M. Gabriel que deu lugar a Rildo, no banco ficou André, que retornava de lesão, Danilo que não se encontrou no jogo (apesar de participar do gol) ficou até o final. Infelizmente as mudanças não surtiram efeito, a intenção da última até que foi boa, Rildo tinha como missão ser mais agudo que o sonolento camisa 31, porém isso não aconteceu. O adversário jogou com um a menos o jogo todo, a atuação de Ytalo foi qualquer coisa constrangedora, Bauza mexeu duas vezes antes e não o tirou, na mexida final sob pretexto de lesão, finalmente o Argentino fez o que sua torcida pedia, com a entrada de Wesley na vaga desse elemento nulo, o camisa 11 adversário deu trabalho á nossa defesa. O árbitro (talvez por complacência em relação ao que o São Paulo sofreu na libertadores) resolveu não dar um escanteio claríssimo nos instantes finais para o Corinthians, o que era pra ser uma pressão final nossa, acabou sendo um abafa final adversário, mas o jogo terminou em empate, o que apesar do nosso maior volume, acabou refletindo justiça pela boa atuação da defesa e do goleiro adversários, nossa pouca efetividade ofensiva e mais um vacilo do menino Yago.


"Menino" Yago que precisa de uma vez por todas deixar de ser menino e tornar-se um homem, um atleta profissional do quilate do Sport Club Corinthians Paulista e quem nos conhece, quem nos acompanha desde o "Esquadrão - EI" e nesses três anos aqui, sabe qual é o nosso perfil, a gente só cobra de quem pode demonstrar e Yago pode, já o defendemos muito aqui, por que antes de qualquer falha ele já era criticado, sem razão aparente, talvez por premonição. O fato é que já são dois penais tolos que o jogador comete na competição, isso demonstra uma clara imaturidade, qualidade ele tem, já demonstrou nisso e neste mesmo jogo foi bem após errar. Mas o futebol de alto rendimento, o futebol da luta por conquistas não permite erros fatais como estes dois que ele cometeu no campeonato, ele precisa ser melhor orientado, caso contrário será um talento perdido. Depois do resultado "ruim" (clássico é clássico, 6 x 1 é raridade) ficou fácil criticar as opções de Cristóvão, não penso que seja por ai o caminho. Era consenso de que já não dava pra Luciano e por favor, André passa longe de ser um nome que volta de lesão e joga por ser "indispensável", a ideia de usar Danilo é sim aceitável. EU não usaria ele no comando de ataque, quem nos acompanha deve recordar que quando Tite o usou dessa forma, eu sugestionei que se usasse Renato como "falso 9" e Danilo na dele, armando as jogadas, cadenciando o jogo. Mas na falta de opções, foi uma tentativa válida, que não deu certo. Nossos meias precisam parar de crer que são craques e insubstituíveis e jogar bola, novamente nossas principais "ameaças" ofensivas foram BH e Rodrigo, assim fica difícil. Apesar disso, a avaliação é de que foi um jogo onde o adversário teve méritos em conseguir empatar, não se pode crer em atropelamento em clássico, em "obrigação" de "triturar" o adversário no clássico, independente do momento do rival isso inexiste, acontece como recentemente vimos, mas são fatos isolados, o jogo foi mais pegado do que de qualidade, muito pelo que temos falado aqui, tem um pessoal do meio pra frente que precisa acordar, mas em relação ao comando da equipe, estamos no caminho certo, não é um empate num clássico que muda isso, exagerado foi quem o colocou como "Barack Borges". Vale também destacar mais uma boa partida de Fagner, pena que não o ajudaram.


Por fim, Pato tudo indica, será relacionado para o duelo ante o Figueira no próximo Sábado, na "despedida" - A Arena Corinthians será uma das sedes olímpicas - do time de sua casa. Não se sabe ainda se como titular ou no banco. Alguns defendiam sua utilização já no clássico de hoje, outros não suportam a ideia de vê-lo novamente com a nossa camisa e preferiam vê-lo humilhado, treinando em separado até o fim de seu contrato. Eu sou dos que pensam que sim, ele pode e deve cumprir o restante de seu contrato em campo, afinal, se para receber luvas de seu próximo clube, ele recusou-se a voltar a Europa ou ir á China agora, o mínimo que pode fazer é tentar extrair dele algo, para que não sejam totalmente jogados no lixo (literalmente) os 800 mil Reais (que maravilha) por mês, que o clube desembolsará até o fim do ano. Taticamente ele prefere atuar pela ponta, mas nossa necessidade é que ele atue no comando de ataque (onde não gosta de jogar) é esperar que as conversas longas de nosso treinador com ele tenham tido algum efeito, afinal, essa diretoria já deu mostras de que não vai contratar para a sequência da temporada, essa então pode ser uma solução interessante, se o "jogador" claro, quiser, como sempre frisamos aqui, qualidade ele tem, pena que seu sonho seja pisar no Red Carpet, ao invés de erguer uma Copa do Mundo de clubes ou de Seleções.

Antes do fim, só uma coisa, vimos na última quarta mais um episódio de assalto da Conmebol ao futebol brasileiro. O pênalti em Hudson até se discute, não foi tão claro como se disse, afinal o toque mesmo foi embaixo. Mas tudo que se viu depois indica que assim como no "Caso Amarilla" há algo muito estranho na relação dessa entidade com os clubes do Brasil. Rivalidades á parte, os clubes brasileiros precisam se unir para acabar com essa BANDIDAGEM da Conmebol, é fato que culturalmente os nossos "hermanos" do continente sempre quiseram nos ferrar, somos o maior país em extensão territorial da América do Sul e o único (salvo as Guianas e o Suriname que representam a CONCACAF) que não fala Espanhol, mas será que isso é motivo para o que acontece, ou há outros interesses envolvidos nisso. A Conmebol precisa de uma séria intervenção, ou precisamos nos reunir em uma Liga e fazer com que os clubes do Brasil sejam respeitados por essa entidade, pois a CBF não tem moral para tal e seu Presidente se pisar fora do país será preso. Como nosso ex-Presidente (entre erros e acertos) disse certa vez: "Na Libertadores se gasta mais do que se fatura", ante esse cenário financeiro e de arbitragens, fica o questionamento se os clubes brasileiros conseguirão superar todos os desafios impostos pela entidade, para voltar a levantar o caneco. Nossa solidariedade não é somente com o rival, mas é com todo o futebol tupiniquim, que temo, sofra um "esquema" de desfavorecimento por parte dessa entidade nefasta.


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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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