Olá torcida colorada, bem-vinda a mais um Papo de Torcedor Inter, para repercutirmos a derrota no Grenal 427, válido pela 4ª rodada do Grupo E da Libertadores. Jogando no Beira-Rio, o Inter entrou com uma formação enfradonha, com dois volantões, onde só rodou a bola e criou poucas oportunidade de gol. O Grêmio no seu único chute em direção ao gol, marcou com Pepê aos 27 minutos. Quem deve ter gostado de chegar a marca de 10 Grenais sem vencer foi o MIG - Movimento Inter Grande que já deve estar pensando nas eleições.


O primeiro tempo foi de controle do Grêmio, com algumas oportunidades em chutes que foram para fora. O Inter com a sua formação esdrúxula, não levava qualquer perigo ao gol e apenas rodada a bola de um lado para o outro, sem efetividade, teve a posse de bola estéril. O único lance discutível é o dos 36 minutos, quando Abel Hernandez tentou finalização e a bola sobrou na área para Thiago Galhardo, que dominou a bola e caiu após carrinho de Rodrigues, mas a arbitragem mandou o jogo seguir. Aqui minha crítica a Conmebol, que não mostrou outro ângulo do lance, aqui deu saudades da Globo e suas inúmeras câmeras na partida.
No segundo tempo, aos 12 minutos, o Inter teve sua primeira e diria que única grande oportunidade de gol, quando Boschilia cruzou da direita, Thiago Galhardo cabeceou e Vanderlei defendeu. Aos 22, Diego Souza deu grande passe a Pepê, que saiu na cara do gol mas errou na finalização, chutando para fora. Aos 27, Darlan deu passe no meio para Pepê, que da entrada da área, sem marcação nem dos dois volantões e nem de Saravia, que o marcou a distância, chutou colocado, no canto esquerdo, marcando o 1 a 0. Assim Marcelo Lomba continua com sua péssima fase de que em qualquer chute que vai a gol, é gol.
Eduardo Coudet havia achado o modelo de time no 4-1-3-2, com Thiago Galhardo como referência e vinha conseguindo bons resultados. Agora insiste em um 4-2-2-2, com dois volantões, ontem no caso, Rodrigo Lindoso e Musto, em um esquema que faz com que o time fique lento e sem transição de bola, onde tem mais posse, mas não tem efetividade. Fora que os dois se atrapalham e no fim nenhum deles cumpre sua função básica.
Matheus Jussa improvisado de lateral-esquerdo foi triste de ver. O rival a alguns clássicos atrás colocou um guri da base na lateral, por qual motivo no Inter isso parece ser proibido. Coudet precisa parar de querer manter decisões que já viu que não dão certo. Como a questão de buscar a zaga com saída de bola, mas que erram passes aos borbotões e os dois volantões, que nem defendem e muito menos atacam.
Com a derrota o Inter permanece com 7 pontos, ainda na liderança do Grupo E, mas agora as duas próximas rodadas serão longe do Beira-Rio. O time precisa ao menos vencer um de seus jogos, para buscar a classificação as oitavas da Libertadores. Na próxima rodada o Inter vai a Colômbia e enfrenta o América de Cali, na terça-feira (29). Mas antes no sábado (26), o time recebe o São Paulo, pela 12ª rodada do Brasileirão e precisa voltar a vencer, após duas derrotas. O ambiente no Inter não é dos melhores devido a um somatório de fatores, que passam pelas eleições do clube, a insistência de Coudet em um esquema fadado ao fracasso e um time que parece sem alma, perde e não mostra poder de indignação.
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