O coronavírus vem se mostrando a cada dia menos democrático. O vírus dentro do Brasil e da América Latina acentuou mais os problemas sociais e, consequentemente, fortaleceu mais o capitalismo e a sua regeneração. Pode-se dizer que a regeneração do capitalismo nesse processo pandêmico é algo inédito na história do capital, tornando-se, algo inesperado aos pesquisadores que previam o fim do capitalismo diante de crises que se iniciaram em 2008. O capitalismo está vivo e mais vivo do que nunca!
Um dos problemas sociais que vem aumentando em toda América Latina, segundo o CEPAL (Comissão econômica para a América Latina e o Caribe), é o desemprego que, possivelmente, chegará ao número recorde de 44 milhões de pessoas, essa semana já batemos um recorde em desemprego. A situação é alarmante e induz a precarização e o novo modelo neoliberal de uberizaçao.
A CEPAL nos mostra na pesquisa que as mulheres são as mais afetadas pelo desemprego, por dois fatores: Um número maior de mulheres ocupam os setores trabalhistas mais afetados (hotelaria, balconista, serviços domésticos); as mulheres tem uma taxa de informalidade maior que os homens. Vale ressaltar que este contexto já existia antes da pandemia e tem sido intensificado na crise pandêmica.
Cabe destacar, que a paralisação nas escolas aumentou a demanda para as mulheres que tem filhos. São aproximadamente 113 milhões de jovens dentro de casa. Isso gera sobrecarga, principalmente, para a mãe. Importante, também, pontuar as mulheres que conseguiram manter seus empregos e tem filhos, a demanda aumenta o triplo! É uma situação de caos social.
As políticas sociais deixadas pelos governos petistas tem sido a solução momentânea diante desta crise. Momentânea pelo fato de termos um governo neoliberal e que fará de tudo para destruir o legado deixado pelo PT, e, também, não basta manter políticas sociais se está sendo implantado um modelo econômico de cortes em investimentos públicos, que são fundamentais para a população de baixa renda. E, para finalizar, devemos levar em consideração os problemas sociais históricos do nosso país: racialidade e gênero.
A CEPAL nos mostra na pesquisa que as mulheres são as mais afetadas pelo desemprego, por dois fatores: Um número maior de mulheres ocupam os setores trabalhistas mais afetados (hotelaria, balconista, serviços domésticos); as mulheres tem uma taxa de informalidade maior que os homens. Vale ressaltar que este contexto já existia antes da pandemia e tem sido intensificado na crise pandêmica.
Cabe destacar, que a paralisação nas escolas aumentou a demanda para as mulheres que tem filhos. São aproximadamente 113 milhões de jovens dentro de casa. Isso gera sobrecarga, principalmente, para a mãe. Importante, também, pontuar as mulheres que conseguiram manter seus empregos e tem filhos, a demanda aumenta o triplo! É uma situação de caos social.
As políticas sociais deixadas pelos governos petistas tem sido a solução momentânea diante desta crise. Momentânea pelo fato de termos um governo neoliberal e que fará de tudo para destruir o legado deixado pelo PT, e, também, não basta manter políticas sociais se está sendo implantado um modelo econômico de cortes em investimentos públicos, que são fundamentais para a população de baixa renda. E, para finalizar, devemos levar em consideração os problemas sociais históricos do nosso país: racialidade e gênero.
Sobre a coluna
A coluna Notas do Cotidiano é publicada sempre às sextas-feiras.
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