Olá fãs da velocidade! Estamos de volta nesse domingo para comentar mais um GP da Fórmula 1. E a prova da vez foi uma novidade: o GP de Sakhir, realizado no mesmo circuito que recebe o tradicional GP do Bahrein, apresentou um traçado diferente. A pista usava parte do circuito tradicional, mas era composta basicamente por retas, tendo apenas uma chicane no setor 2 e os cotovelos nas curvas 1, 3 e 11. 

Se o traçado já era uma curiosidade e tanto, o que dizer das demais mudanças no grid? Três pilotos faziam estreias nessa corrida: Pietro Fittipaldi substituía o lesionado Romain Grosjean na Haas, enquanto Jack Aitken debutava na Williams no lugar de George Russell. Este último seria o centro das atenções ao ocupar a vaga de Lewis Hamilton na Mercedes, já que o piloto #44 testou positivo para covid-19 no início da última semana. 

E se não bastassem todas essas histórias, o GP de Sakhir resolveu ser daqueles dos mais caóticos! Depois de uma primeira metade previsível, um acidente de Aitken desencadeou uma série de acontecimentos que se mostraram determinantes para o resultado final da prova. A Mercedes cometeu falhas na estratégia, deixando tanto Russell como Bottas com suas corridas comprometidas. Melhor para a Racing Point, que um dos carros mais rápidos do fim de semana, e que nas mãos de Sergio Pérez alcançou a glória. O mexicano herdou a primeira posição após a trapalhada da Mercedes, e de lá não saiu mais, faturando uma histórica primeira vitória na carreira! Esteban Ocon chegou em segundo, no que seria seu primeiro pódio na categoria. logo atrás, Lance Stroll completou um fim de semana perfeito para a Racing Point, que tornou a ficar com a vantagem na disputa versus McLaren e Renault no mundial de construtores. Confiram agora nossa análise do final de semana. 

Foto: Getty Images

O primeiro ponto importante aconteceu já no sábado. Competitivo durante boa parte dos treinos livres, George Russell era a grande história do fim de semana até então. Será que o jovem inglês seria capaz de conquistar a pole position logo em sua primeira classificação num carro competitivo? A resposta foi quase (e muito quase mesmo!). Por menos de meio décimo de segundo, Russsell não conseguiu bater Valtteri Bottas, que se classificou em primeiro apesar de não acertar sua última tentativa no Q3. Logo atrás das duas Mercedes, Max Verstappen cravou mais uma P3, também dentro do mesmo décimo de segundo que George e Valtteri. A expectativa era de que os três brigassem pela vitória no domingo, com ninguém despontando como grande favorito. 

Hora da largada, sempre um grande momento para o futuro da corrida. E nesse domingo não foi diferente! Largando da pole, Bottas não foi capaz de manter a velocidade nos primeiros metros, abrindo caminho para que Russell colocasse por dentro e assumisse a liderança da prova! O finlandês deu mais uma vacilada na saída da curva 2, permitindo a Verstappen e Pérez emparelharem com a Mercedes #77. Mais atrás, Leclerc também viu uma oportunidade e retardou a freada na curva 3. O monegasco porém acabou travando os pneus e acertando em cheio a Racing Point #11 de Pérez, quebrando sua suspensão dianteira esquerda e abandonando por ali mesmo. 

No lado de fora da curva, Verstappen precisou espalhar para evitar uma colisão com o carro já desgovernado de Leclerc. sem querer levantar o pé, o holandês passou pela caixa de brita muito veloz, perdendo a dirigibilidade da Red Bull #33 e colidindo com o muro. Mais um abandono na primeira volta, que aliado à rodada de Kimi Räikkönen um pouco mais atrás trouxe o primeiro safety-car do dia. 

