Estamos aqui mais uma vez, para comentar outro resultado negativo do Corinthians, dessa vez no Rio Grande, enfrentando o Grêmio, um jogo onde enfrentávamos um adversário que não vinha bem, mas que agora com técnico com novo pensamento e ânimo renovado, tinha a expectativa dessa recuperação e ela veio, e veio em um grande início adversário e a nossa desatenção, perdemos o jogo em três gols ridículos e evitáveis, por outro lado um resquício daquele time que cria voltou, o time pode sim voltar a produzir, esse foi o aspecto positivo da partida desta rodada.


Bem, o time começou achando que ia levar o jogo daquela maneira habitual, com a lentidão, acabou chamando o adversário pra cima e tomando dois gols praticamente na saída de bola em falhas gritantes de posicionamento na zaga, Giuliano livre na marca penal, e na entrada da área Marcelo Oliveira, outro atleta mal aproveitado aqui e que poderia ter feito carreira no time, acertou um golaço fenomenal da entrada da área. O time passou praticamente metade da etapa inicial ainda grogue, mas posteriormente começou a criar, chutes precipitados da entrada da área sem grande efeito, mas com o passar dos minutos conseguimos ser mais incisivos e empurrar o adversário para trás, o gol veio aos 22 em uma jogada com a participação efetiva de dois de nossos destaques no jogo, Fagner fez toda a jogada, no primeiro lance Romero de forma inacreditável perdeu o gol, mas no cruzamento seguinte a bola caiu no cara certo, no que efetivamente é jogador de futebol, Mendoza guardou. O jogo passou a ficar disputado, o Corinthians buscava o empate mas quando o Grêmio descia era mais perigoso, e em escanteio, Bruno Henrique afastou, mas a defesa fez erradamente a linha o esquecendo, deixando livre o ataque adversário para guardar, não vou criticar a utilização da linha pois seria canalhice, eu nunca critiquei seria oportunismo chamar de linha burra agora, mas é preciso enxergar o jogo, ter inteligência e ver que Bruno tirou a bola na altura da pequena área, logo não seria possível fazer a linha nessa jogada. O time não desistiu e em quase um replay do primeiro gol quase entramos novamente no jogo antes do intervalo com Fagner e Mendoza, mas a bola subiu demais.

Eu gostei do Corinthians na etapa final, o time criou, o time conseguiu empurrar o adversário pra trás durante grande parte do tempo, as jogadas saíam com a participação de Renato Augusto, que apesar de duras críticas que recebe de parte da torcida, no nosso entendimento fez outro grande jogo. Faltou na maior chance que tivemos talvez mais gana por decidir, sabemos que a confiança é um fator fundamental no futebol, então no lance capital onde Renato e Mendoza tiveram a chance de finalizar, mas o cruzamento para Bruno acabou forte demais, é preferível dizer que faltou confiança pra finalização, do que houve transferência de responsabilidade, mas a nossa retomada de desempenho depende da bola voltar a entrar, portanto o "capricho" do início do ano, tem de ser substituído por um maior volume de finalizações, uma definição mais rápida das jogadas. Porém somente as substituições do Grêmio funcionaram, Vagner "Hate" (Sim, Hate) errou a maioria do que tentou, foi voluntarioso até, buscou o jogo, mas está totalmente desconexo, se ele voltou mesmo "bem melhor", isso só prova a minha ideia de que ele não é mais um atleta em alto rendmento, posteriormente vieram as entradas de Petros e Danilo, nas vagas de Bruno e Renato. Bom, eu não teria colocado Petros que perdeu a chance final do jogo, é claro que eu mantenho a minha palavra de que sou contra lançar atleta na fogueira, porém era uma derrota praticamente certa aquela altura aos 30, fora de casa, contra um grande time, Marciel é um jogador muito mais criativo que Petros, eu o teria colocado, e somente o cansaço pode justificar a saída de Renato, as nossas melhores jogadas passaram por ele, e Danilo infelizmente não entrou bem na partida.


Esse jogo foi triste por conta de ficar perdido logo nos minutos iniciais, mas colocando a cabeça no lugar é importante tirar os pontos positivos, as principais jogadas ofensivas aconteceram sob os pés do (não entendo a razão) o criticado Renato Augusto, o garoto que teve uma grande chance na vida de vir pro Corinthians, mas tem capacidade para agarrá-la que é Mendoza, e Fagner que ofensivamente é espetacular, o time voltou a criar de forma efetiva, a trocar passes, isso é uma luz, e a recuperação pode se iniciar na próxima rodada. Ficou claro também que Romero errou ao optar por não defender sua seleção em uma Copa América para defender o Corinthians, foi um gesto nobre, mas inútil, é um jogador muito limitado que não tem condições de vestir a camisa de um clube como o Corinthians e fatalmente sua seleção, é uma peça nula e talvez ele nunca mais tenha a oportunidade de disputar uma competição dessa importância. O tal de Vagner é uma opção para o ataque, porém está totalmente desconectado, precisamos de um camisa 9 urgente, em outros tempos eu diria que um atacante que não serve pro Mengo não serve para nós, mas Alecsandro é ainda um jogador em alto rendimento e poderia acabar com a nulidade de nosso ataque, precisamos contratar um camisa 9, não basta subir o Gabriel, afinal, lançar na crise não é chance, é fria, como sempre digo. Por outro lado (e os revoltosos parecem não enxergar isso), eu entendo a opção de Tite por deixar Danilo no banco enquanto as nulas peças camisas 31 e 33 jogam, afinal o camisa 20 já não está mais no seu auge e pode ser mais decisivo num menor espaço de tempo, a minha escalação seria com ele na meia e Renato de "falso 9" como já cansei de dizer, mas com essa escalação não haveria nenhuma alteração possível para modificar a qualidade do time em campo, por esse lado a atual opção é totalmente compreensível.


Portanto o que temos de fazer agora é não entrar em desespero, vimos uma luz nesse jogo, e melhor guarnecidos na defesa (não necessariamente com Ralf, um melhor posicionamento de Cristian e Bruno já resolve), podemos ter esse volume de jogo que tivemos contra o Grêmio, e derrotar o JEC para retomar o caminho das vitórias.


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Foto: LancePress


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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