Olá fãs da velocidade! Estamos de volta nesse domingo para comentar mais uma corrida da Fórmula 1. Dessa vez é hora de falar sobre o GP de Eifel, prova realizada no tradicional circuito de Nürburgring, na Alemanha. E esse templo do automobilismo germânico (e também mundial) se tornou o palco perfeito para uma data histórica: depois de apenas 14 anos, o primeiro dos recordes de Michael Schumacher que pareciam inalcançáveis vê-se igualado. A bordo do fantástico Mercedes-W11, Lewis Hamilton caminhou para uma vitória relativamente tranquila, alcançando o número mágico registrado pelo alemão em 2006. Como se não bastasse o peso da marca alcançada, o triunfo ainda impulsionou ainda mais a vantagem do inglês no campeonato de pilotos, já que seu companheiro e vice-líder do Mundial Valtteri Bottas abandonou a prova devido à falha mecânica. Max Verstappen foi o único a se manter de fato na sombra de Hamilton este domingo completando a corrida no segundo lugar, enquanto Daniel Ricciardo retornou ao pódio depois de dois anos, confirmando a boa fase da equipe Renault e colocando os franceses no top-3 pela primeira vez desde seu mais recente retorno à categoria. Confira nossa análise do GP de Eifel abaixo: 

Foto: Motorsport.com

O fim de semana em Nürburg começou bem movimentado, mas não necessariamente em pista. Isso porque os dois primeiros treinos livres do GP foram cancelados devido ao mau tempo que predominou na região durante toda a sexta-feira. Com poucas informações sobre o traçado alemão, as equipes dariam um passo rumo ao desconhecido no sábado, o que deixava o jogo tudo em aberto e prometia algumas surpresas, quem sabe até mesmo para o treino de classificação. 

Porém a grande reviravolta aconteceu mesmo nos bastidores. Lance Stroll sentiu-se mal nas primeiras horas da manhã e não pode participar do treino livre 3, deixando seu assento na Racing Point ao menos momentaneamente vago. Como as condições do canadense não melhoraram, a equipe cor-de-rosa decidiu ir à procura de um substituto, e mais uma vez o eleito foi Nico Hülkenberg! O alemão, que estava nos arredores do circuito para participar de uma transmissão de TV local, foi chamado às pressas por Otmar Szafnauer para compor o time, completando suas primeiras voltas à bordo do RP20 apenas no Q1! O desempenho foi obviamente influenciado pela falta de ritmo, e Hülk não pode ir além do vigésimo e última lugar na sessão de classificação. 

Na definição0 do restante do grid, alguns pontos específicos chamaram a atenção. Alex Albon mostrava-se mais competitivo com sua Red Bull, mantendo-se à uma distância ao menos aceitável dos tempos de Max Verstappen. Apesar do crescimento, o tailandês não teve uma sessão perfeita, sendo superado por uma das outras surpresas do treino. Charles Leclerc, que vinha de um forte FP3, colocou sua Ferrari na quarta posição, atrás apenas do top-3 habitual. Verstappen largaria do terceiro posto, com Hamilton em segundo e um promissor Bottas na pole! Valtteri havia superado Lewis por dois décimos de segundo, uma vantagem muito consistente se tratando de um adversário tão poderoso como o inglês. Faltava agora terminar o trabalho em ritmo de prova, um dos pontos mais cruciais da temporada até aqui. 

Hora da largada, sempre determinante para a fase inicial da corrida. Hamilton tracionou melhor do que Bottas e conseguiu emparelhar com o finlandês já nos primeiros metros. Bottas tentou espremer Hamilton à medida que os dois se encaminhavam lado a lado para a curva 1, com o inglês tendo a preferência. Por dentro, Hamilton alongou bastante a tangência a curva 1, espremendo também Bottas para a área de escape. Valtteri não desistiu, seguiu acelerando por cima da zebra e manteve o seu traçado, ficando por dentro para a tomada da curva 2 e só então consolidando sua posição à frente do companheiro. Um momento legal para uma corrida que só iria melhorar! 

Voltando os olhos mais para trás, Verstappen fez uma largada consistente, mantendo a sua terceira posição. Quem partiu mal foi Alex Albon, que não se acertou com a temperatura dos pneus e teve uma forte travada na curva 3, por muito pouco não acertando Daniel Ricciardo no caminho. O australiano aproveitou para assumir o quinto lugar, atrás ainda de Charles Leclerc, que seguia com sua Ferrari na P4. 

Foto: Motorsport.com


A essa altura do campeonato, era uma grande surpresa ver a equipe de Maranello figurando no top-5 de uma corrida. E o porquê disso ficou evidente nas próximas 10 voltas: com um carro muito mais lento do que os demais, Leclerc chegou a virar mais de 2.5 segundos mais lento do que os líderes, criando uma diferença gigantesca do top-3 para o resto do grid já nos primeiros giros. Logo atrás do monegasco, Daniel Ricciardo pressionou constantemente a Ferrari #16, até que se tornou impossível para Charles segurar. Quarto lugar nas mãos de Daniel, que aproveitou para abrir uma vantagem segura para Sergio Pérez e cia., que seguiram mais uma volta encaixotados atrás do limitado carro vermelho. 

Quando Leclerc entrou para sua primeira parada, os incidentes começaram a chacoalhar com a ordem da corrida. Primeiro, Kimi Räikkönen acabou escorregando na freada para a curva 1 e acertou o pneu traseiro de George Russell. O inglês da Williams teve um pneu furado e o assoalho fortemente danificado, não conseguindo sequer retornar aos boxes e abandonando a corrida. Kimi acabou punido com 10 segundos extras ao seu tempo total de prova, punição justa e que acabou com as chances do finlandês almejar a zona de pontuação no final de semana em que se tornou o piloto com mais largadas na história da Fórmula 1. 

Quase simultaneamente à esse incidente, Valtteri Bottas teve o grande erro de seu fim de semana. Também na aproximação para a curva 1, Bottas travou de maneira muito forte seu pneu dianteiro direito, de modo que o carro ficou quase inguiável. Aproveitando o momento, Hamilton pulou para a liderança da corrida, com o piloto #77 tendo que ir aos boxes para uma parada antecipada. 

O que já era ruim para Valtteri se tornaria ainda pior. Após retornar em quarto, Bottas rapidamente passou Ricciardo e parecia pronto para minimizar os danos numa corrida de recuperação. Mas após um breve período de VSC, uma grave perda de potência atingiu o carro do finlandês, forçando-o ao abandono. O primeiro da temporada, que somado ao erro anterior representa um grande baque nas já pequenas chances de título que Bottas ainda conservava. 

Interessante notar a dinâmica desse fim de semana, e como isso vem acontecendo em vários GPs nessa temporada. Mais uma vez, Bottas foi extremamente competente no treino de classificação, conseguindo inclusive superar o companheiro de equipe por uma margem considerável. Porém, na hora da corrida, o finlandês voltou a ter intercorrências. Sim, é fato que mesmo se estivesse liderando Bottas sofreria um inevitável DNF, porém o abandono não apaga o erro não-forçado que Valtteri cometeu, e o quão representativo isso pode ser. 

Nas únicas duas vitórias de Bottas até aqui em 2020, Lewis Hamilton nunca esteve efetivamente em disputa direta com seu companheiro. No GP da Áustria, Hamilton largou apenas do quinto lugar devido à uma punição relativa ao treino de sábado, enquanto na Rússia Lewis teve 10 segundos de stop/go pela polêmica dos treinos de largada. Ou seja, quando há um embate direto entre os dois, Valtteri parece não estar a altura do companheiro. Bottas então vai ao limite de sua capacidade física e mental, volta após volta, tentando encontrar os décimos de segundo que o separam do sucesso. É nesse esforço contínuo, na linha tênue do limite, que os erros como o desse domingo começam a aparecer. 

Foto: Motorsport.com

Ao menos até esse momento, a imagem do campeonato em 2020 revela um Valtteri Bottas competente, muito veloz e determinado a dar um salto decisivo em seu nível de competitividade. Porém, incapaz de efetivamente o fazê-lo. Ainda que se esforce e procure o máximo de si, Bottas deu mais uma prova que está um degrau abaixo do nível de pilotos como Lewis Hamilton, e esse déficit de performance é o responsável por lhe custar a chance de brigar de fato pelo título mundial. Resta agora seguir evoluindo, melhorando seu rendimento principalmente durante as corridas e aprendendo ainda mais sobre o aspecto mental do esporte. Bottas tem a velocidade necessária, mas não está pronto para ser campeão do mundo. Pelo menos, ainda não. 

Pouco antes do abandono de Bottas, outro lance curioso e importante acabou tomando lugar. Durante a relargada após o VSC causado por George Russell, Alex Albon foi para cima de Daniil Kvyat, tentando refazer seu caminho rumo aos pontos após antecipar sua parada devido à forte travada na primeira volta. Albon tentou a manobra na chicane antes da reta de largada, mas nada saiu como o planejado. Kvyat perdeu o ponto de freada e foi passear na grama. Ao voltar pra pista lento, o russo foi superado por Albon, que julgou mal a distância para o AT01 de Daniil e acertou sua asa dianteira, arrancando o bico do adversário e comprometendo completamente sua corrida. 

A exemplo do que aconteceu com Bottas, os erros de pilotagem de Albon seriam prelúdio de um fim ainda pior para sua corrida. Alex precisou abandonar ainda antes da metade da prova devido à problemas hidráulicos em sua Red Bull #23, concluindo um domingo para ser esquecido rapidamente. E quem sabe possa ser essa mesmo a tendência para o futuro. Apesar de todas as notas baixas da corrida, Alex teve um bom desempenho durante a sessão de classificação, ficando "apenas" meio segundo atrás do companheiro Max Verstappen. Aparentemente, a melhora pode ser fruto de melhorias aerodinâmicas no carro da equipe austríaca, que parece ter se tornado menos instável e mais fácil de se guiar. Se isso se confirmar, a tendência é que Alex possa dar uma guinada em seus resultados, e cá entre nós, essa é uma necessidade do jovem asiático. A pressão segue forte sobre seus ombros e os pretendentes para o assento de segundo piloto da Red Bull são muitos. O desempenho nessas últimas seis etapas pode ser crucial para a decisão tomada por Helmut Marko, alguém de quem sempre se pode esperar literalmente qualquer coisa...

Sem a oposição do companheiro, a vida de Hamilton na liderança da prova tornava-se muito mais fácil. O inglês já havia feito seu pit-stop obrigatório durante o VSC, a exemplo de seu único adversário do dia Max Verstappen. Com ambos os pilotos na expectativa de irem até o final sem mais paradas, restava a Lewis fazer aquilo que ele mais sabe fazer: ditar o ritmo de corrida conservando os pneus. Com uma boa vantagem que girava em torno dos 5 segundos, Hamilton nunca esteve sob uma real ameaça de Verstappen, que apesar de não conseguir ameaçar o rival fez um excelente trabalho ao conseguir se manter num ritmo parecido por tantas e tantas voltas. Descolados do resto do pelotão, os dois fizeram uma corrida a parte, que só voltaria a reacender nas 10 voltas finais. 

Enquanto isso, é hora de reparar na briga de foice que rege o pelotão intermediário do grid. Com um carro de desempenhos cada vez mais encorajadores na temporada, Daniel Ricciardo era um dos aspirantes para herdar a posição no pódio que seria de Valtteri Bottas. O australiano porém optou por parar mais cedo, perdendo a posição de pista. Sergio Pérez ocupava a terceira posição de fato, mas com apenas oito segundos de vantagem para Daniel o mexicano não teria condições de manter a posição após a sua parada. 

E assim se seguiu. Pérez trocou para pneus médios e voltou cerca de 15 segundos atrás de Ricciardo, finalmente alçado às posições de pódio. O mexicano ainda precisou abrir caminho sobre Charles Leclerc, que vinha numa estratégia diferente de 2 paradas. A briga com o monegasco custo alguns segundos preciosos, e acabou atrasando o progresso de Checo com relação à diferença frente a Daniel. Porém, após algumas voltas a Ferrari #16 ficou pelo caminho, e Pérez pode concentrar-se de vez na perseguição contra a Renault. 

Foto: Motorsport.com

Enquanto Pérez ia aos poucos se aproximando de Ricciardo, outras corrida e desenvolviam atrás dos dois. Com o abandono de Esteban Ocon por problemas mecânicos, mais pontos apareciam em jogo, só que a corrida ficaria ainda mais suscetível à surpresas devido à outra falha de equipamento. Lando Norris, que vinha tentando ameaçar Pérez e possivelmente Ricciardo numa briga pelo top-5 começou a sofrer com perda de potência em sua McLaren #4, o que arrastou o britânico para trás na ordem do grid. Com pouco menos de 20 voltas para o fim da prova, o bólido inglês abriu o bico de uma vez por todas, deixando Norris na mão. Era o quinto abandono no dia, o quarto apenas por falha mecânica. E mais uma vez, as reviravoltas tornariam a esquentar a prova. 

