Caros leitores, neste dia 18 de novembro de 2015, o Palmeiras empatou com o Atlético Paranaense em Curitiba. Um resultado que não seria de todo modo ruim, mas pela nossa necessidade, acabou sendo péssimo. Ainda mais, porque o jogo contou com um juiz totalmente despreparado (errou demais, prejudicou um pouco mais o Palmeiras, mas também fez fezes contra o Atlético). Vamos ao jogo.

A vitória só interessava ao Palmeiras. 10 dias praticamente só treinando e a torcida esperava ver alguma melhoria. Não viu. Viu o Atlético marcar 1x0 logo a 1 minuto de jogo com o ótimo Marcos Guilherme. E só dava o furacão. O Palmeiras foi dar seu primeiro chute a gol apenas aos 38 do segundo tempo com um apagadíssimo Rafael Marques que, misteriosamente, parou de jogar após receber notícia que dificilmente permanecerá no Palmeiras em 2016.

Marcelo Oliveira deixou um pouco a "pardalzisse" de lado e mexeu no segundo tempo: sacou o apagado Rafael Marques para a entrada de Gabriel Jesus. O time finalmente ganhou mais mobilidade, mais jogadas rápidas, era mais agudo em campo, chegando a lembrar um pouco daquele Palmeiras que engatou uma sequência de vitórias no começo da era Marcelo Oliveira.
O prêmio veio logo aos 8 minutos da segunda etapa quando Robinho completou uma boa jogada de Gabriel Jesus: 1x1. A partir daí, o Palmeiras foi inteiramente melhor: chances claras foram perdidas com Cristaldo e Dudu. Mas na bola aérea, Jackson tratou de virar o placar para o verdão. Isso aos 30 da segunda etapa.

Mas quem tem o sistema defensivo do Palmeiras, tem que rezar forte mesmo. Em um chute nem tão pretencioso, Ewandro que tinha acabado de entrar empatou a parada. Logo em seguida, o lance mais polêmico do jogo: falta para o Atlético, jogadores do Palmeiras vão reclamar com o juiz. Em seguida, o time paranaense que não tinha NADA que ver com isso, bateu rápido e o Ewandro virou o jogo.
Palmeiras reclamou demais sem razão. Porém... Robinho bateu rápido uma falta e encontraria Gabriel Jesus se... se... se... o juiz mantivesse o mesmo CRITÉRIO que teve para o time da casa. Mas enfim, bola pra frente. Reclamações do Palmeiras à parte, o juiz caiu em um teatro do defensor do Atlético e expulsou o Jackson.

Aí, palestrinos, depois de 90 minutos de parida, parece que a tal melhoria do Palmeiras começou a ser colocada em prática. O time não perdia NENHUMA dividida, e tentava buscar o gol de empate. Ele veio com o questionado Alecsandro aos 50 minutos de jogo. Robinho comemorou na frente do juiz e foi expulso (atitude desnecessária também, pode comprometer o time para o fim dos campeonatos que tem a disputar). E fim de papo!

Para falar a verdade, esperava muito, mas muito mais do Palmeiras. O primeiro tempo foi uma desorganização só, um desânimo que se bobear desanimava até o torcedor do time da casa, de tão medíocre que estava o desempenho do Palmeiras. Ainda bem que o Marcelo Oliveira reconheceu e mudou no intervalo: foi uma troca 6 por meia dúzia em funções, mas que deu muito certo, a mobilidade do time foi bem maior.

A partir da mudança, o Palmeiras melhorou no jogo até conseguir a virada, mas mais uma vez a defesa tratou de entregar um jogo que estava nas mãos. Está horrível torcer para um time que, para ter certeza de vitória, seriam necessários 4 ou 5 gols! A melhora mesmo veio com RAIVA apenas depois da expulsão do Jackson! PO! VAMOS JOGAR ACORDADOS OS 90 MINUTOS? AÍ SIM TEREMOS ALGUMA CHANCE NOS DIAS 25, E 2 DE DEZEMBRO!


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Leonardo Paioli Carrazza

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