Sem muita surpresa, o último capítulo da novela protagonizada pelo nem um pouco galã presidente Jair Bolsonaro e a longe de ser mocinha Regina Duarte foi de que ambos, enfim, irão oficializar a união em um “casamento” nos próximos dias. A atriz anunciou, após reunião com o seu “noivo”, que aceitou ser a secretária especial de Cultura de seu (des)governo e não deixará na mão aquele “cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora”.
Duarte será importante para dar andamento às estratégias ideológicas da extrema-direita brasileira, fundadas, principalmente, no fundamentalismo religioso e nas mensagens da Virginia. Não por acaso, a número 2 da Cultura, que pode receber o status de ministério ou integrar as secretarias que respondem diretamente ao presidente, é uma reverenda e as principais direções de órgãos vinculados estão sob o controle de olavistas de plantão (Dante Mantovani e Rafael Nogueira, por exemplo).
Nesta edição do JC Express, com Adriano Garcia, Claudio Porto e Pedro Araujo, as implicações do sim de Regina Duarte; a aparente crise no Planalto entre o presidente Bolsonaro e a Casa-civil; o desgaste do ministro da Educação Abraham Weintraub, com a crise no ENEM; a indiferença de Bolsonaro com os brasileiros deportados; a vida tranquila de Augusto Aras na PGR; e a destruição causada pelas chuvas em cidades de Minas e Espírito Santo.
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