Amigos, tricolores! Ainda temos forte em nossas mentes tudo que aconteceu de sexta-feira para cá. Sim, falo da despedida do M1to, vulgo Rogério Ceni. Hoje, será que você tem o mesmo vazio no peito que eu?

Vimos em toda a mídia as reportagens, lembranças em todos esses anos, tudo para homenagear nosso eterno 01. Alguma dúvida quanto a sua relevância no cenário esportivo? Eu, infelizmente, não pude ir ao evento da sua despedida SPFC 92/93 x SPFC 2005. A organização passou pelas mãos do goleiro-artilheiro. Não vou entrar no mérito de falar o que aconteceu naquela noite inesquecível.

Mais do lembrar números, feitos, recordes, títulos, coisa que todo são-paulino sabe de "cor-e-salteado" venho com algo mais subjetivo nesse texto. Ainda neste ano fiz um artigo de despedida ao nosso ex-goleiro.

O que desejo é expressar o sentimento no "baixar a poeira". 

Depois de toda comoção e choro (assisti via Fox Sports - parabéns pela linda cobertura) senti aquele calor no peito que, acredito, todo são-paulino também sentiu. Calor no peito que se chama "Honra e orgulho de ser Tricolor". O que mais poderia ser? Nas palavras de nosso arqueiro mítico foi dito, essa homenagem se estendeu a todos os atletas e profissionais que participaram da saga do bi-mundial e do trimundial. Rogério Ceni era o protagonista, mas todos foram homenageados de maneira que nunca vi um clube, ao menos brasileiro, fazer parecido. Zetti, Pintado, Ronaldão, Elivélton, Doriva, Mueller, etc... todos devidamente ovacionados. Telê Santana eterno! Os presidentes foram lembrados. Roupeiros também. Nunca verei algo parecido com isso.

Passado o fim de semana me vem a lembrança de que 2016 está aí. O campeonato brasileiro de boatos começou com nomes de Lugano e Josué. A torcida apoia, mas eles darão conta? É o que precisamos? Deixarei essa análise para depois.

Primeiro me preocupa o enorme vão, abismo, um canyon, que ficará na meta são-paulina. A camisa 01 nunca mais será vista. Agora o SPFC terá de buscar segurança entre Dênis e Renan Ribeiro. Não que me preocupe se vão fazer o trabalho deles. Só que aquele encanto de olhar para o gol e ver Rogério Ceni acabou. Ao termos um pênalti ou uma falta marcada perto da área, não veremos o goleiro-artilheiro cruzando todo o campo.



Alguém aí está sentindo esse vazio no peito? 

Começaremos o Paulistão 2016 sem ele, mas não estará no REFFIS, nem na seleção. Nunca mais o veremos na meta. Um ídolo é eterno, mas como faz falta não ver em campo. Que nossas camisas 01 sejam eternas! Se você tem ao menos uma, guarde-a com carinho. Faça um quadro, ou desfile nas ruas. É um artigo como nenhum outro. Já Rogério Ceni é único. Não haverá igual. Ele saiu do São Paulo, mas o SPFC nunca sairá dele. Que um dia ele possa voltar para contribuir com o que ama.

Parabéns ao SPFC e ao Rogério Ceni pelo evento. Parabéns a todos os atletas que estiveram presentes. Parabéns a torcida pela linda festa com luzes e bandeirões.

Não acredito em títulos no ano que vem, mas em reconstrução de um São Paulo forte.

Mais do que tudo, depois do que aconteceu nesses últimos dias todo são-paulino tem a certeza de que: O São Paulo Futebol Clube é GIGANTE!

Essa foi a matéria que mais gostei de ler, UOL: http://esporte.uol.com.br/especiais/um-vazio-no-morumbi.htm #agora-sera-preciso-encontrar-outro-ceni
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João Paulo

Publicitário de formação, marqueteiro de profissão (rs) e são-paulino de alma e coração. Trabalhador, marido e pai de família. Paulistano.

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