Amigos, e torcedores do Palmeiras, está chegando um momento decisivo, que é o de eleições no clube, e hoje foi um dia importante, onde o atual Presidente, e candidato á reeleição, Paulo Nobre, esteve sendo entrevistado no programa "Papo de Craque", da Rádio Transamerica, onde foi indagado com veemência pela equipe sobre sua administração e os problemas dos Verdão, e se colocou bem, de forma didática como sempre, respondendo o que era razoável responder, conforme a postura que adotou desde o início, de não tratar sobre especulações. Ocorrido isso, é momento oportuno para avaliar o que foi dito pelo Presidente e a administração do futebol, afim de trazer luz sobre o futuro do clube.


O que é importante colocar inicialmente, é que quem já teve a oportunidade de ler os textos relacionados ao Palmeiras (clique), sabe que eu tenho Nobre na conta de um homem sério, honesto e decente. Porém, o vejo deficitário em muitas situações administrativas que envolveram o Palmeiras durante seu mandato, sobretudo envolvendo negociações escusas, onde o Palmeiras teve um comando de time pequeno e saiu perdendo, como na de Barcos, e como perder Kardec para rival por migalhas, pergunta da qual ele fugiu na entrevista concedida á Radio, mas todos sabemos que o atleta foi perdido por inúmeras pechinchas feitas, que o atleta queria ficar, mas que o rival veio decidido, como sempre vai, decidido a levar o jogador, e fez uma proposta substancialmente maior.


Além disso, o Palmeiras perdeu peças e não viu o dinheiro delas (ou não aplicou corretamente), usou o argumento da economia para pechinchar, mas esbanjou em contratações solicitadas por Gareca, e ficou com um elenco extremamente inchado, onde há muitas peças não-utilizadas, e muitas utilizadas que não agradam. Falando em Gareca, vamos falar do comando técnico da equipe, eu me manifestei um tanto cético quanto ao nome de Dorival Jr, por considerar que não seja um treinador que tática, e motivacionalmente iria revolucionar o Palmeiras, ao contrário. Respeito sua história como atleta, mas não o vi evoluir os clubes onde passou, teve esse processo no Santos, mas foi derrubado por um garoto (que virou o grande Neymar, porém um garoto). É claro que não se pode negar que o trabalho de Dorival tem sido bom, os números (eu não gosto de comentá-los) dizem isso, e são irrefutáveis, porém, eles culminam com os retornos de Fernando Prass e Valdivia, eu acompanho o futebol do planeta todo, portanto, também o Argentino, Gareca em um trabalho de longo prazo tirou o Velez do "limbo", para ser o melhor time Argentino, eu não vejo essa capacidade em Dorival, e penso que o Palmeiras jogou bem em muitos jogos que perdeu com Gareca, por influência direta de falhas individuais, que zeraram com o retorno de Prass, deu certo, mas eu mantenho a mesma opinião que tinha quando do fato, discordem (respeitosamente) á vontade. Porém, com o mercado difícil como está, também seria incorreto encerrar seu contrato com o fim do Brasileiro até então, vamos ver o que acontece nas rodadas finais.


Sobre Valdivia, o discurso de defesa de Nobre em relação á ele é controverso, mas é endossado pela sua entrega após o episódio em que ele deixaria o clube, á partir de então ele se mobilizou no sentido de estar pronto para ajudar o time, e quando esteve foi de suma importância.

Acredito que uma renovação com o camisa 10, deve passar pelo diálogo, por uma adequação á política do clube, que inclua a produtividade, sim, se ele importa-se mesmo com o clube como diz, não pode negar isso, e ele adequando-se as possibilidades do clube, eu penso que seja coerente renovar, o Palmeiras não vai mais recuperar esse investimento, melhor tê-lo, do que vê-lo em rivais.


O candidato de oposição, Wlademir Pescarmona, também deu entrevista essa semana, á Radio Globo, e foi um tanto genérico em suas indagações, em algumas delas inclusive, apresentou ideias bem semelhantes á candidatura de situação, mas uma questão assustou-me. Ele afirmou ir atrás de um total de 80 Mi, sendo inicialmente 30, para investimentos em contratações. Ok, a intenção é boa, mas a atual administração (bem ou mal-administrado) já teve um aporte financeiro, agora é colocar a casa em ordem, e não pegar mais financiamentos, dessa vez no mercado e certamente com juros mais altos, dos que o que Nobre aplicou.




A avaliação que se faz da gestão Nobre, é que foi uma gestão que errou muito, porém buscando o acerto, uma gestão séria, que propiciou momentos difíceis sim, mas que cria (ou tenta criar) uma base para que o Palmeiras possa voltar a ser o clube que disputa os grandes títulos que sempre foi. Quanto aos benefícios aos Sócios, que tanto se fala, não tenho como opinar, mas para o futebol, dentre erros e acertos, temos a certeza de que ele é sério, cabe ao torcedor e sócio, avaliar se ele merece ter a chance de seguir no cargo.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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