Sobre o ocorrido, a pouco a discutir. Erro claro de Leclerc, que travou o pneu e simplesmente abalroou o mexicano, que nada pode fazer para se defender. No entanto, deixo minhas ressalvas quanto à atitude de Verstappen. O holandês se mostrou muito nervoso ao sair do carro, e inclusive um tanto azedo nas entrevistas pós corrida. Na minha visão, Verstappen poderia ter aliviado o pé antes de alcançar a caixa de brita, o que diminuiria as chances da batida e do consequente DNF. É claro que a "culpa" maior recai sobre Charles, que foi o causador do acidente com Pérez. Porém a atitude de Max se aproxima mais daquelas de um piloto jovem e impaciente, que quer vencer a todo custo e por conta disso se coloca em situações desfavoráveis já nos primeiros metros de cada corrida. 

O talento de Verstappen nunca foi questionado, mas talvez seja hora de maneirar um pouco na postura. Mesmo Hamilton, heptacampeão que é, costuma fazer declarações humildes e assumir alguns de seus erros. Quem sabe, com um pouco mais de tranquilidade nas palavras, Verstappen conquiste o respeito que lhe falta de alguns pilotos, abrindo caminho para uma fase mais bem resolvida de sua carreira. 

Passado esse assunto, é hora de seguir com a corrida. Após a relargada, Russell seguia na ponta da prova! O britânico era seguido por Bottas, que chegou a ser atacado por Sainz nas primeiras voltas, mas conseguiu construir uma distância segura logo depois, com o espanhol da McLaren permanecendo na P3. Sergio Pérez, que antes aparecia na briga pelo pódio, precisou parar para trocar o bico, retornando na última posição dos que restaram na pista. 

Os olhos do mundo estavam naquele momento voltados para George Russell. Convocado por Toto Wolff para substituir Hamilton na terça-feira, George teve pouco tempo para planejar sua estreia oficial no cockpit da Merdcedes. Ainda que o britânico já tivesse testado pelo time alemão, os procedimentos no volante do W11 eram totalmente diferentes daqueles que Russell experimentara na Williams, ou ainda nas versões anteriores dos carros da Mercedes. Além do mais, toda a pressão e expectativa depositadas sobre o jovem piloto poderiam colocá-lo numa situação perigosa, influenciando diretamente no seu rendimento em pista. 

Porém, o que se via no agora famoso anel externo do Circuito Internacional de Sakhir era bem mais encorajador. Na liderança da prova, Russell ditava o ritmo da corrida, mantendo Bottas a uma distância relativamente confortável e gerindo perfeitamente o desgaste de pneus, bem como as opções de estratégia de parada. Para um substituto de última hora, George Russell vinha fazendo bem mais do que a encomenda, e elevando ainda mais seu já grande status de promessa para o futuro. 

Quem também estreava nesse fim de semana, não só em equipe nova como também na própria Fórmula 1, eram o brasileiro Pietro Fittipaldi e o britânico Jack Aitken. Correndo pelo Haas, Pietro tinha a responsabilidade de ser o primeiro tupiniquim a pilotar na Fórmula 1 desde a aposentadoria de Felipe Massa, preenchendo um vazio para os muitos torcedores do Brasil na categoria. Sem ritmo de prova, a situação de Pietro era muito diferente: o competidor não disputava uma prova oficial há muito tempo, e ainda por cima teria de lidar com as dificuldades do fraco carro da Haas num dos traçados mais desfavoráveis para o bólido norte-americano em toda a temporada. Seus objetivos ao projetar o fim de semana eram bem mais modestos do que o de Russell, e é fundamental entender isso ao se conceber uma avaliação. 

Foto: Motorsport.com


Fittipaldi foi bem, na medida do possível claro. Fez uma corrida limpa, não se envolvendo em acidentes e mantendo um ritmo de prova bastante digno. É bem verdade que o brasileiro passou boa parte do tempo na última posição, onde acabou terminando a prova. Mas é possível afirmar que o carro da Haas talvez fosse o pior do grid para esse fim de semana, e que não proporcionasse a Pietro a confiança necessária para que o piloto pudesse extrair o máximo de si nesse primeiro contato. 

