Na segunda-feira 12/12, bolsonaristas acampados em Brasília que não aceitam o resultado eleitoral protagonizaram cenas de vandalismo após a prisão de um indígena integrante das manifestações. A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal - STF Alexandre de Moraes, também relator do inquérito das milícias digitais, José Acácio Serere Xavante foi preso por ter convocado manifestantes a agirem contra a diplomação do presidente eleito Lula realizada no mesmo dia na sede do Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Ao menos oito carros foram depredados e cinco ônibus incendiados durante os atos.

O presidente eleito deu uma pausa nos anúncios dos novos nomes que comporão a Esplanada em 2023, em razão do ritmo da PEC da Transição na Câmara. Lula estaria aguardando a promulgação da emenda para indicar quadros políticos de partidos de centro-direita, como PSD, UNIÃO e MDB, por exemplo. Em meio à tramitação, o STF julga a legalidade das Emendas do Relator que dão forma ao chamado Orçamento Secreto. A análise do tema é considerada de extrema importância para o futuro da relação entre Executivo e Legislativo. Tanto é que, mesmo a dias da posse presidencial, pela necessidade de aprovar as mudanças no Orçamento do próximo ano, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, colocou na mesa uma chantagem clara: votos em troca de um ministério. E não qualquer pasta. Quer a Saúde, com sua estrutura e seu gigante orçamento.


Com os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Ulisses Santos, este Redação JC analisa ainda a cobrança de parte da imprensa para que Simone Tebet tenha um espaço no governo Lula.

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