Ontem (27/07) na Arena, foi escrito mais um capítulo deprimente da Era Enderson Moreira no Grêmio. E, para o alívio geral da Nação Tricolor, o último, o derradeiro. A partida contra o Coritiba, integrante da zona de rebaixamento do campeonato brasileiro, deveria ser uma boa oportunidade para o time tentar iniciar uma reação dentro do certame. No entanto, o que aconteceu foi bem diferente.

O jogo em si, foi mais do mesmo. Uma repetição dos velhos erros e problemas. O primeiro tempo, arrastado e sonolento, foi de uma pobreza técnica constrangedora. O Coritiba, mesmo com as suas limitações, teve as melhores oportunidades, acertando por 2 vezes a trave gremista. Quanto ao Grêmio, nada de conseguir criar uma oportunidade de gol. O resultado de 0x0 no intervalo saiu no lucro para o Imortal Tricolor. O segundo tempo foi melhor, aonde as coisas realmente aconteceram. O Coritiba saiu na frente com Zé Love ao receber sozinho na área, driblar o goleiro Marcelo Grohe e chutar para o gol vazio. O Grêmio chegou ao empate poucos minutos depois em jogada de Fernandinho, que foi à linha de fundo e cruzou para Barcos mandar uma bomba para acabar com o seu jejum de gols. Nesse momento o Grêmio fazia uma partida razoável e aproveitou esse momento para virar o escore, numa sensacional metida de bola de Luan no meio da zaga coxa-branca aonde Barcos, sozinho, driblou o goleiro Vanderlei e fez o seu segundo gol. Quando a vitória, enfim, parecia encaminhada, uma cobrança de falta de Alex próximo à área gremista encontrou o peito de Zé Love, que empatou o jogo. E o empate persistiu até os 49 minutos do segundo tempo, quando Alex recebeu sozinho dentro da área gremista e, na saída de Marcelo Grohe, decretou a vitória do Coritiba dentro da Arena.

A vitória do time paranaense por 3x2 teve consequências benéficas ao Grêmio. Afinal, isso serviu para Enderson Moreira perder o seu cargo de técnico ainda no vestiário. O título dessa crônica é o retrato de um desejo tanto meu, pessoal, quanto da maioria da torcida tricolor, conforme mostra a foto. O ex-treinador era fraco taticamente, sem convicções e, conforme dizemos aqui no Sul, sem "culhão" para afastar do time os chamados "figurões" do elenco, mesmo com uma partida péssima atrás da outra. O Grêmio tem limitações de elenco sim e nós, gremistas, sabemos disso. Agora, limitações de elenco não serve como desculpa para justificar a falta de posicionamento em campo, a falta de compactação do time, a falta de jogadas trabalhadas, até mesmo a falta de jogadas ensaiadas de bola parada. Foram 7 meses de um trabalho jogado no lixo, pois este "treinador" não acrescentou NADA ao Grêmio nesse período. Nem mesmo os quase 2 meses da parada para a Copa do Mundo foram aproveitados. Não se via evolução, não se via melhora e não se via perspectiva de dias melhores. O Grêmio não tinha outra alternativa a não ser trocar o treinador, nem clima havia mais para aturá-lo e mantê-lo.

Veremos durante a semana quem será o próximo profissional. Agora, independente de quem seja, o cidadão sabe que assumirá um gigante que está há 13 anos sem conquistas de expressão, cuja torcida não aguenta mais esse jejum que não condiz com a sua vitoriosa história. Eu só espero, sinceramente, que a diretoria não persista no erro de contratar alguém que não tenha nenhuma identificação com o azul, preto e branco, como era o caso do ex-técnico Enderson Moreira. E eu, como representante do Grêmio aqui no Jovens Cronistas, estarei atento a tudo que estiver acontecendo durante a semana até a definição do novo comandante gremista à beira do gramado.

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