Libertadores 2015 - Danubio 1 x 2 São Paulo

Que jogo angustiante foi esse? Era para morrer do coração! O Tricolor precisava vencer para continuar dependendo apenas de si na última rodada contra o time de Itaquera. O jogo foi até fraco. Só ganhou emoção porque o São Paulo foi para a correria de empatar e virar o jogo.

Nem vem falar que era jogo fora de casa e que seria complicado. O Danubio, com todo respeito, é um time fraquíssimo. É um dos piores da competição e só marcou 3 gols ( SPFC fez o favor de tomar um destes ontem).

Milton Cruz colocou em campo: Ceni; Paulo Miranda, Tolói, Dória e Reinaldo; Rodrigo Caio, Souza, Hudson, Michel Bastos e Ganso; Alexandre Pato.

Foi mais ou menos o mesmo esquema do jogo contra o Red Bull. O time está tão carente de jogadores que está cheio de improvisos. Quem mais sofre é o Hudson que quase ter crise de identidade.  

O jogo começou bom para o time da casa que, apesar de não aspirar nada, queria ter um bom resultado contra um pretendente a classificação. O primeiro lance de perigo do SPFC foi uma cobrança de falta do Pato e o zagueiro uruguaio meteu a cabeça na direção próprio do gol. Quase faz um golaço! Sorte deles que o goleiro estava ligado e espalmou perfeitamente.

Teve um lance em que o Ganso recebeu livre na esquerda, dentro da área, e demorou para finalizar. Ao invés de limpar chutou em cima do marcador. Aos 29 minutos Pato perde um gol na cara depois da triangulação de Ganso e Michel Bastos.

Fora isso o jogo não fluía. SPFC teimava em perder disputa de bola. Por muito tempo não conseguiu nem chegar perto da área porque perdia bola facilmente. A jogada que se tentava era cruzamentos sempre que possível. Digamos que não temos exímios cruzadores, mas temos o esforçado Michel Bastos. Como sempre ele se destacou exatamente por isso.

Veio o segundo tempo sem alterações. A não ser pelo placar. Em quatro minutos o São Paulo tomou gol depois de uma bomba disparada de longe. Rogério Ceni estava mal posicionado e nem deu tempo de reagir.

Só aí que o banco se mexeu. Saiu Rodrigo Caio, que até estava jogando legal, e entrou Luís Fabiano. Acredito que tenha entrado no sacrifício e só entrou para colocar mais perigo lá na frente e puxar marcação. Começar o segundo tempo com um gol tomado é horrível. Muito pouco tempo para reagir e empatar, que dirá virar o jogo.

Aos 15 minutos Michel Bastos cruzou na área e sobrou a bola para o Pato apenas cumprimentar. Gol de alívio e de esperança. A resposta rápida foi de vital importância. O time passou acreditar mais. A defesa ainda foi testada algumas vezes. 

Noutro cruzamento o Alexandre Pato finaliza de cabeça para o chão e o goleiro do Danubio foi esperto e segurou. Centurión entrou e saiu Paulo Miranda. Aos 40 minutos o Tricolor tomou um susto do seu lado direito de defesa.  O atacante chegou sozinho na área para bater cruzado. Sorte que chutou para muito longe.

Aos 46, a redenção são-paulina! Michel Bastos cruza na área e chega em Centurión. Arremata de cabeça e garante a vitória. 

Considero um erro muito grande usar três volantes em campo. Tricolor não teve qualidade para chegar na frente a não ser por cruzamentos. Centurión poderia ter começado para flutuar pelos lados recebendo a bola de Ganso e Michel Bastos. 

Como não temos laterais de qualidade qualquer time pequeno faz o que quer para bater de frente na zaga. Dória até jogou bem. Mas as falhas de posicionamento e alguns momentos de sono quase colocaram tudo a perder.

Agora só dependemos de nós. Agora é no Morumbi contra o time de Itaquera. Precisamos da vitória para não depender de outros jogos. Precisamos vencer um clássico para ter moral.

Neste fim de semana teremos outra decisão. O Santos, na Vila Belmiro. O ataque deles é rápido e nossa defesa é uma mãe. Ricardo Oliveira tem aparecido mais. Nossa chance é fechar a defesa e apostar na velocidade de Pato e Centurión. Ganso vai jogar ou vai fugir da Vila? Tem que jogar com o Michel Bastos. A lateral nem comento.

Vencendo vamos com tudo no Morumbi, quarta-feira.

Muito trabalho e dor de cabeça para o Milton Cruz até que venha um técnico.

Somos ou não somos o Clube da Fé?
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João Paulo

Publicitário de formação, marqueteiro de profissão (rs) e são-paulino de alma e coração. Trabalhador, marido e pai de família. Paulistano.

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