Amigos, Nação Corintiana, aqui para uma missão absolutamente desagradável, comentar uma derrota do Corinthians para ele mesmo, em um momento decisivo, com todo respeito ao adversário, tínhamos condições se jogássemos o que somos capazes de vencer lá dentro e voltar tranquilos pra casa, mas infelizmente não jogamos durante a etapa inicial, demos espaço ao adversário, que na etapa final concretizou a gol com os espaços dados e abriu ótima vantagem, temos ainda condições, mas o padrão de atuação precisa ser o de outrora para revertermos o quadro.


Aqui não há covardia, quem nos conhece sabe que a gente não faz análise de derrota e depois de "Eu falei", á cada texto que fazemos, antevemos os fatos, opinamos qual caminho vemos como correto, e depois que a história nos faça jus ou nos corrija. Portanto se vocês navegarem por Corinthians (Clique), verão que sempre coloquei que na ausência de qualquer dos homens de frente deveria jogar Danilo como meia, invertendo com Renato que na maior parte do tempo flutuaria na frente (e não o contrário), não deu outra, entramos com o jogador de 15 minutos Luciano e tivemos uma peça nula no ataque, fomos jogar em desvantagem, e que "coincidência" com esse rapaz já fora do time, então está claro que nossa discordância com essa opção não é após o resultado, é algo que tem sido colocado amplamente.


O jogo começou absolutamente desagradável, ao contrário do discurso anterior á partida de retomada de padrão de jogo, de intensidade, de busca pelo resultado. O Corinthians esperou o adversário, se entregou a marcação e errou muitos passes. O time encerrou a etapa inicial sem nenhuma incisividade ofensiva, ao contrário, tomando sustos, o Guarani até parecia ter um time capaz de enfrentar o Corinthians, coisa que se o Corinthians jogasse bola, não tem, há uma disparidade técnica sim, e mesmo se formos eliminados direi isso.

Porém, como a teoria tem de ser colocada em prática e neste jogo não foi, quem jogava melhor, quem jogava futebol acabou marcando um gol, que não vou aqui crucificar Cássio por que não é do meu feitio vir aqui e ver alguém agonizando e pisar na cabeça, isso é coisa de canalha, coisa que não somos. Tite tentou fazer alterações, até passou a controlar territorialmente o jogo, mas no contra-ataque, nas costas de Felipe, veio o segundo gol, o Corinthians seguiu rondando a área do adversário, mas á bem da verdade não fez por merecer fazer um importante gol fora que daria menos intranquilidade para a partida de volta, resultado justo, do time que entrou em campo, o Corinthians perdeu para ele mesmo, não entrou em campo, o discurso se perdeu, o tempo de pausa, de trabalho, não apareceu.


Vejam, antes do jogo eu dizia que tínhamos condições de ganhar deles lá dentro e não me arrependo, essa avaliação foi feita em cima da qualidade do time que temos, da qualidade do futebol demonstrado em 2015, da diferença de qualidade que temos em relação ao Guarani/PAR, do trabalho que tivemos tempo de executar e do descanso da maratona de jogos que tivemos, mas tudo isso virou pó em uma atuação lamentável. Alguns colocam que isso pode se dever ao atraso de salários, acho que temos um grupo maduro o suficiente pra tratar isso abertamente com a Diretoria e nada nesse sentido vem lá de dentro, se houvesse o chamado "corpo mole", já teríamos colocado aqui, com as informações que obtemos, mas não dá pra entender o que está acontecendo há algo errado e Tite precisa abrir o olho, as vozes distorcidas que entoam o mantra (fácil de falar, qualquer papagaio repete) Retranqueiro já ecoam, e o momento faz com que nelas haja alguma razão, ele mais do que ninguém quer acertar e também como ninguém tem capacidade de reverter esse quadro. O Corinthians se jogar o que já mostrou que pode, passa do Guarani e encanta a torcida, mas não é o cenário que se mostra, será um revés muito grande se sairmos pra isso, que o que está errado possa ser resolvido e o Corinthians possa retomar qualidade e dar um presente pra sua torcida em casa. Volta Corinthians!


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Foto: AFP


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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