Amigos, é difícil saber o que dizer quando se perde uma referência, e esse ano foram algumas, para falar de Cronismo Esportivo, além de Maurício Torres, perdemos o mítico Luciano do Valle. E agora perdemos um mestre do Esporte, um mestre da TV, um Corintiano mais do que ilustre, e uma referência de ser-humano, me desculpem se for uma nota pândega, mas realmente é difícil escrever numa ocasião como esta, perdemos o nosso Dr. Osmar.



Desde 1966 na crônica Esportiva, Osmar já participou de grandes equipes, com nomes como Juca Kfouri, Roberto Petri, Juarez Soares, Orlando Duarte, sem falar no mítico Luciano do Valle e o seu eterno Show do Esporte, um divisor de águas para um país que até então só entendia o futebol como esporte. Osmar de Oliveira trabalhou em todas as emissoras Paulistanas de TV nesses 48 anos de carreira ininterrupta como Jornalista esportivo.

Na medicina, era um gênio da medicina esportiva, serviu o COB, a CBB, e teve sua passagem mais marcante e longa no Corinthians, seu time de coração.

Quem me conhece sabe que sou Corintiano, que toco o "Papo de Torcedor", junto agora á Deny Freitas. E fui um Corintiano que tive o privilégio de estar próximo de Osmar em alguns momentos, e se ele era torcedor no Ar, e foi criticado por alguns por isso (o que é uma grande bobagem pois isso jamais influenciou sua visão de futebol) fora do Ar ele era simplesmente um do bando, da massa, ele nunca deixou de estar ao lado do povo, da torcida, ele era "maloqueiro", e deixou de ser sofredor á muito, pois não mais sofremos. Ele era um símbolo do Corinthianismo, como diria Toquinho, ele era "um pouco mais Brasileiro". Sem ele perdemos a nossa representação na TV que gostassem ou não, era junto á Juca Kfouri o único respeitável incondicionalmente, dentre tantos "Corintianos", que trabalham com o objetivo de "trazer a Nação" para seus programas/transmissões, perdemos nossa representação, e todos perderam um grande analista de futebol.

Osmar de Oliveira se foi, mas deixa um eterno legado como Cronista Esportivo e como médico. Deixa a saudade nos que com ele conviveram, mas como ele mesmo dizia, uma coisa ele leva: "Não sou Corintiano de coração. Sou Corintiano de alma, por que a alma nunca morre".




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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