Amigos, Nação Corinthiana, mais um jogo, um clássico contra o Santos na Vila, é sempre complicado jogar lá, mas o prognóstico pro jogo era de que pesava a nossa retomada de qualidade que é nítida, aliada ao momento do adversário que não é fácil, inclusive com lavação pública de roupa suja entre técnico e presidente, mas em clássico é diferente, quando rola a bola o extra-campo perde ou tem zero importância.


E o adversário começou melhor, partindo pra cima, abafando a saída do Corinthians, e o gol que abriu o placar saiu cedo, o recém-chegado Rafael Longuine deu uma bela enfiada de bola após chute aleatório em nossa saída, nas costas do ex-jogador Edu Dracena, e Ricardo Oliveira com liberdade pegou de bate pronto pra abrir o placar. Á partir dai o Corinthians buscava melhorar no jogo sem efeito, o adversário era mais objetivo quando ia ao ataque, foi melhor na etapa inicial, primeiro tempo muito ruim do Corinthians.


O Corinthians tentava se equilibrar na partida, mas quando desce o time adversário com Geuvânio, Gabriel, Ricardo Oliveira é um time muito mais objetivo, a bola sai muito mais redonda nas triangulações desse ataque. Tite processou uma alteração pensando pra frente, trazendo Luciano de volta na vaga de Petros que deve desembarcar no Betis/ESP, foi cedo, foi o único 2º volante por um atacante, mas foi um bom movimento ao menos na intenção, uma substituição um pouco mais conservadora porém eficiente seria a entrada de Marciel nessa vaga e segurar o camisa 18 pra um pouco depois, talvez na vaga de Jadson. Vagner Love segue muito mal, parece que nunca jogou bola na vida, se ele jogasse sozinho até conseguiria caminhar com a bola e chutar, mas com adversário perto ele não consegue.

Aos 24, Longuine autor da assistência que já tinha o amarelo cometeu falta pra matar a velocidade de Luciano, e falta pra amarelo, segundo foi corretamente expulso, há quem defenda um critério pro segundo cartão diferente do usado no primeiro, mas a regra não diz isso, portanto, não há um erro em favor do Corinthians na expulsão, ao menos não na regra e na margem de interpretação. Bem como a expulsão de Fagner, a falta não foi nada dura, mas matou a jogada, mesmo critério, não temos o que reclamar, Tite após a expulsão do adversário colocou Danilo na vaga do péssimo Dracena, mas teve de mexer novamente com a expulsão de Fagner, o sacrificado foi Mendoza, acho um erro, tiraria o café com leite Vagner e jogaria com Luciano de "falso 9", que é como ele fez os seus gols com a camisa do time.

Aos 35, tivemos uma grande chance com Luciano e Renato Augusto (que não repetiu a sequência de boas atuações), porém não foi dessa vez que chegamos ao empate, a trave e David Braz salvaram o time da Vila. Dentro da área já aos 39 o zagueiro adversário mete a mão na bola, seria pênalti, mas o árbitro estava encoberto pelo corpo do jogador, é lance pros auxiliares, que na maioria das vezes são bundões. O Corinthians fez uma pressãozinha nos acréscimos, sem êxito, mais uma derrota em clássico por 1 x 0, a atuação não foi boa, o que "consola" é que jogar na Vila é sempre complicado, queria também prestar aqui nossas condolências á família, amigos, coletividade Santista e todos que amam o futebol pela perda de Zito, jogadores desse nível de grandeza são reverenciados por todas as torcidas.

Pra finalizar, quero aqui dizer que quem nos acompanha aqui em Corinthians (Clique), sabe da nossa opinião em relação ao Fábio Santos, soa falsidade muita gente que vivia descendo a lenha nele agora dizer que o respeita, nós sempre o respeitamos aqui, sem concordar com tudo o que ele faz evidente, aqui inclusive dissemos que após o que ele fez contra o Guarani, jamais deveria voltar a ser capitão, capitão não faz aquilo, mas a leitura em relação ao futebol sempre foi realista, um jogador voluntarioso, que tabela bem, que é uma arma importante na bola parada e que como um lateral tem de ser, ataca e defende com a mesma qualidade. Vamos ver agora com o Uendel, é um jogador que assim como o Fagner é muito agudo no ataque e tem falhas defensivas, o nosso destro cresceu nesse aspecto, se o camisa 13 também crescer nesse aspecto se firma como titular no time. Temos sido até repetitivos aqui, mas reformulação não é desmanche, e fogueira não é chance, Tite está insatisfeito com razão, se o ciclo de saídas seguir vamos acabar perdendo o resto da competitividade que temos, e colocar a molecada tem de ser algo estudado, na boa, no momento de derrota, de crise, a cabeça que primeiro rola até mesmo por parte da torcida, é do jogador mais jovem.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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