Amigos, Nação Corinthiana, neste sábado encaramos um grande clássico do futebol Brasileiro, cercado de rivalidade, de polêmicas, mas também de nomes coincidentes e muito respeito de parte a parte, e dois times que lutam na parte de cima da tabela, o grande jogo da rodada.

Antes da partida Emerson Sheik foi homenageado nesse fim de sua passagem pelo clube, sempre haverá quem discorde (e desde que com respeito é normal), mas acho justo isso, e ainda é um atestado de que o jogador não sai em litígio, basta olhar para as opções de ataque que temos hoje e entender que trata-se de uma questão puramente econômica e não técnica, e a vida segue, com o Corinthians seguindo gigante, seguindo lutando por títulos, e o atleta representando ainda parte importante de nossa história e indo buscar o êxito em um adversário.

O jogo começou com um ritmo interessante, parecia que o Inter conseguiria se impôr, mas logo tomamos conta do jogo, criamos bem, em destaque a finalização de Renato Augusto que assustou a torcida, o meia que segue importantíssimo pro time, tudo que criamos passa pelos seus pés, finalizamos mais, conseguimos escanteios, mostramos que ainda podemos combater em alto nível, Cristian deixou o campo sentindo para a entrada de Ralf, que recebeu o aplauso da fiel que teme perder mais um ídolo. Após os 20, o adversário conseguiu segurar a bola e conter um pouco o nosso impeto. O Corinthians buscava retomar o controle, era melhor no jogo, mas aos 40, em contra ataque envolvente com tabela entre Nilmar e Rafa Moura, o camisa 7 que deixou o Corinthians de forma controversa abriu o placar para o Inter, é o resultado de termos volume, mas não termos finalização, o Corinthians segue jogando com uma peça á menos e paga por isso.

Apesar do resultado negativo na etapa inicial, que saiu numa jogada de talento do ataque do Inter, o que falta no nosso, a avaliação é positiva, o time teve um bom volume encurralou em boa parte do jogo o adversário, mostrando que podemos sim ainda jogar em alto nível e empurrar para trás o time hoje mais competitivo do país, é voltar pro segundo tempo ainda mais ligado, e os nossos meias precisam resolver, pois se for depender de café com leite, seremos reféns do acaso.

Ao contrário de fazer retranca como é fácil dizer, o técnico Tite fez uma modificação dentro das possibilidades e apesar de ser com outro atualmente cfl, ofensiva, com a entrada de Vagner no lugar de Petros que felizmente não se lesionou de forma mais grave no último jogo. E conseguimos empatar cedo, com mais um golaço de Jadson cobrando falta, o camisa 10 nem tem sido tão participativo quanto o 8, mas tem decidido pro time. Outra modificação importante foi a entrada de Danilo na vaga do esforçado, porém café com leite Paraguaio, criávamos, tínhamos volume e a expectativa da virada, o Inter porém era sempre perigoso quando descia. A virada veio, com uma linda jogada de Renato Augusto, a primeira finalização foi na trave, o mesmo Renato ia pegar o rebote, mas Vagner  chegou antes e tirou o gol do camisa 8, o que importa é que o gol saiu e tomara que ele ganhe confiança com esse gol, pra voltar a jogar ao menos um pouco do que pode. Após o gol o time seguiu em cima, poderia ter ampliado, o Inter seguiu perigoso quando descia, mas a vitória por 2 x 1 veio, numa boa atuação contra um adversário direto na briga na parte de cima, no nosso entendimento esse é um jogo chave para a retomada de confiança, e para mesmo com dificuldades, iniciar essa retomada de padrão.

Por fim, eu quero dizer que fazemos o que fazemos de torcedor pra torcedor, não acho que ninguém seja mais torcedor do que ninguém. Mas os comentários que aqui se fazem é visando o crescimento do time, visando dar uma ideia ao torcedor do que acontece e como melhorar, e não xingamentos gratuitos, quem esperar que eu xingue gratuitamente treinador, que eu fique com idiotice de achar que chamá-lo pelo nome o ofende (essa é uma baita bobagem), quem fizer escândalos simplesmente não terá mais resposta, até por que este é um projeto de Cronismo, nós somos Cronistas Torcedores, nós comentamos, se for pra abaixar o nível a gente para tudo, e isso não vai acontecer, nós não fazemos o nosso trabalho para atender interesses/caprichos de ninguém, dissemos o que achamos que tem de ser dito, se isso incomoda, é nada menos que um sintoma dessa geração virtual que temos. E por falar em "geração virtual", é muita falta de leitura de jogo dizer que Love fez a diferença, o jornalismo está em um momento crítico mesmo.


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Imagens: GazetaPress e Globoesporte.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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