Foi um bom primeiro GP, ainda que mesmo isso não signifique muito para seu futuro na escuderia. A Haas já anunciou Mick Schumacher e Nikita Mazepin (este última com um contrato plurianual) para 2021, o que leva a crer que Fittipaldi não terá espaço na Haas, pelo menos a curto prazo. Resta ao brasileiro mostrar o progresso desejado em Abu Dhabi, e torcer para que oportunidades se abram nas próximas temporadas. 

Com as primeiras paradas acontecendo, as estratégias da corrida iam se desenhando. Os carros que lideravam o pelotão intermediário decidiram por uma estratégia de duas paradas, fazendo seu primeiro pit antes mesmo da metade da corrida. Carlos Sainz seguia como o principal piloto desse pelotão, que tinha como destaque a dupla da Alpha Tauri: em dado momento, Daniil Kvyat fez funcionar o undercut, ultrapassando Daniel Ricciardo e assumindo um virtual quarto lugar na prova! 

Apesar disso, a vida na área mais disputada da F1 estava longe de resolvida. Um grupo de três pilotos vinha tentando uma estratégia alternativa, que visava uma única parada no box. Checo Pérez (que já tinha parado, mas muito cedo, na volta 2) e Esteban Ocon calçavam pneus médios, enquanto Lance Stroll fez um bom trabalho fazendo os compostos macios durarem quase a metade da prova. Com uma parada a menos por fazer em relação aos demais, esses três pilotos apareciam com vantagem quanto à posição de pista naquele momento da prova, e poderiam representar uma ameaça na luta pelas posições de cima. 

Enquanto isso, a corrida particular da Mercedes seguia tranquila. Russell liderava Bottas, com ambos num ritmo quase idêntico. Com a vantagem de estar na frente, Russell foi chamado primeiro para os boxes, trocando para os compostos duros. Ao voltar para a pista, o inglês virou consistentemente mais rápido que o companheiro finlandês, construindo uma vantagem ainda maior com apenas 5 voltas completadas. Ao ver que um possível overcut não surtiria efeito, a Mercedes chamou Bottas para um novo jogo de duros, devolvendo Valtteri oito segundos atrás de George. Com 30 voltas para o fim, era improvável que Bottas alcançasse o companheiro em pista. Nesse instante, tudo se desenhava para uma meteórica vitória de Russell, até que o destino resolveu aprontar das suas.

Jack Aitken, que vinha fazendo uma corrida bastante ok, mantendo-se próximo do companheiro Nicholas Latifi, escapou na última curva do circuito, acertando o guardrail e perdendo a asa dianteira. O bico da Williams ficou largado no meio da pista, e foi necessária a intervenção dos fiscais para a remoção da peça. O resultado foi a entrada do safety-car, que agruparia novamente o pelotão. 

Com a vantagem de mais de 25 segundos, a Mercedes decidiu pelo arriscado double stack, chamando seus dois pilotos para os boxes na mesma hora. Se a operação funcionasse sem problemas, ambos voltariam a pista em P1 e P2, e com pneus novos para abrirem ainda mais do restante do grid. Mas... 

Não, não foi isso que aconteceu. Já na primeira troca, quando George Russell parou no pit lane, a equipe alemã se atrapalhou toda, dando a entender que algo estava errado. A falha só prejudicou ainda mais Valtteri Bottas, que vinha logo atrás de Russell nos boxes. O finlandês perdeu tempo ficando estacionado atrás da Mercedes #63, e ainda viu os mecânicos fazerem uma grande confusão na hora da troca dos pneus. O resultado foi Bottas retornando a pista no quinto lugar, com um jogo de pneus duros velhos! 

A tragédia alemã não pararia por aí: um dos 4 pneus que Russell recebeu estava errado, e o britânico precisou retornar aos boxes na volta seguinte para uma nova troca! George voltou logo atrás de Bottas, porém com pneus médios novos, que lhe rendiam ao menos uma perspectiva de ataque. 

Após o encerramento da prova, Toto Wolff explicou o caos que acometeu a garagem da Mercedes. Segundo o chefe alemão, uma das equipes de mecânicos estava com a escuta do rádio defeituosa, e não recebeu a mensagem de qual pneu deveria levarpara o local de troca. Dessa forma, o mecânico responsável levou o pneu errado, o que ocasionou a demora com Russell e, como consequência, toda a indecisão na parada de Valtteri. Wolff porém reafirmou que a chamada para o double stack foi correta, e que a jogada só não funcionou pelo erro no equipamento do time. 

Como próprio Wolff disse depois, lições serão aprendidas aqui. E uma delas será a de não arriscar quando não há necessidade. Sim, a chamada para o double stack até pode ter sido correta, mas foi com certeza muito arriscada. Nesses momentos, recordamos Lewis Hamilton, que em corridas como o GP da Turquia recusou uma parada extra no fim da prova para manter posição de pista. O inglês sabe quais momentos são críticos, e em quais ocasiões não se deve arriscar. Quem sabe, se Hamilton estivesse no volante esse domingo, teria insistido para ficar na pista e evitar correr riscos desnecessários. Essa é a experiência de quem já viveu quase tudo que esse esporte propicia, e que acima de tudo sabe capitalizar ao máximo as oportunidades que aparecem. 

Foto: Motorsport.com


Com a Mercedes em maus lençóis, o top-3 da prova tomava outra forma. Agraciados por manter a posição de pista, os pilotos com apenas uma parada foram alçados as três primeiras posições, com Pérez na liderança seguido por Ocon e Stroll! O mexicano tinha agora ao menos uma chance real de vitória, depois de uma exibição memorável com a marca registrada de sua carreira até aqui. 

Chegando a andar em último, Pérez fez mágica com seus pneus médios. Encontrou um ritmo forte e consistente mas que não forçava os pneus, se livrando facilmente dos carros mais lentos do grid. Pouco a pouco, sorrateiro, Pérez foi ganhando com relação aos carros do pelotão de se aproveitou da estratégia diferenciada para ganhar posição de pista e tirou a diferença para o companheiro Stroll e para Esteban Ocon no braço, fazendo lindas ultrapassagens na pista. 

Com pneus duros e líder da prova, a maior ameaça de Pérez seria o progresso das Mercedes, em especial de George Russell. O inglês tinha pneus médios novos e um carro extremamente rápido, ou seja, material suficiente para escalar o pelotão e quem sabe ameaçar sua chance de triunfo. E assim o foi. 

Logo após a relargada, Russell abriu os trabalhos ultrapassando o companheiro Bottas por fora na chicane do setor 2. O inglês vinha voando e rapidamente deixou pra trás Stroll e depois Ocon, assumindo a P2. A partir daí, iniciou uma caçada ao mexicano da Racing Point, no momento que foi talvez o mais impressionante da corrida de Pérez. 

Mesmo com compostos duros usados, Checo não se deixou bater pelo adversário! De maneira surpreendente, Pérez voltou a encontrar rendimento em seus pneus, mantendo a diferença relativamente constante para Russell, enquanto ambos se desgarravam do resto do pelotão. Lá atrás, Bottas sofria com seus já deteriorados pneus duros, sendo ultrapassado por Sainz e ficando pelo caminho. O fim de semana das flechas negras estava nas mãos do estreante. Pois bem, estava... 

Ainda que devagar, Russell vinha tirando constantemente de Pérez, mantendo a esperança de tentar alguma manobra nas voltas finais. Foi quando a equipe detectou uma perda de pressão em uma das rodas traseiras. O furo de pneu estava consumado, e não havia outra alternativa se não mais uma parada para Russell, que via suas chances de pódio irem de vez para o ralo. 

