Amigos, Nação Corinthiana, hoje não é dia de comemoração, a maioria de nós esperávamos que hoje pela diferença de qualidade que existe entre o Corinthians e o Coxa, pudéssemos mesmo fora de casa conseguir uma vitória, e isso aconteceu na partida, que não foi nada boa tecnicamente, mas onde abrimos vantagem, e graças á uma postura tenebrosa, convidando mais uma vez o adversário pra dentro de nossa defesa, um filme bastante conhecido, dessa vez fomos justamente castigados, nos acréscimos a luta do limitado adversário rendeu resultado, e o jogo terminou em empate por 1 x 1. 


O jogo começou bastante brigado, bastante truncado, na base mesmo da "empurrança", e nessa maneira de jogar, a diferença de qualidade técnica desaparece quase que por completo, a garra do Coritiba em tentar vir pra cima do Corinthians no desespero fez com que o jogo fosse bastante equilibrado na etapa inicial, e nossa grande qualidade que é o meio-campo acabou pouco aparecendo, pouco triangulando jogadas. Não houveram grandes chances, o adversário chegou com Thiago Galhardo, que exigiu uma bela defesa de Cássio. Minutos depois em finalização fraca mas desviada para escanteio pelo goleiro, Felipe aproveitou a cobrança de Jadson para tocar de cabeça, a bola desviou no defensor adversário e matou o goleiro, era a vantagem antes do intervalo, um roteiro que comumente tem nos beneficiado, mas não dessa vez.

Ney Franco foi ousado mexendo ofensivamente no time, o que posteriormente renderia resultados. Porém o Corinthians criou em bolas levantadas no início do 2º tempo, Dracena em dois lances poderia ter matado o jogo, no primeiro e mais claro cabeceou um foguete, porém reto e propiciou grande defesa de Wilson, e no escanteio onde o zagueiro desviou e Vágner Hate como era de se esperar não alcançou a bola. O Coxa crescia na partida cada vez mais e a postura desagradável se mantinha, todo o time fechando a entrada da área, isso somado a necessidade fizeram o time da casa acreditar, Negueba entrou e dificultou bastante o nosso lado direito, até sentindo a virilha deu trabalho, as modificações de Tite além de tardias, pareceram encorajar o adversário, que quase marcou em cobrança de falta, e pouco depois, já nos acréscimos conseguiu o gol do empate de forma merecida, na jogada onde o time todo retrancado apenas olhou a troca de passes do Coxa, o cruzamento de Raphael Lucas, para Evandro infiltrar e mandar pro fundo do gol, um empate heroico pro time da casa, que com isso pode conseguir a motivação necessária para mesmo com limitações sérias, escapar da degola. O que se pode destacar de positivo no Corinthians é um Felipe cada vez mais seguro, como evoluiu esse menino, e a presença maciça da torcida no Paraná, linda festa.


Já para o Corinthians esse empate precisa trazer uma lição, a dor do empate com gosto de derrota deve servir para que haja uma reflexão sobre a maneira com que o time tem encarado as partidas. Novamente direi, buscando sempre a sobriedade na análise, não temos como saber se trancar até o ** é ordem do treinador ou não, se é de fato uma filosofia de jogo, filosofia essa que aliás ele não indica em suas declarações. Porém o grande fato é que mais uma vez cedemos demais ao adversário, tivemos paura de jogar, de mostrar nossa qualidade, nessa partida ainda pior que em outras, o meio simplesmente não existiu, o adversário com sérias dificuldades de criar algo e nós assistindo, rifando e devolvendo a posse da bola ao adversário, precisamos de mais confiança, acreditar que quanto mais se tem a bola, menos chance há de sofrermos o gol, a esperança é que esse decepcionante resultado (mesmo fora de casa), afinal a qualidade do adversário é muito inferior, nos traga uma lição, para que continuemos sim competitivos, não para que "joguemos bonito" (até por que o conceito de "jogar bonito" que se tem no Brasil é diferente da Europa, por exemplo, aqui tem que dar caneta, chapéu, não temos esse cara) e sim para que possamos administrar e garantir resultados, sem sofrimentos além do necessário, sofrimento sempre haverá por que aqui é Corinthians, e não o Real Madrid, mas pra quê buscá-lo? Masoquismo é bom em uma situação apenas, e pra muita gente nem nessa.


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Foto: LancePress


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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