Amigos, Nação Corinthiana, como ninguém vai nos calar, mais uma vez estamos aqui, hoje para comentar o jogo que teve o clássico "placar e nota" 0 x 0 ante o Nense num Maracanã de público até razoável de 14.932 pagantes, que tinham na verdade de ter o ingresso devolvido, o jogo até teve sim emoções sobretudo para o torcedor local, mas valeu apenas a torcida mesmo, futebol de verdade não se viu durante essa tortura.

O jogo começou dando a impressão do pior, o time pixotava, errava passes curtos e o adversário chegou na cara do gol, com o tempo o time foi se assentando e conseguindo trocar passes sem dar sustos, mas foi o Flu que saiu logo cedo na cara de Cássio. O jogo seguiu equilibrado e sonolento até a etapa final, era tão pouca incisividade dos times, tanta falta de punch, que até o número de faltas foi baixo.

Na etapa final o jogo foi um pouco melhor, a qualidade seguia quase nula, o adversário seguia levemente melhor, mas ao menos o jogo ganhou um pouco em velocidade, em ritmo e o Corinthians por momentos quando teve a bola até pareceu lembrar a qualidade de outrora, mas por vezes displicente, tentando sofisticar jogadas sem necessidade, o Fluminense criou ainda mais e poderia ter chegado a vitória não fossem boas intervenções do nosso goleiro, na mais aguda delas espalmou no pé de Fréd no primeiro lance, mas no rebote pegou com o joelho no reflexo. Tivemos ainda mesmo que sem merecer em termos de volume de jogo, a chance da vitória, na jogada em que Petros no lado seu ponto mais positivo, roubou com raça a bola da defesa adversária e rolou para Guerrero se goleiro, a bola quicou e pegou na canela do Peruano, que perdeu o gol, e na saída afirmou mais uma vez que não joga em rivais locais, nesse lance não percebi displicência, mas por que ele pegou tantos rebotes de escanteio se ele é o centroavante? Enfim, foi um péssimo jogo, o menos mal é que conseguimos um ponto fora de casa, mas o clima é de total fim de feira e precisa mudar, por mais difícil que seja.

Em relação a formação inicial, Petros foi Petros né, dentro de suas limitações fez o que pôde e quase tirou um gol da cartola, não fosse a infelicidade de Paolo, mas Elias no banco por opção técnica? E dele? Algo cheira mal, ou bem, afinal ele pesa muito pra folha. Porém, não sairia com dois volantes como ele e Bruno á frente de Ralf, viria (se fosse o caso de vir sem ele) apenas com Bruno, e colocaria Danilo, ou testaria Cristian alternando as descidas com Bruno, Marciel poderia ser integrado como um volante mais movel e de qualidade de passe, Tite está dando motivos para críticas, voltando com um excesso de pragmatismo, não dá pra ter medo de adversário nenhum, ainda mais desse fragilizado Fluminense. Sobre as alterações, mais pragmatismo, 6 por meia dúzia, Sheik quando entrou parecia que iria incendiar o jogo, ficou na aparência, fez algo apenas na primeira bola e pela fama não teve a falta na entrada da área marcada, as outras alterações vieram apenas no fim, tarde demais, teria as feito mais cedo, e já que a opção por Elias no banco era técnica, teria colocado Cassini, mas essa história de que "Ele vai sair do Corinthians por que não entrou" é bobagem, como disse no texto anterior repito, se joga aí é que sai, a diferença é que sai pra um Liverpool, um Napoli, ao invés de sair pra um Palermo. 


Por fim, quero dizer que não vou mais responder pessoas que estão na internet só para buscar brigas, lugar de briga é no Ring, e já fiz esclarecimentos á essas pessoas em Respostas (Clique), atrás de um teclado, é muito fácil ofender, ainda mais sem conseguir argumentar, quem conversa como gente, temos total satisfação em responder e dialogar.


Curta nossa Página: Jovens Cronistas! (Clique)


Foto: Lancenet


Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours