Amigos, Nação Corintiana, vamos hoje falar de um duelo decisivo nessa fase de grupos da Libertadores, o duelo contra o San Lorenzo na Argentina, no vazio estádio (por conta de punição da Conmebol em relação ao jogo pela Recopa contra o River) Nuevo Gasômetro, um jogo onde o Corinthians teve duas mudanças em relação ao time que seria o natural até aqui; As entradas de Edu Dracena e Mendoza, nas vagas de Felipe e Sheik, casos em que a comissão técnica alega problemas físicos, porém no primeiro cogita-se uma mudança técnica e no caso de Sheik alguns veículos tem colocado que o jogador teria se indisciplinado, e eu prefiro aguardar a palavra de Tite sobre o tema.

O jogo começou bastante equilibrado, nos primeiros instantes passava a impressão de que o time controlaria as ações com bom toque de bola ao estilo Tite, mas logo o San Lorenzo equilibrou as ações, chegou á frente com uma falha de posicionamento da defesa do Corinthians o Dracena marcando bola e por muito pouco o adversário não abriu o placar. E a compactação do San Lorenzo chamou atenção, o time não conseguiu espaço para trabalhar a bola, Danilo acabou não sendo acionado, Renato acabou sofrendo uma entrada dura e com dores á partir de então ficou tímido no jogo, e o jogo do time só evoluía quando a bola passava nos pés do menino Mendoza, mas com pouco espaço e muita distância, não incomodamos o goleiro Torrico, da equipe Argentina.

Na etapa final, como já se imaginava Renato não voltou dando lugar á Cristian, uma proposta mais conservadora, mas o San Lorenzo seguia dando trabalho, sobretudo por que as alas e Dracena estavam moles demais no jogo, o San Lorenzo voltou melhor, assim como foi por grande parte da etapa inicial. Mendoza também sentiu e acabou substituído, uma boa chance para colocar Love? Parece que Tite considerava o empate um bom resultado, afinal colocou mais um volante, Petros, que tem chegada na frente sim, mas não é meia nem na China, como uns colocam. Em seguida, num lance de "sorte", Cássio espichou pra frente Elias ganhou no pé de ferro e arrancou pra cima da defesa, pra dentro do gol, golaço do camisa 7 que renasceu sob o comando de Tite.

Após o gol o Corinthians se fechou mais e o San Lorenzo levou perigo inúmeras vezes, Cássio e a má pontaria do ataque do San Lorenzo permitiram o resultado de vitória do Corinthians, um clube campeão também tem ao lado o fator "sorte".

Evidente que não é a maneira fundamental de se jogar, de se vencer, mas sobretudo no que foi o jogo, é um resultado sensacional, um San Lorenzo inferior ao que venceu a Libertadores sim, mas muito coeso, muito bem postado em campo, e o Corinthians venceu em uma bola e na individualidade de Elias, uma vitória jogando mal, daquelas de time campeão que vence na qualidade mesmo não estando em um grande dia, e sobre o atual campeão. Um resultado fundamental que não deve ser confrontado no Brasil, o Corinthians é mais time que o San Lorenzo, e dá mais um passo fundamental rumo á próxima fase, acho que o grande passo, Corinthians deve se garantir contra o Danúbio e não ter um revés contra San Lorenzo e SPFC, é o que se imagina.

Outro fator importante além dos três pontos nessas circunstâncias, é que tiramos lições desse jogo, como que usar laterais que nasceram como pontas Fagner e Uendel não é o caminho mais adequado numa Libertadores, e que Edu Dracena está longe de ser o zagueiro que um dia foi.


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Foto: AFP.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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