Como o carro apagou, Norris precisou parar na área de escape do circuito. Ainda que ele tivesse estacionado perto de um posto de fiscais, a direção de prova achou que a situação não era segura o suficiente, e decidiu pela intervenção do safety-car! Carro de segurança na pista, com apenas 15 voltas para o fim da corrida. 

Novamente, caímos na discussão da real necessidade dessa intervenção do SC. Verstappen, em entrevista após a prova, questionou abertamente a decisão da direção de prova, que se defendeu dizendo que havia chance de fogo no carro de Norris. Exagerados ou não, o fato é que sim, estão havendo mais carros de segurança do que o comum na Fórmula 1, em situações que normalmente não exigiriam tais medidas, ainda mais com a ajuda do VSC. Talvez seja mesmo uma nova fase de nosso esporte preferido, uma fase onde o show seja algo mais espalhafatoso, e por vezes mais artificial. Cabe a nós, consumidores e fãs do esporte, adaptarmos a essa realidade e aprender a enxergar o lado positivo que ela nos traz. Ou então, procurar outro lugar que faça mais sentido às nossas convicções. Como sempre, é uma questão de gosto pessoal, e não há como agradar aos dois lados da moeda. 

Com o regime de SC, toda a dinâmica da prova se alterou. Pérez, que vinha diminuindo cada vez mais a distância para Ricciardo, se viu agora colado no australiano, porém sem a vantagem de pneus mais novos, que era a responsável por se melhor rendimento. Mais à frente, Max Verstappen teria a sua oportunidade de ouro para atacar Hamilton, numa corrida que até então tinha sido amplamente controlada por Lewis. Com todos os pilotos do pelotão de frente com pneus macios novos, as 10 voltas finais prometiam brigas e uma verdadeira disputa curva a curva pelas posições de destaque. 

Hora da relargada, e como foi durante todo o fim de semana, alcançar a temperatura ideal dos pneus mostrou-se um grande problema pra todo mundo. O frio do outono alemão pegou pesado, com a temperatura ambiente na casa dos 10 graus para esse domingo. Ainda assim, Hamilton achou alguma maneira de contornar todos esses problemas, fazendo uma relargada perfeita e não dando qualquer chance para um ataque de Verstappen. O holandês se viu do lado contrário da moeda, e com pouca tração na saída da última curva precisou se defender de Daniel Ricciardo, que tentou mergulhar por fora para ganhar a segunda posição. A manobra não funcionou e Max manteve o segundo posto, enquanto Pérez tentou se aproveitar do otimismo do australiano para subir à P3. Daniel manteve-se firme no traçado, numa briga quase roda com roda até a curva 4 do circuito, quando Pérez precisou tirar o pé e se contentar com o quarto lugar. Outro grande momento da prova, que mais uma vez deixou todos de olhos grudados na telinha. 

Antes de nos encaminharmos para a conclusão, algumas menções honrosas que realmente merecem nossa atenção. As maiores delas ficam provavelmente com os dois franceses que completaram a corrida, Pierre Gasly e Romain Grosjean. Pierre fez outra de suas tradicionais excelentes corridas com a AlphaTauri, colocando o carro alvinegro um patamar acima do que ele aparenta ser. Com uma boa estratégia e um grande último stint, Gasly alcançou um ótimo sexto lugar, somando mais pontos para o campeonato além de ultrapassagens bacanas para o currículo, como a última delas sobre Charles Leclerc. 

Falando em último stint, o que Grosjean conseguiu a bordo de sua Haas é muito elogiável. Com pneus duros, Romain conseguiu manter um rendimento bastante competitivo, sustentando-se à frente dos demais para marcar seus primeiros pontos na temporada! P9 para o único piloto no grid à fazer uma única parada, em mais um dos dias que comprova a velha tese sobre Grosjean: talento não falta, o que falta é consistência. 

