As três armas para superar um período de tristeza:



Quando lemos o segundo versículo do primeiro livro escrito por Samuel, vemos o povo israelita em um período de vinte anos de pranto; tristeza, ou porque não dizermos de “depressão”?

A QUEDA DE ISRAEL:

Tudo se iniciou quando Israel passou a adorar outros ídolos, ao invés de adorarem o único e verdadeiro Deus. A população de Israel estava corrompida, mas não somente as pessoas “comuns”, mas até mesmo os sacerdotes. Eli era sumo sacerdote e tinha dois filhos, cujos nomes era Hofni e Finéias. Seus filhos deveriam ser exemplos para a nação, mas foi assim que se comportaram. Deveriam honrar a Deus, porém desprezaram os sacrifícios e se prostituíram no Templo com mulheres. Resumindo, eles afrontaram a Deus.

Um dia houve uma batalha contra os filisteus, batalha na qual, Israel perderia muitos homens e entre estes homens estavam os filhos de Eli. Ao ouvir sobre a morte de Hofni e Finéias, seus filhos e de que a Arca havia sido tomada, Eli morreu. O mesmo ocorreu com a esposa de Finéias, que morreu durante o parto, dando a luz a um filho que viria a se chamar Icabô ( que significa “ foi-se a glória de Israel” ). Um “baque” para a população israelita. A Arca seria recuperada mais tarde, porém, o ânimo de Israel não.

A VOLTA POR CIMA; O PERDÃO DE DEUS:

Então, entramos no capítulo 7 de 1 Samuel. A Arca do Senhor estava em Quiriate-Jearim. Porém, estava de certa maneira “largada” e o povo estava abatido pelo que havia ocorrido há vinte anos. A bíblia diz que toda a casa de Israel lamentava. Com essa situação, Samuel entra em ação no versículo 3, pedindo que todo o povo se arrependesse de seus pecados, o principal deles: a adoração a deuses de madeira, feitos pelas mãos humanas. Samuel exortou o povo ao arrependimento e foi o que houve. Israel se arrependeu e preparou seus corações somente ao SENHOR.  No versículo 6 vemos um avivamento. O povo que outrora adorou ídolos, agora estava arrependido e confessando seus pecados, enquanto Samuel intercedia ao SENHOR. Deus ouviu o clamor do povo e os perdoou.

SERVIR A DEUS, NÃO NOS LIVRA DE GRANDES BATALHAS:

Do versículo 7 em diante vemos Israel “de bem” com Deus. Já haviam sido perdoados pelos erros, tudo por terem se arrependido e confessados seus erros com o Ele. Foram vinte anos de sofrimento e de uma dor espiritual tremenda para aquelas pessoas. Mas a dor havia cessado. O que me chama a atenção é de que após todo o arrependimento e confissão novamente os filisteus se levantariam contra a nação israelita. Só que dessa vez, com Israel voltado somente ao único e poderoso Deus, o final da história foi diferente do visto, mais de vinte anos atrás quando Israel adorava deus feitos por suas próprias mãos e de quando os sacerdotes “poluíam” o templo.

Agora a casa de Israel estava ao lado de Deus e Deus tomou à frente na batalha. A luta, a batalha surgiu mesmo com o povo prostrado aos pés do SENHOR, mas sem a adoração a outros ídolos, Israel venceu a batalha! (versículo 10).

CONCLUSÃO:

Batalhas são inevitáveis em nossa vida. Mas se mantivermos um relacionamento sincero e íntegro com Deus, podemos viver com a certeza que que a vitória já está ganha! Jesus morreu na cruz para perdoar os nosso pecados e nos conceder a vida eterna. Temos uma escolha: Dizer sim aos prazeres do mundo, como Israel fez no passado quando perderam a batalha, ou negar o mundo e aceitar a Cristo, como Israel fez quando se arrependeu de seus pecados e venceram vinte anos depois de tanto sofrimento.


A escolha é nossa. Erros todos nós cometemos. Eu cometo e você também. Mas temos a escolha de confessarmos a Ele os nossos erros e nos arrependermos dos pecados. Fazendo essa escolha você pode caminha com a certeza da vitória, mesmo que as batalhas apareçam durante a caminhada. ESCOLHA VIVER PARA CRISTO, LONGE DO PECADO!


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André Luís de Freitas

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