Caros amigos, a competição mais antiga entre as seleções começou!

Chile 2 x 0 Equador

Anfitriã pela sétima vez da Copa América, a Roja estreou com o pé direito, literalmente. O Chile bateu o Equador com certa dificuldade, no Estádio Nacional de Santiago. As duas equipes estão no grupo A, ao lado de México e de Bolívia.

Os chilenos começaram a todo vapor. Como havia acontecido na Copa do Mundo, Jorge Sampaoli armou seu time, a princípio, no 3-4-2-1 - embora os jogadores trocassem bastante de posição. Valdívia, por exemplo, flutuou às costas dos volantes adversários.


Nos três primeiros minutos, Alexis Sanchez mostrou seu cartão de visitas. Aberto pela direita, o astro do Arsenal parecia ser o único jogador disposto a abrir o placar.

Primeiro, em jogada individual, o camisa 7 finalizou e a bola passou rente a trave esquerda.

Depois, em lançamento de Valdívia, o atacante tentou encobrir Dominguez, que se adiantou para evitar o gol.
Todavia, diferente do Mundial disputado no Brasil, o Chile parecia sentir a pressão. Não só por ser a estreia, que já traz um ar distinto ao jogo, mas principalmente por ter a responsabilidade de fazer bonito. Vamos lembrar que esta é considerada a melhor "safra" de jogadores da história do país, para muitos cronistas locais.

A postura do Equador, no entanto, não era defensiva. Após a pressão inicial, o time de Gustavo Quinteros mostrou boa organização em seu 4-4-2. A forte marcação no meio-campo foi minando, aos poucos, o poderio ofensivo dos chilenos.

Faltou contra-golpear com maior efetividade. Os tricolores tiveram apenas uma chance nos primeiros 45 minutos, em chute cruzado de Fidel Martinez, defendido por Bravo, aos 19.

A posse de bola dos Rojos foi enorme no 1º tempo - cerca de 60% -, porém, ao mesmo tempo, ineficiente. Os meio-campistas, sobretudo Aránguiz e Vidal, não conseguiram infiltrar na barreira equatoriana.

Na volta do intervalo, Vargas substituiu Beausejour, e a profundidade no ataque chileno surtiu efeito. Com maior liberdade, Vidal invadiu a área pela direita e foi puxado por Bolaños. Pênalti convertido pelo próprio camisa 8, aos 21 minutos.

O time da casa diminuiu o ritmo - que, por sinal, não era dos mais frenéticos - e quase foi penalizado. Aos 35, o atacante Enner Valencia acertou a bola no travessão, após cruzamento de Ayoví.

No contra-ataque, porém, a vitória foi consolidada.

Em passe horrível de Ibarra para trás, Alexis Sanchez dominou e acionou Vargas no costado da zaga.

 O camisa 11 (como bem destaca a foto) bateu cruzado para deslocar o goleiro e matar o jogo. Chile 2 a 0.

Antes do apito final, Fernández - que havia substituído Valdívia depois do primeiro gol - conseguiu ser expulso. O camisa 14 levou o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho, após dar um pontapé em Bolaños.

A competição é de tiro curto, portanto é preciso lembrar que as equipes voltam a jogar segunda-feira. Os chilenos enfrentam o México, às 20h30, no mesmo Estádio Nacional de Santiago. Antes, às 18h30, os equatorianos disputam partida decisiva (levando em conta que são três jogos) contra a Bolívia, em Valparaíso.

Destaques: Jamais. Apesar do triunfo na estreia, os chilenos nunca ergueram a taça da Copa América. São 37 participações, com 4 vices - em 1955 (*em casa), 1956, 1979, 1987.

O Estádio Nacional de Santiago é o local onde foram disputados mais jogos na história da competição: 69 vezes. O Estádio Centenário, em Montevidéu é o segundo da lista, com 65 partidas sediadas.

*Imagens: Site oficial da Copa América

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