Olá amigos do Jovens Cronistas, como o dia após a Champions caiu justo no mesmo dia em que ocorre semanalmente o quadro “ Toque de Letra “, adio a sexta edição do mais novo artigo do Jovens Cronistas, e venho falar de Champions, analisar os resultados dos jogos da volta, então, sem mais conversas, ás análises!

Começando pelo começo (Santa redundância), o Atlético de Madrid goleou o Milan no Vicente Calderón por 4x1, confesso que já esperava o resultado favorável ao Atlético (inclusive a goleada), era o jogo que eu mais tinha certeza de quem iria passar (depois do Bayern, lógico), o Milan persistiu, quando o Atlético abriu o placar com um gol do Diego Costa logo no começo, o Milan, precisando fazer dois gols, empatou com Kaká no minuto 27’ da partida, nisso o Milan passou a pressionar mais ainda, eles estavam bem em campo, diferentemente do Atlético que deixou de jogar e não conseguiu acompanhar o time milanês, mas os mandantes conseguiram voltar á vantagem no final do primeiro tempo, com uma bela ajeitada de peito de Diego Costa pra Arda Turan, que chutou e a bola desviou na zaga, matando o goleiro Abbiati, no segundo tempo, o domínio do time da casa era claro, até que aos 70’ minutos, Gabi cobrou falta, e Raúl Garcia subiu mais que De Jong e Rami pra cabecear e colocar um pé e meio na classificação, e a grande aposta nessa Champions League, chegou ao quarto gol, com Diego Costa, batendo cruzado dentro da área, para selar a classificação.

No outro jogo do dia, o Bayern de Munich, soube confirmar a classificação na Allianz Arena, mesmo fazendo uma partida ótima tecnicamente, o time Bávaro conseguiu balançar as redes uma só vez, até por que, o Bayern atacava, pressionava, mas perdia muitos gols, enquanto o Arsenal ficava estático em campo, vendo o Bayern de Guardiola jogar como o Barcelona jogava, enfim, o primeiro tempo terminou e nada de gols, foi preciso aos 10’ do segundo tempo, Ribéry, o destaque do jogo, fazer ótima jogada pela esquerda, e ver Schweinsteiger sozinho, que dominou de frente para o gol, e finalizou para abrir o placar em Munique. Quando o jogo parecia que iria caminhar para uma goleada, Podolski tabelou com Giroud, mas Lahm tomou á frente e Podolski desarmou Lahm (lance normal em minha visão), chegou perto de Neuer e encheu o pé, este que não teve o que fazer. Já no final do jogo, o Arsenal totalmente desesperado, cometeu um pênalti, em jogada que Robben entrou na área, se chocou com Koscielny, e o árbitro foi na do Holandês, Muller, que tinha entrado no lugar de Ribéry, foi para a cobrança e bateu no meio, Fabianski defendeu com o pé, a bola ficou girando em cima da linha e o goleiro polonês conseguiu tirar antes que Muller completasse, evitando a derrota, mas ao a eliminação.

No jogo em que CRAVEI o resultado, PSG recebeu o Bayer Leverkusen, e simplesmente se lichando para o jogo, fez o dever de casa e venceu por 2x1, o time alemão precisava de no mínimo quatro gols para levar a decisão para a prorrogação, ou qualquer outro resultado em que vencesse por quatro gols de diferença o classificaria, o resultado era praticamente impossível de conseguir, mas ao minuto 6’, Sidney Sam recebeu bola na área e  cabeceou firme, abrindo o placar para o Leverkusen, entretanto o dia também era dos parienses, Ibrahimovic fez uma boa jogada e conseguiu o escanteio, a bola viajou para dentro da área, e Marquinhos subiu alto para cabecear firme para empatar o jogo. No segundo tempo, o jogo começou lento, diferentemente do primeiro, mas logo aos oito minutos, Pastore tocou para Digne, o lateral fez boa jogava na esquerda e tocou para trás de aonde vinha Lavezzi, que bateu de primeira, sem chances para o Leno, depois do balde de água fria, o jogo acalmou-se, e tão cedo, já esperavam pelo apito final do jogo.

No jogo mais importante da rodada, o Barcelona venceu  Manchester City por 2x1, resultando a classificação culé, em um jogo bastante disputado, em que o Barcelona soube lidar com a pressão, após vencer no Etihad Stadium por 2x0, o time jogava em casa podendo empatar ou perder por um gol de diferença, quem viu os últimos jogos do Barcelona pela Liga BBVA, achava que o City estava vivo, e realmente estava, mas Tata Martino surpreendeu e entrou em campo com o time jogando em duas táticas, ou seja, variando as mesmas, uma delas, era o tradicional 4-3-3 do Barcelona, com Cesc e Xavi no meio armador, Iniesta e Neymar respectivamente nas pontas esquerda e direita, e Messi de falso 9. Já na segunda tática, o time tinha Busquets como homem mais recuado do meio campo, Xavi e Iniesta pelas alas apoiando o ataque e a defesa (Xavi por incrível que pareça voltando para marcar e tocar), Cesc á frente centralizado, e Messi e Neymar soltos no ataque, ambos como falsos 9’s. As táticas foram variando e deram certo para o time catalão, o Barcelona pressionou, Messi foi derrubado por Lescott na área, o juiz perto do lance entendeu que não foi pênalti (e foi!), depois em nova jogada do Barcelona, Jordi Alba recebeu livre, tocou para o meio de onde veio Neymar para completar, mas o gol foi mal-anulado, o bandeira tinha marcado impedimento inexistente de Alba ao receber o passe. Mas o City também pressionava, aos 41’ Yaya Touré deu um passe por elevação pra Silva, que tocou de calcanhar para Nasri chutar, mas a bola foi pra fora, Neymar também teve a chance de abrir o placar, Messi tocou na área, o brasileiro deixou Hart no chão e finalizou, mas Fernandinho salvou em cima da linha. No segundo tempo, o Manchester City voltou sem Aguero, que saiu para a entrada de Dzeko, logo aos 22’ minutos do segundo tempo, Fàbregas na entrada da área, tentou enfiar a bola pra Messi, Lescott interceptou, mas não conseguiu fazer o corte, e a bola sobrou limpa para o argentino marcar e ficar a três gols de se tornar o maior artilheiro da história da Champions League, Dzeko fez jogada individual, foi derrubado por Piqué, o juiz também não marcou pênalti, acumulando erros e mais erros na sua arbitragem. No final, o Manchester City empatou, em jogada de escanteio, a bola sobrou para Kompany em posição regular para completar com o pé direito, mas o dia era do Barcelona, Iniesta foi lançado na área, driblou o goleiro, sem ângulo para finalizar, tocou para Dani Alves que encheu o pé para dar números finais á partida, o brasileiro comemorou com uma coreografia, e depois fazendo uma crítica á torcida, pedindo um “ Fala mais! “.




Então é isso pessoal, esta análise termina por hoje, mas continua na semana que vem nos próximos jogos da maior competição de clubes do planeta! Um Abraço.
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VictordosSantos

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