Amigos, Nação Corinthiana, o time iniciou sua caminhada na temporada, mais uma vez como no ano passado na Flórida Cup, mas dessa vez não encaramos um Alemão, tivemos uma espécie de "Supercopa", (que aliás, me desculpem os que "odeiam o futebol moderno", mas é algo que deveria ser importado), encarando o Galo, porém o cenário era diferente, enquanto perdemos as nossas principais peças que formavam a meia, e mais alguns como Love e Ralf, o adversário veio inteiro e inclusive com novidades, "vingança" pra eles que pouco efeito prático teve, e pudemos fazer diagnósticos importantes de como o time chega pra 2016. vamos juntos.


A formação que iniciou o jogo foi; Walter (Cássio permaneceu mas foi vetado, de forma justa); Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Bruno Henrique, Elias, Rodrigo e Danilo; Malcom e Romero. Na etapa inicial houveram aspectos positivos e negativos, assim como no 2º tempo, o time teve mais qualidade técnica, tinha um buraco na saída de bola que facilitava o adversário marcar sob pressão e dar trabalho á nossa defesa, mas quando passávamos essa barreira, tínhamos uma boa troca de passes, Danilo é o cara diferenciado da meia, a função de conduzir o time ao ataque ficou á cargo de Rodrigo e Elias, o primeiro é esforçado, mas cai muito  qualidade em relação á Renato, se for com ele que vamos, pois á altura não há substituição, mas a queda é muito drástica, o adversário tinha muita facilidade em rodar a bola na entrada de nossa área, a reestreia de Bruno Henrique como titular foi abaixo do esperado, o ataque teve muito pouca efetividade, não creio que pela ausência de Love não, este teve muita sorte de ter por trás a meia que tinha, tropeçava na bola incontáveis vezes, e guardava uma ou outra impossível de perder dado o açúcar com que recebia a bola, prevejo dificuldades nessa fase final das jogadas, meio até que o time tem, mas não pra deixar a bola tão limpa pro ataque, que tem pouco poder de fogo com os ciscadores, vejamos como volta ao time Luciano, ele pode ser fundamental para aumentar esse poder de fogo. O time de Aguirre na etapa inicial assustou mais, parecia que não voltou de férias, muita força, muita intensidade, foi desesperador em alguns momentos, mas o jogo foi ao intervalo empatado.

Na etapa final, uma chuva de mudanças; Edilson, Yago, Arana, Cristian, Moisés, Marciel, Marlone e Lucca entraram no time aos poucos, e conforme as mudanças aconteciam, a qualidade técnica caia, e a disposição física aumentava. Aos 12 veio o castigo com Hyuri que após aparecer bem no Botafogo, retornou da China ao Atlético, o Corinthians então passou a ir pra cima, mas muito mais na "empurrança" como diria aquele nosso amigo, do que pela qualidade propriamente dita, rondava, mas com pouca efetividade, Victor não teve de fazer grandes defesas, diferente de Walter, que ao longo do jogo teve trabalho e se portou bem, teve problemas na saída de bola, mas isso acontece, mais uma vez o camisa 27 provou que está pronto para qualquer eventualidade, o time correu bastante na etapa final, o que foi positivo, mas o empate não veio e não foi vislumbrado, o resultado se mostrou justo.


Vejam, apesar do título nostálgico e de muitos preverem o "Apocalipse", acho que essa "Supercopa" foi importante pra provar que apesar da derrota, o time segue competitivo e um dos postulantes ao título nas competições que disputar. Evidente, que com as perdas que tivemos (sobretudo do 8 e do 10) perdemos muito em qualidade, perdemos o que sempre cantamos aqui como o diferencial do time, perdemos o status de favoritismo, mas entramos na briga em tudo que disputarmos, não estamos á milhas de ninguém, temos um grande treinador, vamos trabalhar as peças que temos, se vierem serão bem-vindas, Marlone nos minutos que teve parece não ter sentido a camisa, atuou bem e pode ocupar a lacuna de Renato, e vamos seguir em frente, se fosse fácil não era Corinthians. Em relação ao Galo, veio mais forte, estava num ritmo alucinante, veio sedento por vingança e venceu, mas não estamos tão atrás quanto decantam que estaríamos, nos veremos em breve.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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