O britânico retornou fora da zona de pontuação mas com pneus macios conseguiu refazer sua estrada até o nono lugar. Com certeza, pela maneira como a primeira metade da corrida se desenhou, o sabor do domingo para Russell é muito amargo. A vitória, que representaria uma afirmação tão marcante para a jovem promessa que busca seu espaço com o time, esteve próxima, talvez muito próxima, mas teve de ficar para outra oportunidade. 

Tirando o fato de que o triunfo escapou, a exibição de hoje só traz prós para a carreira de Russell. Naquilo que esteve ao seu alcance, George foi praticamente perfeito, entregando mais do que o esperado e se mostrando no mesmo nível de um piloto muito mais experiente, tanto na trajetória com o time como na carreira em geral! Sim, a decepção é grande, mas enxergo esse domingo como uma afirmação de respeito de Russell, que tirou muitas dúvidas sobre seu real potencial enquanto piloto Mercedes. A vaga para o GP de Abu Dhabi ainda está indefinida, e depende do que os testes de covid de Hamilton irão dizer, mas seria ótimo voltar a ver Russel no cockpit da Mercedes. Além de uma nova oportunidade, a prova em Yas Marina serviria como tira-teima, representando uma situação de corrida numa pista muito mais comum do que a desse fim de semana. Vamos esperar a decisão, ficando sempre de olho nos próximos passos desse que parece realmente ser o herdeiro do trono na equipe de Brackley. 

E com Russell fora da briga, a vida de Pérez nas últimas 15 voltas ficou bem mais sossegada. O mexicano alcançou um ritmo fenomenal, abrindo mais de 10 segundos para Ocon mesmo0 com um jogo de pneus duros usados. Incapaz de ser perseguido de perto, o mexicano estava imparável, e rumou para uma vitória histórica. Pela primeira vez em 50 anos, o país latino-americano voltava a ser vencedor na maior categoria do automobilismo, justamente com um piloto que luta por sua sobrevivência no esporte! 

Pérez perderá sua vaga para Sebastian Vettel no ano que vem, e vê na Red Bull sua última chance de competir em 2021. O time austríaco ainda não renovou com Alex Albon, que parece ter apoio político dentro da escuderia, além de ter a opção de Nico Hülkenberg, outro desempregado que fez um bom papel em 2020. Seja lá o que esteja passando pela cabeça de Helmut Marko, Dietrich Matschitz e Christian Horner, o que Pérez fez nesse domingo é uma grande amostra de seu talento, e uma prova do que o piloto pode fazer se tiver um carro e um ambiente a seu favor. 

De maneira impecável, Pérez fez os pneus renderem de uma forma fantástica, aliando rendimento forte e alta durabilidade no mesmo conjunto. Essas exibições, que são sua marca registrada a muito tempo, o colocam num patamar extremamente competitivo, e certamente superior àquilo que Alex Albon vem entregando pela Red Bull. Não há como saber o que vai definir a vaga de segundo piloto no time austríaco, mas a pressão para substituir o tailandês pelo mexicano cresce muito após os dois fins de semana no Bahrein; e com certeza ela é justificável. Veremos se o lado político ou o lado esportivo falará mais alto, mas cá entre nós, acho que todos aqui já concordamos numa coisa: Pérez merece demais essa vaga na Red Bull. 

Confira a classificação do GP de Sakhir: 


As batalhas que seguem vivas no campeonato são as seguintes: Pérez abriu certa vantagem no mundial de pilotos, fazendo 125 a 112 sobre Daniel Ricciardo, com somente os dois tendo possibilidades matemáticas de alcançar o quarto lugar. Nos construtores, a Racing Point voltou ao terceiro posto, agora com 194 pontos ganhos contra 184 da McLaren e 172 da Renault. 


Por hoje é só pessoal! Volto na semana que vem pra falar sobre a última corrida da temporada, o GP de Abu Dhabi. Abraço a todos e até lá! 



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Ricardo Machado

Um sonhador, que anseia por deixar sua marca no mundo. Apaixonado por automobilismo, futebol, letras e pelas tardes frias e chuvosas de inverno.

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