Wanderers 1 x 1 Racing
No Gran Parque Central, um jogo com cara sul-americana. Torcida presente em grande número, cantando pelo seu time e jogadores disputando a bola à vera. Clima quente, apesar dos 12º na capital charrua.No 4-2-3-1, o Wanderers propôs o jogo, principalmente quando a bola saía dos pés de Albarracín, o camisa 10 da equipe. No 4-4-2, o Racing teve uma atuação tecnicamente abaixo.
A partida, porém, foi bastante equilibrada do começo ao fim. Ao mesmo tempo em que o time de Montevidéu tentava armar as jogadas e esbarrava na forte marcação, o time de Avellaneda não tinha uma boa transição no meio-de-campo.
As emoções ficaram reservadas, no primeiro tempo, para os minutos finais. Aos 41, o goleiro Saja, vice-campeão da Libertadores com o Grêmio - em 2007 - fez uma defesaça, em chute cruzado de Bellini, para evitar o gol do time da casa.
Aos 47, foi a vez de Burián trabalhar. Gustavo Bou acionou Acuña, que invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. O experiente goleiro charrua, de 35 anos, espalmou.
A segunda etapa começou com várias faltas pesadas, dando trabalhado ao árbitro brasileiro Péricles Bassols. Ao longo da partida, o juiz distribuiu 11 cartões amarelos, e apitou mais de 30 faltas.
Mas o gol não demorou a sair. Aos 9 minutos, em cruzamento da esquerda, o volante Santos aproveitou o passe de Albarracín para bater cruzado, no canto direito de Saja. 1 a 0 Wanderers.

Em partida discreta, Diego Milito deixou o campo para a entrada do atacante que salvaria a Academia da derrota.
Fernández, aos 41, em passe preciso de Bou, testou no contrapé de Burián para decretar o placar no Estádio do Nacional do Uruguai. 1 a 1!
Na próxima semana, os uruguaios precisam da vitória para avançar ou de um empate acima de 1 gol. Os argentinos, que jogarão em casa no Cillindro de Avellaneda, avançam com o placar inicial.
Aqui o link, com os gols da partida (narração em espanhol).
River Plate 1 x 0 Boca Juniors
Tínhamos, de um lado, um time invicto na temporada. Com a melhor campanha da fase de grupos, um ataque prolífico, uma defesa consistente e 100% na Libertadores: esse é o Boca.
Do outro lado, um time que havia vencido apenas um jogo dos seis disputados na competição, que não tinha batido seu rival em 4 jogos no ano. Esse é o River.
Advinha o que aconteceu? O River Plate renasceu, em grande estilo, no Monumental de Núñes.
O primeiro tempo foi tenso, tipicamente de Libertadores. Aliás, tipicamente de Millonarios e Xeneizes em Libertadores. Mas foram os donos da casa que impuseram o ritmo da peleja.
No 4-3-1-2, sem seu armador Pisculichi, o River chegou algumas vezes com perigo ao gol de Orion. Marcelo Galhardo pediu várias vezes para seu time pressionar a saída de bola do rival.
Aos 10 minutos, por exemplo, Téo Gutierrez teve a bola nos pés para abrir o placar. Todavia, estava desequilibrado para balançar as redes.
Também no 4-3-1-2, o Boca esteve pilhado e não se apresentou com a autoridade que é peculiar ao time comandado por Rodolfo Arruabarrena.
No segundo tempo, o time azul e oro teve a chance de abrir os trabalhos. A bola caiu à feição para Calleri, que, já na área, bateu cruzado. Barovero desviou sutilmente para escanteio.
Como em um clássico as chances são reduzidas, os xeneizes pagaram a conta por não marcar.
Martínez recebeu na área pela esquerda, e, ao tentar o drible, foi derrubado por Marín, aos 36.
Sánchez bateu, com categoria, deslocando Orión e fez a festa de 66 mil torcedores fanáticos pelo River. 1 a 0.
Téo Gutierrez ainda conseguiu ser expulso, após dar uma patada na coxa de Burdisso, aos 44
A lógica se inverteu. Agora, o time de La Boca precisa fazer dois gols de diferença para avançar, na Bombonera. Melhor para o River, já que pode - pela primeira vez - tirar seu principal concorrente da maior competição do continente.
Aqui o link, com o gol do uruguaio Sánchez.
Emelec 2 x 0 Atl. Nacional
A partida que fechou a noite (e abriu a madrugada de sexta-feira) aconteceu em Manta. Com lances semelhantes, o Emelec mostrou sua força ao vencer por 2 a 0 o Atlético Nacional, e leva boa vantagem para Medellín.
O começo foi estudado no Estádio Municipal de Jocay. Mesmo com esquemas diferentes, o 4-4-2 clássico do Emelec e o 4-3-3 do Nacional, havia pouco espaço no setor central do campo. É preciso levar em conta que o gramado não estava em condições perfeitas.
Sempre com velocidade, tanto com Mena quanto com Bolaños, os elétricos fizeram jus ao apelido para colocar a defesa verdolaga em apuros. O goleiro colombiano Vargas trabalhou aos 35 da etapa inicial, quando precisou dividir com Bolaños para evitar o gol.
Cinco minutos, no entanto, não havia o que fazer.
Passe em profundidade de Narváez, pelo meio da zaga. Herrera invadiu a área e antecipou o goleiro para abrir o placar. 1 a 0 Emelec.
Na volta do intervalo, poucas chances foram criadas. Mas, como manteve a postura ofensiva, o time da casa ampliou o resultado. Aos 28, em jogada muito similar à do primeiro tento, Bolaños recebeu no costado da defesa e bateu na saída de Vargas. 2 a 0.
No El Campín, a missão do Atlético Nacional será complicada. A começar pelos dois gols de desvantagem, que obriga a equipe verdolaga a fazer três gols de diferença. Depois, a apresentação ficou longe da ideal. Juan Carlos Osório, técnico competente do time, terá trabalho se quiser avançar às quartas de final.
Aqui os gols, com narração portenha novamente.
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