Não é de hoje que juízes e agentes do ministério público andam extrapolando, e muito, suas funções. Nas últimas semanas, o que é classificado como “ativismo judicial” tem sido a tônica dos noticiários em decorrência de uma série de decisões no campo da justiça que atingiram, sobretudo, figuras políticas próximas ao grupo do presidente Bolsonaro.
Sob o pretexto de que os alvos estão, reiteradamente, lançando ameaças contra a democracia brasileira, ministros do STF têm levado adiante uma agenda bastante conveniente com o que pode ser interpretado como interesse político do pleno. Isto porque todos os movimentos parecem muito bem calculados a fim de gerar reação, geralmente a favor, da opinião pública. Como numa jornada do bem contra o mal.
Do outro lado, há quem afirme que os recentes acontecimentos são respostas do sistema de pesos e contrapesos próprio da República e seus três Poderes.
O Redação JC com os cronistas Claudio Porto e Guilherme Azevedo analisa o que tem prevalecido: ativismo judicial ou sistema de pesos e contrapesos?
Também nesta edição uma longa conversa sobre Voto Impresso com Ederson Schmitt, historiador que teve sua conta no Twitter suspensa após publicações contextualizadas sobre o tema.
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