Caros amigos, nesta sexta tivemos a segunda partida da Copa América 2015. Pena que o espetáculo ficou aquém do esperado.

México 0 x 0 Bolívia

A bola não merecia ser tão judiada. Em partida disputada no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, México e Bolívia fizeram de tudo, menos jogar futebol.

Para não perder o espírito de Dia dos Namorados, o desempenho das equipes não foi dos mais românticos. 

No 3-5-2, os aztecas dominaram a posse de bola. Destaque para o meia Jesus Corona, que participou de todos os lances agudos do time no primeiro tempo. 

Todavia, o México teve uma postura blasé, em que pese o convite para disputar o torneio sul-americano. Sem contar que as principais figuras (Chicharito, do Real Madrid, e Héctor Herrera, do Porto, por exemplo) ficaram na capital mexicana, visando a disputa da Copa Ouro - competição da Concacaf, que dá vaga à Copa das Confederações, de 2017, nas Américas Central, do Norte e no Caribe. 


No 4-2-3-1, os verdes (embora tenham jogado de branco) se apresentaram de forma cautelosa, como era esperado. Marcelo Moreno, aquele mesmo de Cruzeiro, de Grêmio e de Flamengo, era o atacante mais adiantado e Pedriel, embora posicionado aberto pela direita na trinca de meias, se aproximava - quando possível.

Porém, como o futebol é um esporte diferente, foi a Bolívia quem assustou mais.

Aos 13 minutos, Pedriel escorou cruzamento de Smedberg, sueco naturalizado boliviano, e acertou a trave direita de José Corona. O arqueiro, aliás, apareceu com correção, aos 40, para espalmar um chute potente de Campos.

O panorama, contudo, foi o mesmo durante os 90 minutos: controle estéril do time B mexicano e contra-ataque mais estéril ainda dos bolivianos. Não havia arco, nem flecha. O gol, de lado a lado, seria acidental, caso saísse.

Aos 21, já na etapa final, Raúl Jimenez quase fez de cabeça, após cruzamento da esquerda. Mas não era noite de bola na rede. 

E as vaias, ao final da tortura, foram aceitas - tal qual fossem um atestado de não qualidade. 


Destaques: A Bolívia pode celebrar o fato de nunca ter sido derrotada para o México pela Copa América. São três jogos na história, com uma vitória e dois empates.

Os bolivianos também não vencem na competição desde 1997, quando derrotaram, por acaso, o México. A partida foi em La Paz, e terminou 2 a 1.

*Imagem: Site oficial da Copa América

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