Podemos citar ainda o bom domingo de Sainz, digno do famoso apelido Smooth Operator. Sem grandes manobras ou momentos, Carlos salvou uma quinta posição, somando pontos importantes especialmente para a McLaren no campeonato de construtores. Giovinazzi segurando Vettel e completando à frente de Kimi é outro ponto a ser relembrado, considerando que o piloto deve estar fazendo suas últimas provas na categoria, Quem também está no mercado e merece holofotes hoje é Nico Hülkenberg: o alemão largou de último, sem qualquer experiência com o carro nesse circuito, mas mesmo assim entregou uma corrida sem erros, inimaginavelmente sólida e que terminou com uma boa oitava posição! Cotado para Haas, Alfa Romeo e até mesmo Red Bull, Hülk é a bola da vez entre os fãs da categoria, e ainda que as circunstâncias não o tenham permitido fazer nada de especial é notório que o alemão merece uma vaga no grid. Bem como Sergio Pérez. Bem como até mesmo Giovinazzi talvez merecesse. Uma pena que hajam tão poucos espaços em branco...

Foto:Motorsport.com


Hora então da conclusão da prova. Sem mais ameaças de Pérez, Ricciardo rumou para a terceira posição, conquistando um já merecido pódio para o time Renault, seu primeiro desde à volta à Fórmula 1 em 2016. Resultado que coroa o bom rendimento do piloto, agora quarto colocado no Mundial, e o bom rendimento da equipe, que evoluiu ao decorrer da temporada, quebrando o estigma de que o carro só funciona em pistas com pouca carga aerodinâmica. Ainda que a parceria Ricciardo-Renault esteja chegando ao fim, é satisfatório ver sorrisos no time amarelo, e principalmente ver um piloto talentoso em condições de mostrar seu trabalho. Resta saber se a fase se prolonga, mas atualmente é justíssimo colocar Daniel entre os favoritos ao posto de melhor do resto no campeonato de 2020. 

Segundo lugar pra Verstappen, mais um nessa temporada. Das oito corridas que Max completou, 5 delas foram na P2, com outras duas em P3 e mais uma vitória. Sim, Verstappen esteve no pódio em todas as corridas que o mesmo completou até aqui. E isso ilustra perfeitamente o quão competitivo vem sendo o holandês. Praticamente sem erros, extraindo tudo e mais m pouco de um carro que é visivelmente inferior ao do principal adversário. Mais uma vez, um ano de gente grande de Verstappen, que segue esperando pela chance de poder lutar pelo título mundial. 

Títulos, vitórias, recordes e um lugar na história. É isso que Hamilton vem ganhando GP após GP, e novamente o inglês aumentou sua lista de conquistas ao sair de Nürburgring. Agora já são 91 vitórias na carreira, o mesmo número mágico alcançado por Michael Schumacher há apenas... 14 anos atrás! Quem diria que, alguém que estreou exatamente um ano depois da aposentadoria do grande campeão, pudesse alcançar tamanho sucesso. 

A exibição de hoje não foi lá nenhuma novidade. A partir do momento que ganhou a liderança, Hamilton controlou a corrida com tranquilidade e não teve de se preocupar seriamente em nenhuma ocasião. Porém mais do que isso, o número alcançado hoje simboliza um marco, um momento muito raro na história de um esporte tão grande como a Fórmula 1. A união perfeita entre a máquina mais veloz e o piloto mais competente que torna-se imbatível, derrota os limites e se eterniza na história. Lewis Hamilton constrói dia após dia seu status de lenda dentro das pistas, e como diz o seu slogan "continua a subir", atrás de mais vitórias, mais títulos, mais recordes... Atrás de um limite, que nenhum de nós sabe onde termina! 

Hamilton tem agora incríveis 69 pontos de vantagem sobre Bottas (230 a 161), com Verstappen novamente encostando no finlandês (147) e Ricciardo assumindo a quarta posição com 78 pontos ganhos. Nos construtores, Mercedes (391) e Red Bull (211) seguem tranquilas, enquanto Racing Point (120), McLaren (116) e Renault (114) fazem uma briga alucinada pela valiosíssima terceira posição no campeonato. 

Confiram a classificação final do GP de Eifel: 



Por hoje é só pessoas. Voltamos daqui a duas semanas, com a volta do GP de Portugal mas em circuito novo, o de Portimão. Abraço a todos e até lá! 



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Ricardo Machado

Um sonhador, que anseia por deixar sua marca no mundo. Apaixonado por automobilismo, futebol, letras e pelas tardes frias e chuvosas de inverno.

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