O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, não deu conta de superar o primeiro-ministro Boris Johnson, do Partido Conservador, nas antecipadas eleições parlamentares de quinta-feira 12/12. Johnson não só aumentou a sua bancada na Câmara dos Comuns (de 298 para 365 assentos), o que lhe dá condições favoráveis de levar a diante o seu acordo para o Brexit, como aplicou uma derrota daquelas a Corbyn, que observou sua agremiação sair do pleito com 203 cadeiras (59 a menos) e perder representações em distritos identificados com os trabalhistas (em um, por exemplo, o partido trabalhista não perdia há quase cem anos). Nicola Sturgeon, do Partido Nacionalista Escocês, também saiu maior do que entrou: ganhou em 48 dos 59 distritos eleitorais da Escócia e, caso consiga manter a força política até maio de 2021, quando estão programadas as eleições para o parlamento local, pode viabilizar um plebiscito reivindicando a independência do país. Na terra da rainha, é verdade que o resultado foi majestoso e que muita gente, não só do partido trabalhista (Jo Swinson, candidata dos liberais democratas, não conseguiu nem mesmo ganhar em seu distrito na Escócia), saiu derrotada com a vitória de Boris Johnson. Agora, a permanência do primeiro-ministro no cargo promete cobrar caros dos britânicos, dada a falta de alcance da plataforma de Johnson (Brexit, Brexit, Brexit...). Para alguns, as eleições deixaram duas certezas, sendo a primeira a saída do Reino Unido da União Europeia antes de fevereiro e a substituição de Corbyn na liderança do Partido Trabalhista. Com data marcada para março de 2020, eleições parlamentares também é assunto em Israel, onde nem Benjamin Netanyahu, do Likud, muito menos Benny Gantz, do Azul e Branco, conseguiram formar governo. Nos EUA, por 23 votos a 17, a Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados aprovou as acusações por obstrução à Justiça e abuso de poder que fundamentam o processo de impeachment contra o presidente Donald Trump. Com a aprovação, o pedido de afastamento de Trump avança e há articulação para ser votado no plenário já na próxima semana. Adriano Garcia e Claudio Porto, cronistas do Projeto JC, apresentam mais uma edição do JC Internacional, que repercute ainda a posse e as primeiras medidas de Alberto Fernández na presidência da Argentina; as manifestações que seguem tomando as ruas da Colômbia; e a reação de pastores africanos da Igreja Universal na Angola.


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Redação

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