Caros amigos, hoje teremos duas partidas de rivalidade histórica, fechando os jogos de ida da Copa Bridgestone Libertadores. Vamos aos destaques:

Montevideo Wanderers 1 x 1 Racing Avellaneda

Um jogo interessante acontece às 18h45 no Gran Parque Central, na bela Montevidéu. O Wanderers, time pequeno da capital uruguaia, enfrenta o Racing, campeão da Liberta em 1967.

Essas equipes carregam para o campo a força de uma histórica rixa entre uruguaios e argentinos - talvez a maior rivalidade da América do Sul.


Campanhas:

Montevideo Wanderers -  Três vitórias, um empate e duas derrotas. Campanha satisfatória dos uruguaios, que só perderam os jogos contra o Boca Juniors, bicho papão do grupo 5.

Racing Avellaneda – Quatro vitórias e duas derrotas. Líder do grupo 8, a Academia começou bem, com duas goleadas - 5 a 0 no Táchira e 4 a 1 no Guaraní.

Olho Neles:

Albarracín, meia pela esquerda do time alvinegro uruguaio, tem dois gols na Libertadores. Um deles, feito contra o Zamora, foi em chute de fora da área - uma de suas especialidades.

Gustavo Bou joga ao lado de Diego Milito no ataque do Racing e mostra estar à altura do ídolo argentino. O Pantera, como é conhecido, tem 7 gols na competição, e por ora, é o artilheiro, ao lado de Carrillo, do Estudiantes.

Destaques:

Duas vitórias do Racing aconteceram longe do Cillindro de Avellaneda.

O Wanderers tem um time desequilibrado. Ao mesmo tempo que faz poucos gols - foram 9 na primeira fase - sofre bastante - foram 8. 

Favorito: Racing. Apesar do time uruguaio não ter experiência na Libertadores, vai complicar a vida dos argentinos. Porém, o forte ataque do Racing deve prevalecer.

River Plate x Boca Juniors

Uma das maiores rivalidades do planeta bola acontecerá mais uma vez pela Copa Bridgestone Libertadores. O River Plate encara o Boca Juniors, às 21 horas, no Monumental de Núñes lotado.


Fundados no mesmo bairro de La Boca, em Buenos Aires, River e Boca foram “separados” em 1920, quando os millonarios foram para Belgrano.

Por isso, há uma enorme disputa entre o time do povo – La Boca é um bairro humilde, composto por operários – e o time da elite – Belgrano é um bairro nobre argentino.

Campanhas:

River Plate – Uma vitória, quatro empates e uma derrota. Campanha acidentada é o mínimo que se pode dizer sobre os Millonarios, que só venceram na última rodada da fase de grupos, diante do San José, para se classificar. Passou em 16º na classificação geral (o pior 2º).

Boca Juniors – Seis vitórias. Líder do grupo 5, passeou contra Palestino, Montevideo Wanderers e Zamora. A competição começa hoje para o time azul e oro. Avançou como melhor primeiro entre os classificados.

Destaques: 

O Boca está invicto em 2015, com 17 jogos – 14 vitórias e 3 empates (sem contar o Torneio de Verão, disputado na Argentina).

Nas duas vezes que jogaram, mano a mano, valendo vaga, o Boca Juniors avançou, em 2000 e em 2004.

Olho neles: 

Pisculichi, camisa 15 dos Millonarios, é o famoso enganche. Responsável por abastecer os atacantes Mora e Téo Gutierrez, Piscu pode desequilibrar a partida (e o confronto) como fez na última Copa Sul-americana, quando fez o gol da vitória do River Plate contra o Boca Juniors, no mesmo Monumental de Núñes.

Lodeiro chegou com o status de ídolo no Boca Juniors, após não se adaptar ao Corinthians (muito pelas poucas oportunidades que teve). O camisa 10 xeneize poderá ser vital colocando Pablo Osvaldo ou Jonathan Caleri na cara do gol, dada sua qualidade de passe.

Retrospecto na Libertadores:

O Superclássico argentino aconteceu por 22 vezes na competição. Isso se explica pelo formato da Libertadores, que, em seu início, tinha duas equipes do mesmo país no mesmo grupo – salvo engano, até a década de 90 o regulamento era assim.

O Boca Juniors leva vantagem, com 10 vitórias. Destaque para a vitória, nos pênaltis, em 2004 – o famoso jogo em que Carlitos Tévez imitou uma galinha, em pleno Monumental de Núñes.

O River Plate tem 6 vitórias. O triunfo de 2000, nas quartas de final, com gols de Saviola e Juan Pablo Ángel, é lembrado por torcedores – Riquelme descontou, nos 2 a 1.

Favorito: Não há favorito prévio (acredito no Boca). Apesar da fase de grupos perfeita, os xeneizes não têm vantagem alguma – mesmo decidindo na Bombonera. Os millonarios se classificaram de forma pífia, mas a reviravolta pode acontecer – ainda mais porque a equipe entrou com o carimbo de ser a melhor do continente no segundo semestre de 2014.

Emelec x Atlético Nacional

Em Manta, já que o Estádio George Capwell segue interditado para reformas, o Emelec faz um duelo parelho contra o Atlético Nacional.


Devemos ter um jogo franco, pois as equipes jogam muito na velocidade de seus atacantes. A partida começa às 23h15.

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