Meus amigos, em meio ao jogo espetacular entre Alemanha x França, que deve definir (tomara) o adversário Brasileiro numa semifinal com muita cara de final de Copa. Não é possível deixar passar a expectativa pelo duelo decisivo e dificílimo da Seleção Brasileira, diante da Colômbia, que teve relativa facilidade com relação aos adversários sim, mas queira ou não tem apresentado um belíssimo futebol.

E me causa estranheza as reações adversas as análises que temos feito em relação á Seleção Brasilera, da parte de alguns a gente entende, por que há pessoas que não entendem a proposta do Cronismo, não entendem que o papel do Cronista é analisar e não reportar. Esse tipo de opinião a gente nem discute, por que as pessoas estão fora da realidade. Agora é um pouco decepcionante ler de gente inteligente que "estamos sendo corneteiros", "estamos torcendo contra", "fale mal das outras que não estão jogando nada". Oras, se fosse para jogar confete na Seleção esse não seria um espaço de Cronismo, não estaríamos sendo honestos com a nossa proposta. O nosso slogan já diz; "Verdade á quem doer", e o que temos colocado em relação á Seleção é a verdade do que temos visto, e quando comentarmos ou falarmos de outras seleções, falaremos a verdade do que vemos sobre elas, simples.

Quando comentamos que a Seleção não está jogando bem, não está mostrando alternativas de jogo, isso é visível para qualquer pessoa que analise com visão de jogo, e tentando deixar a paixão de lado (afinal, esse é o nosso papel, não somos a Globo) o Brasil tem alternativas de banco, tem bons jogadores, o Brasil tem as armas que precisa, talvez não para ser a Seleção do melhor futebol apresentado (afinal, não é isso que ganha jogo/campeonato) mas para jogar bem, para ter alternativas de jogo e não depender única e exclusivamente de arrancadas de Neymar ou Hulk. A grande questão da instabilidade Psicológica para mim nem é o choro antes dos penais por parte de todos e até um gesto que soa tosco do capitão de se isolar totalmente (ele mesmo mal deveria estar ao lado dos companheiros penso) mas é essa coisa de não confiar em si, de toda bola querer dar em Neymar e ele que resolva. Oscar é um grande jogador, Hulk é um grande jogador, temos laterais bons no apoio (mesmo Dani Alves que faz hora extra no time titular), temos um centroavante que se receber a bola em condições de finalizar, vai guardar. Então o grande questionamento é; Por que o Brasil não consegue trabalhar uma jogada coletivamente? Isto tendo Parreira como auxiliar técnico, ele que é um mestre do jogo coletivo, seria ele apenas um "fantoche"? Não creio. É bem verdade que David Luiz tem um ótimo lançamento, mas está claro que essa jogada não está funcionando, vamos colocar a bola no chão, aproveitar a leveza de Paulinho e Fernandinho que vão se revezar no apoio ao ataque, colocar a bola no chão e trabalhar a bola, será um jogo de trocação franca, quando tivermos a bola e não for no contra-ataque, precisamos fazer valer nossa qualidade, senão será muito difícil vencer os Colombianos na vontade.

Não entendo a razão de não mexer no time, se Maicon não terá possibilidades, não precisava ter vindo, trouxessem qualquer um, trouxesse o Rafinha, (já que não é pra jogar mesmo), oras. Seria uma boa possibilidade sim jogar com David Luiz ou Henrique na cabeça de área, isso liberaria mais os laterais e faria com que eles pudessem jogar mais á frente, marcando também mais á frente, dando mais segurança á nossa linha final, do jeito que jogamos tanto o lado direito com Zuñiga e Cuadrado, quanto o esquerdo com Armero e Ibarbo (provavelmente), terão a possibilidade de tabelar nas costas de nossos alas o que pode ser muito perigoso. Sobre Henrique, não entendo o preconceito que existe em relação á ele, ele jogou demais no Palmeiras, e se firmou no Napoli, já Dante fez gols importantes pelo Bayern, mas falhou na zaga várias vezes e só é titular por que Van Buyten é muito lento, eu teria convocado Miranda sim, talvez até seria meu titular com David Luiz no meio como já coloquei, mas na vaga de Dante, não na de Henrique. E por fim, Oscar foi bem contra a Croácia na direita, mas já passou, Fred precisa de tabela, precisa de passe preciso, ou Oscar joga efetivamente no meio invertendo com Neymar, ou sai Hulk (que só funciona fixo na esquerda) e entra Hernanes, que muito Brasileiro não sabe por que não acompanha, mas que fez trabalho espetacular na Lazio, como meia. Hulk não joga de centroavante há 3 anos, mas seria uma possibilidade boa, ele é veloz e tem corpo, quando jogava de centroavante no Porto fez um grande papel, sairia Fred, que se acha insubstituível. Felipão não fará nenhuma dessas mudanças por mim sugeridas, mas é uma análise, é uma resposta á quem quer brigar com as linhas dizendo que apenas critico, eu critico e mostro o que faria, segurem essa.

Rapidamente, não acho besteira nenhuma Felipão reunir-se com Jornalistas amigos, são todos experientes, de inquestionável credibilidade (o fato de eu não gostar do estilo de PVC não me faz negar sua qualidade), e a prova de que Felipão busca ouvir opiniões, se expôr, foi uma amostra de que ele quer ajuda, basta ele mostrar agora nas suas atitudes, e não considero atitude elitista por que a Globo não estava lá representada. Por que só a Globo tem de ter privilégios? Felipão tem o direito de reunir-se com quem quiser sim. E sobre o jogador que talvez ele poderia querer no time hoje, acho que é Ronaldinho, falta esse cara para colocar a bola no chão e fazer com que o adversário respeite o Brasil, como deveria ser.

Por fim, querem tanto que eu fale de adversários, a Argentina, eles estão com o mesmo defeito que nós, sem jogada, dependendo totalmente de Messi. Como ganharam da Suíça? Quando na prorrogação colocaram a bola no chão e começaram á jogar de forma coletiva, com troca de passes, encurralando a Suíça na defesa, apesar do gol ter saído em uma arrancada de Messi, sem a pressão que o jogo coletivo dos Hermanos impôs na prorrogação, teríamos visto penais naquele jogo. O papel do Cronista é analisar, é isso que fazemos. 

Vamos aguardar o jogo, torcendo pelo Brasil, mas sem jamais deixar de analisar com o cérebro.

Curta nossa Página: Jovens Cronistas! (Clique)

Foto: Globoesporte
Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours