Amigos, hoje vamos falar sobre as mudanças que envolvem o Galo, que após protagonizar contra o Corinthians a luta pelo título Brasileiro de 2015, acabou optando por não estender o vínculo de Levir Culpi, e apresentou o ex-treinador Colorado Diego Aguirre para assumir a equipe pensando em 2016.


Apesar de tropeços e declarações questionáveis, é impossível não qualificar como excelente, o trabalho desenvolvido por Levir no comando do Atlético. Nesta recente passagem, o treinador primou pela característica de um time ofensivo e rápido, e com isso obteve quatro conquistas, a mais significativa delas na Copa do Brasil de 2014, um torneio marcado pela emoção onde com viradas fantásticas sobre Corinthians e Flamengo, e derrotando o maior rival na decisão. Mas após a perda do Brasileiro, somadas as eliminações na Libertadores (onde o próprio Aguirre era técnico do Inter) e Copa do Brasil deste ano, a diretoria optou por não dar sequência ao vínculo do técnico.


A continuidade do trabalho é o grande caminho para se chegarem a grandes conquistas, o próprio Atlético é prova disso, bem como seu rival Cruzeiro na era Marcelo Oliveira, e o próprio Corinthians, mas estabeleceu-se um desgaste na relação entre ambos, com as eliminações, a perda de pontos que não poderiam ser perdidos por quem disputa um título em pontos corridos, e também com a recusa de Levir em renovar pouco depois da metade da temporada. Porém a passagem fica marcada como positiva, nela foram 33 vitórias, 11 empates e 18 derrotas, que fazem parte do total de 154 vitórias, 60 empates e 74 derrotas que marcam as três passagens do "burro com sorte" (como ele brinca) pela equipe.


Não será uma missão fácil para Diego Aguirre, substituir um técnico que adquiriu tamanha identificação com o clube, aliás, Aguirre tinha ássagem como atleta no Colorado, mas isso não contou, Dunga, Falcão e Fernandão, que tinham uma idolatria bem mais ampla no clube, também sentiram na pele o imediatismo do futebol.

Uma das difíceis missões de Aguirre nessa nova empreitada é superar a desconfiança pelo seu método de rodízio, que foi motivo de duras críticas na passagem pelo time Gaúcho, onde em pouco mais de sete meses, teve 24 vitórias, 15 empates e 9 derrotas, e foi demitido pouco após a eliminação nas semifinais da Libertadores, e ás vésperas de um Grenal que ficou marcado pela goleada do rival, muita gente não engoliu sua demissão, ou ao menos a forma com que ela ocorreu. Não é demérito para time qualquer chegar até as semifinais de uma Libertadores, talvez tenha pesado sobre a decisão, o favoritismo atribuído ao time por ser o Brasileiro até então a chegar mais longe nesta edição da competição, e a opção por escalar reservas em vários jogos do Brasileiro, o que á época era criticado por minar as chances Coloradas no Brasileiro, e depois vimos que o time poderia se recuperar, e seguiu perdendo pontos bobos.

O Atlético não tem um elenco numeroso como tinha o Inter para estabelecer um rodízio, vamos ver o que as negociações reservam ao time, e como será recebido pela torcida. A proposta de jogo não muda tanto, Aguirre é um técnico de capacidade, mas há que ter paciência para que ele possa implementar o seu método de trabalho, sem continuidade, o time entrará num espiral negativo, já que a decisão de mudança de rumos foi tomada, é preciso apostar em quem se contratou, Aguirre trouxe comissão técnica, e também voltou ao Galo, agora como coordenador técnico, o preparador físico Carlinhos Neves. O fator negativo, é que Eduardo Maluf confirmou que buscou outros nomes, como o de Bielsa antes de chegar á Aguirre, isso já havia ocorrido no Inter, e não é algo confortável para quem assume.


E você torcedor do Galo, aprova a mudança? 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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