Foto: Redes Sociais Arsenal

Amigos, narramos com exclusividade o primeiro amistoso (clique) de pré-temporada do Arsenal enfrentando o Nurnberg da segunda divisão alemã, na Alemanha e foi um jogo de dois tempos distintos, mas que dá muita esperança, sobretudo pela maneira com que o time mudou com a entrada de Gabriel Jesus. 


No primeiro tempo, com uma formação com três zagueiros (com Pablo Marí de volta, titular e atuando os 90 minutos) Nelson e Nicolas Pepé pelas pontas e Nketiah de centroavante, o time até começou relativamente bem e parecia que abriria o placar, mas com o passar dos minutos aumentava a facilidade com que se defendia a equipe alemã. E no seu primeiro ataque aos 23 minutos, jogada rápida em velocidade pela ponta direita com Tempelman, passe rasante pra trás na entrada da área e uma batida muito feliz de Geis pra abrir o placar, apesar da bela batida eu não gostei da forma com que o goleiro estadunidense Turner pulou pra bola.

Pouco depois veio o segundo gol alemão, a zaga aberta do Arsenal neutraliza no meio uma jogada de ataque do Nurnberg mas erra o passe na sequência e dá a bola nos pés novamente de Geis, que lança o atacante africano Duah nas costas de Pablo Marí, que perde a corrida sem chance alguma e sai o segundo gol do time da casa. O primeiro tempo se arrasta com o Arsenal muito preso pela ponta direita, trabalhando o jogo por um lado só com o trio de Bellerín, Maitland-Niles (de volta do empréstimo junto a Roma de Mourinho) e Pepé, pouco acionando o lado esquerdo com Nelson e ficando altamente previsível, tanto é que a única boa chance do primeiro tempo veio de uma das poucas jogadas do lado esquerdo, onde o sumidão Smith Rowe batendo bem da entrada da área para boa defesa do goleiro alemão. O primeiro tempo então termina com o jogo caótico para o Arsenal, tomando 2 x 0 de um time da segunda divisão alemã. 


No segundo tempo, Arteta volta apenas com quatro pensadas alterações, decidido a vencer, tira o jovem Walters para colocar Gabriel Magalhães, mas as mexidas fundamentais foram do meio pra frente, Bellerin é sacado para a entrada de Elneny que organiza o meio, Cedric Soares que entrou ainda no primeiro pelo lado esquerdo vem pra sua posição original na direita e Lokonga sai da volância e vai pro lado esquerdo, o apagado Smith Rowe sai pra entrada de Gabriel Martinelli e a entrada de Jesus para sua estreia na vaga de Pepé. 

Jesus entra e na sua primeira jogada já marca, após tabelar com Nketiah e fuzilar o goleiro alemão. Depois disso o Arsenal permaneceu em cima e sete minutos depois empatou com um golaço da entrada da área de Elneny. A virada parecia ser questão de tempo e veio em dois gols contra que tiveram participação direta de Jesus, que marcou também o quinto gol do Arsenal, com jogada de Martinelli e cabeceio fulminante. 


Gabriel Jesus participou diretamente de quatro dos cinco gols dos gunners entrou com uma vontade enorme, fez jus a tudo que disse na entrevista e com a breve volta de jogadores titulares como Saka e Odegaard podem formar um grande ataque. Podemos estar testemunhando uma espécie de renascimento de Jesus pra uma parte do público que pouco acompanha e tira conclusões precipitadas. Nós que acompanhamos o futebol europeu sabemos da capacidade e da utilidade que ele tinha no elenco do City e do carinho que Guardiola tinha por ele, mas aqueles que só (e mal) acompanham a seleção o colocam como se fosse um atacante "péssimo", não sabemos como time onde o Atsenal pode chegar, mas muitos terão de engolir Jesus como protagonista na equipe. 

Sob o aspecto tático, tempos distintos, Arteta certamente ficou assustado com o que viu no primeiro tempo e fez mudanças para vencer, para dar uma resposta ai torcedor e conseguiu isso. Num futebol competitivo como o Inglês, é praticamente impossível que a formação de ataque que mudou o jogo, com dois centroavantes lado a lado a moda antiga seja utilizada em boa parte dos jogos, dificilmente veremos juntos Nketiah e Jesus lado a lado e o Arsenal tem pontas importantes, não penso que Jesus deva ser sacrificado jogando pelos lados, então muita coisa terá de ser decidida taticamente por Arteta, mas o certo é que Jesus colaborará e muito no ataque deste Arsenal da próxima temporada. 


Comente torcedor, o que você espera de Gabriel Jesus no Arsenal?



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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