Amigos, amantes da Luta Livre/Pró-Wrestling, estamos mais uma vez juntos, falando novamente sobre Daniel Bryan, que já foi tema de nossos textos algumas vezes, mas neste, retratamos sua carreira (clique), porém infelizmente é o pior tema possível que o envolve hoje, na última segunda (8), Bryan Danielson, anunciou por questões médicas (ombro), o fim de sua carreira, que já era marcante, mas que poderia ter sido muito mais, e é disso que vamos aqui falar.


Como já dito no texto anterior, a carreira de Bryan foi meteórica, até nos momentos de dificuldades, no início de sua carreira ele esteve nas mãos dos melhores, não conseguiu de cara se firmar na maior empresa de PW do mundo, o que pra ele foi melhor, na Ring Of Honor, ele teve a possibilidade de desenvolver o seu estilo "Crazy Wrestling", enfrentou grandes nomes, e mostrou que tinha totais condições de ser relevante (e posteriormente foi muito mais que isso), numa companhia como a WWE, que sabemos as dificuldades que tem no aproveitamento de seus talentos, inclusive já foi tema aqui, muita gente boa não teve o aproveitamento adequado por lá, mas quando a qualidade extravasa o "comum", um cara com o tino de Vince McMahon não deixa isso passar (há controvérsias, mas não vem ao caso), e foi o que aconteceu com o nosso homenageado.


 Na WWE sua ascensão não foi meteórica, e dificilmente é com qualquer um, ele inclusive deixou a companhia por um curto período, mas quando se percebeu o real talento que ele tinha, e quando se permitiu que ele fizesse uma pequena parte do que ele fazia na ROH, aliado á um grande carisma e um visual único, Bryan se transformou no fenômeno que conhecemos. Quanto mais ele foi inserido nos segmentos com os principais nomes da empresa, melhor ele respondia e mostrava a capacidade que tinha de carregar a companhia, ele mesmo que fosse heel, sempre tinha o apoio da crowd, afinal quem vai até as Arenas para acompanhar um show principal, não é leigo (salvo exceções, claro), e a WWE não poderia ficar indiferente á essa resposta do público.

Com isso, Bryan acabou ganhando todos os títulos possíveis na companhia e atingiu um status de ídolo, de um lutador acima da posição de heel ou face, tal qual as grandes lendas da história do entretenimento esportivo. Infelizmente a sua carreira jamais foi a mesma após 2014, quando lesionou o pescoço, uma lesão que tem dizimado carreiras no Pró-Wrestling, Edge não nos deixa mentir, sabíamos que sua carreira jamais seria como antes caso ele voltasse aos ringues após a última cirurgia, o tempo fora dos ringues e as informações sobre a demora para que ele recuperasse a plenitude da força já demonstravam isso. Com isso veio a decisão baseada clinicamente em encerrar a carreira.

É muito claro, que a carreira de Bryan poderia ter sido ainda mais vitoriosa do que foi, aos 34, ele tinha ainda no mínimo mais meia década em alto nível, e ele poderia ter se consolidado como um ícone na mudança de compreensão, sobre a sua faixa de peso no mundo do Wrestling Profissional, como foram Rey Mysterio e Shawn Michaels, mas sem dúvidas, ele foi um gigante para a WWE e para o universo do PW, a mais do que merecida homenagem que ele teve nessa fatídica RAW demonstrou isso.

Fica o nosso lamento por não mais ver suas manobras, seu carisma, a plateia levantando aos gritos de Yes, yes!, o lamento por não ter presenciado até que status icônico ele chegaria, mas com saúde, com a própria vida não se brinca, a sua missão está cumprida, muito obrigado Bryan Lloyd Danielson! 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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